Opinião > Não, o capitalismo não pode ser antirracista Voltar
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O Artigo se equivoca no argumento principal. O capitalismo é inclusivo, pois necessita que todos sejam assalariados. Depois de seu advento, a escravidão formal se extinguiu. E nas regiões onde há trabalho análogo à escravidão, o capitalismo é pouco desenvolvido.
No Brasil, o Código Penal foi concebido antes da Constituição. Seu objetivo, garantir o controle social das "classes perigosas" - os ex-escravizados.
O que será a próxima Folha? Prof. João Paulo Netto com coluna no caderno de economia?
Nem jornal de grêmio estudantil aceita um texto dessa qualidade
Marx também foi filho de seu tempo. Terraplanismo histórico ou anacronismo sociológico?
Texto manco, repleto de princÃpios não argumentados. Cita Marx, mas se trata de uma peça expositiva antimarxiana e anti-hegeliana. Não explica uma obviedade histórica : que nossos conceitos atuais ligados ao antirracismo (racismo estrutural, necessidade de ações afirmativas, vidas negras importam, etc.) foram elaboradas numa sociedade atravessada por ideais e clichês liberais e universalistas vindos da modernidade individualista. Não se trata de louvar o que quer que seja, mas de pensar o real.
O racismo cientÃfico tem ligações (é verdade que não exclusivas) com o pensamento reacionário, eivado de antimodernidade e de antiliberalismo. Há também uma aversão à alteridade em sociedades ditas pré-modernas. Tudo isso para dizer que a ideologia abolicionista como a universalista antirracista está imbricada com as sociedades liberal-industrializadas, sociedades que deram origem também aos diversos socialismos. O texto ignora todas essas complexidades em prol duma história fantasiosa, irreal.
Nas sociedades pos-coloniais a violência torna-se um componente essencial, pois vincula-se a uma prática comum do passado colonial. A tortura e o medo se tornam uma forma de garantir a ordem social numa sociedade tão desigual. Os corpos flagelados no passado continuam a sofrer.
Nas crises do capitalismo esta questão aflora, sob porque nesses perÃodos a condição de privilegiado está em xeque, pois todos perdem. A disputa por mercado de trabalhos encaminha a sociedade para a radicalização. Isso acontece em todas as sociedades capitalistas. Em todas as sociedades capitalistas, inclusive as mais prósperas sempre há algum grupo social que passa por este processo de estigmatizacao. O racismo é um elemento central na dinâmica do capital.
Individualiza-se a "competência"! Aquele que escapa do "fracasso" a que todo grupo está destinado apenas confirma a regra, sendo uma exceção. A raça é o elemento determinante, não há como fugir ao fado definido por composição biológica. O racismo se radicaliza quando o grupo privilegiado se vê em risco, com perdas no mercado de trabalho.Se sentindo ameaçado os trabalhadores do grupo privilegiado passam a perseguir e buscar formas de impedir que o grupo margin,,alizado escape desta condição
Obrigado Wagner! Tua análise me ajuda a crescer.
Kkk... Marx e Engels eram notoriamente racistas e anti-semitas. É histórico que paises da Europa Oriental tem racismo muito mais arraigado do que os da Europa Ocidental. Vide a recente crise dos imigrantes na Europa e as maiores dificuldades dos imigrantes para adentrarem os paises socialistas do que os capitalistas. É um engano pensar que o socialismo é solidário. Ele é apenas uma forma ideológica diferente de dominação. E a sociedade dominante no socialismo também é branca e masculina.
No capitalismo, os setores margin'zalizados são aqueles que formam o exército industrial de mao de obra de reserva. Sua função é atuar para reduzir o valor da força de trabalho. Para justificar sua margina--lizaçã@ e não culpar o sistema por sua exclusão se responsabiliza o grupo submetido alegando sua incapacidade que pode ser racial, religiosa, etc. O racismo responde a esta necessidade do capitalismo, um discurso que garanta sua autopreservação.
No capitalismo, os setores marginalizados são aqueles que formam o exército industrial de mao de obra de reserva. Sua função é atuar para reduzir o valor da força de trabalho. Para justificar sua marginalização e não culpar o sistema por sua exclusão se responsabiliza o grupo submetido alegando sua incapacidade que pode ser racial, religiosa, etc. O racismo responde a esta necessidade do capitalismo, um discurso que garanta sua autopreservação.
Texto tolo. Preconceitos de raça, xenofobia, etc., não têm relação unÃvoca com a infraestrutura econômica, é o que tende a mostrar um estudo aprofundado da história humana, da literatura de séculos de escrita. O que ele chama de antirracismo surge, como ideologia (houve , claro, « antirracistas », « culturalistas », universalistas, em diferentes momentos da humanidade), paradoxalmente, juntamente com a revolução industrial e com o racismo cientifico. O antirracismo também é filho das Luzes.
Esse artigo é muito radical, no sentido de ir à raiz, o cerne da questão. Sou marxista e radical, e penso que só ir à raiz da questão e do problema é incompleto, pois ainda tem o caule, galhos, flores, folhas e frutos. Enfim, o problema do racismo é muito complexo, mas concordo com o articulista que na raiz está a mentalidade capitalista exploratória.
Parabéns pelo texto! O capitalismo é uma forma de dominação de uma classe sobre a natureza e sobre homens, mulheres e crianças. Combinado com a opressão de gênero e de raça, a exploração intensifica em uma ponta a miséria e na outra o acúmulo da riqueza.
O texto é muito lúcido. Só os cegos negarão. Capitalismo, injustiças... e racismo de mãos dadas seria melhor tÃtulo.
Inacreditavel ! Conseguiram trazer o racismo a Marx. A ultima frase é de um preciosismo e de uma incitação a revolução.
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