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  1. José Cardoso

    Talvez o importante seja o que as regras do jogo pressionam os diretores das companhias a fazer. No fundo as decisões não são deles, são dos milhares (ou milhões) de investidores em ações. Na medidas em que esses últimos levem em conta aspectos trabalhistas, ambientais ou de saúde pública das empresas, além dos resultados financeiros, as companhias agirão nesse sentido. Se estiverem apenas focados no seu patrimônio e renda ao aposentar, haverá diretores para satisfazê-los.

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  2. José de Paula

    Utopias ditas liberais de um lado. Utopias ditas progressistas (e outros "....istas") de outro lado. Até o momento são dois mundos que se ignoram, que não se suportam, que só vêem erros no outro. Cada qual se achando a perfeita solução para a humanidade, e, com a mesma convicção, acusando o outro de todos os males que afligem o planeta. Ótimo para vender livros, ganhar prêmios, fazer palestras, etc, etc. Enfim, mais do mesmo.

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  3. João Perles

    O mote do capitalismo sempre foi a "acumulação infinita" e seu processo histórico mostra que, salvo alguns pequenos instantes, sua caminhada segue sem interrupções, ainda que em sua trajetória tenha se valido de sistemas escravagistas. Isso não surpreende, visto constituir sua essência. O que causa perplexidade é o fato de que a parcela da população mundial majoritariamente mais pobre não consegue fazer com que o jogo democrático viabilize a existência de um Estado de contrato social justo.

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  4. Cloves Oliveira

    Essa discussão entre capitalismo de stakeholders (parte interessada) e capitalismo de acionistas é velha, mas quase sempre desvirtua o que o Milton Friedman disse. Ele nunca afirmou que os negócios deveriam buscar o lucro à revelia de qualquer restrição, moral ou ética. As companhias que desrespeitam a lei na busca do lucro não estão praticando o capitalismo de acionistas, mas estão praticando crimes. Friedman estava correto, pois mesmo quando companhias investem no social, o fazem pelo lucro.

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    1. Geison Neves

      E quando são as próprias corporações que criam as leis através de lobbies no parlamento? Aproveitam da fragilidade de democracias subdesenvolvidas e "impõem legalmente" leis e regras para benefício próprio em detrimento da população. Isto também é respeitar as leis, mas não deixa de ser inescrupuloso.

    2. Marcelo Magalhães

      Podem não ser ilegais, mas a Marfrig alegando praticar pecuária ecológica e a Vale afirmando que defende o meio ambiente são totalmente imorais. Todos sabemos que essas propagandas de longa duração ajudam a manter uma postura amigável dos noticiosos, portanto é crime. Mas o fazem com a anuência dos investidores e pelo lucro.