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O problema do Brasil é que tira-se tudo do trabalhador e distribui merrecas para mantê-los contentes. O salario merreca do governo vale menos de 20% do valor legal que está na constituição. O trabalhador tem que morar na favela e mandar o filho na escola para comer enquanto os empresários compram iates de 130 pés. Jatinhos executivo os trabalhadores vivem cada vez mais na miséria e não tem mais ninguém para lutar pelos direitos dos trabalhadores.
O que afinal é a sociedade? Para muitos é apenas um ente abstrato que arca com o custo e a responsabilidade de nos ajudar quando precisamos. Todavia, no mundo real, as coisas somente acontecem quando assumimos a responsabilidade para com nos mesmos, nossas famÃlias e outras pessoas. Não é a sociedade Brasileira que faz o bem durante essa crise, mas indivÃduos dotados de consciência polÃtica que lhes permite estabelecer qual é o seu verdadeiro papel e responsabilidade na melhoria do paÃs.
Dona Noca, seu Zé, que texto profundo, denso, lindo e humano, obrigado por tampar, de uma só vez, uns quatro dos inúmeros buracos que tenho no peito. E, particularmente à senhora, muitÃssimo obrigado por ser quem é: membro da elite mais selvagem, conduz-se como o reverso de seus pares. E fiquei muito feliz em ver que esta sua ética se refletiu na postura do Itaú em, na primeira hora pandêmica, fazer enorme doação ao público. Ser Setúbal, inversamente a ser Bolsonaro, é marco ético-civilizacional
Dona Neca, o errador automático do telefone desfigurou justamente seu nome, mas nem passo vergonha, porque seu texto tão lindo trouxe um cacófato dos bons. Ao falar da vitalidade cidadã, acabou criando aos ouvidos a expressão "marcodela". Lembrou-me foi o avesso da cidadania, defendido pelo Bozo e seus asseclas: dá vontade de mandá-los enfiar sua ética podre em sua "marcodela" adentro. Claro, num contexto tão cidadão como este, nunca o faria...
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