Luiz Felipe Pondé > Estudantes são como chimpanzés que ficam no centro de um zoológico Voltar
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Só acrescentaria uma coisa: professores também fazem marketing de si mesmos e contribuem com a coisa toda. Outro dia vi em um grupo de Whatsapp um professor vangloriar-se de que não precisava mais ter currÃculo, experiência e formação: ele tinha "a si mesmo" no Facebook.
Não tinha umas briguinhas aqui na coluna do Pondé? Acabou?
Sentiu falta, né meu filho?! É chato insistir nisso quando vc percebe que a pessoa nem leu o texto e fica só na base do bullying contra Pondé. É um tédio! As vezes o assunto proposto pelo Pondé é legal vc quer falar sobre o assunto para conhecer opiniões diferentes, mas o foco é ofender o Pondé e fazer seus leitores sentirem mal por gostar de ler o Pondé.
Muito blablabla noscomentarios.O individuo ttansfere a responsabilidade pela educ. dos filhos p a escola, o filho reclama de qlqr coisa os pais vao pedir a cabeca do professor na diretoria. Reclamam do sistema de ensino mas estao udando celular, criado e produzido por profissionais saidos dessas escolas, vaoa medicos, demandam trabalho de tecnico e enfermeiros e por ai vai.....muita frescura,filosofos atuais nao passam de grandes divulgadores das ideias.....dos outros hehehe
Não deixa de ser verdade, embora não seja toda a verdade.
A meu ver, a educação sempre foi voltada a atender o mercado. Tenho 64 anos e no meu tempo de primário e secundário, éramos obrigados a usar uniforme e se algum item não estivesse de acordo, não poderÃamos entrar na escola. Não se admitia atrasos, nem conversas durante as aulas. Se não decorássemos as matérias, não passarÃamos de ano. Nada mais em linha do que os requisitos da indústria e da burocracia da época.
Cont. ... mas, irÃamos precisar porque o governo planejou que filhos de pobres só estudariam até o ensino médio e que eles , os professores estavam esforçando para que isso não fosse nossa realidade. Alguns com muita dificuldade concluÃram a UFMG.
Vc está descrevendo a educação tecnicista da ditadura militar brasileira. Eu tive a sorte de estudar em escolas menos fiscalizadas pelo governo da época, onde apesar de ser obrigatório fazer a posição correta para ouvir o hino nacional todo santo dia ansteando a bandeira antes de subir para sala na entrada da escola, os professores diziam claramente que o conteúdo ensinado era o conteúdo que o governo não queria que soubessemos ,mas... cont.
Excelente!
Tenho a impressão de que o ensino superior, ao contrário do que fala o Pondé, não prepara os jovens para o mercado, e sim para a vida acadêmica. Abro exceção para a medicina e odontologia, que são de certa forma cursos técnicos profissionalizantes. Eu tinha um professor de fÃsica no primeiro ano de engenharia que profetizava que de toda a matemática, usarÃamos na vida profissional as 4 operações. Talvez muito de vez em quando uma raiz quadrada...
Eu concordo quanto à preparar para a vida acadêmica, mas minha sensação é de isso acontece em universidades públicas federais. Os cursos de graduação do cefetmg, por exemplo é voltado para a vida profissional. Penso isso porque existe todo um programa de acompanhamento de estágio que ajuda o aluno a identificar se é uma empresa boa para trabalhar entre outras coisas. Não conheço o ensino superior privado, então, fica difÃcil opinião.
Na verdade eu enxergo uma certa sincronia na educação familiar com a educação nas escolas. Ao mesmo tempo que criar filhos é enjaular, exatamente porque o mundo é cruel. A escola enjaula para o mercado de trabalho. Enquanto o ser humano negar conhecer pelo menos uma parte de si através psicanálise todo isso soará normal.
O inteligentonho-mor se superou desta vez, ao reiterar seu conservadorismo mofado e incipiente. Afinal, se a vida é dinâmica, o que dirÃamos da inteligência? Acho que não vale mais a pena, mesmo, nem tentar ler outra coluna desse articulista. Eu o considerava interessante sob certos aspectos, mas a coluna de hoje apenas revelou o que eu já pressentia: ele posa de sábio sobre coisas que não entende. Se eu fosse diretor de escola, jamais o teria como professor. Guru de gente desavisada.
Concordo. Está pra lá de esgotada toda essa falácia reacionária, que insiste em vaticinar como equivocado tudo aquilo que não cai em seu gosto. Aliás, claro que gosto todos o temos, mas esse de comparar estudantes chipanzes é de um reducionismo Ãmpar. Lamentável.
O Pondé falar em chimpanzés é um ato de coragem. Pois dizem que "Cogito, ergo sou".
E quem garante que os chimpanzés não "cogitam"?
Vendo por outra perspectiva, existe um paradoxo na educação. Por um lado investimos para despertar a consciência e o pensamento crÃtico nas pessoas, as quais depois de educadas, sejam capazes de examinar a sociedade que os educou. Todavia, a sociedade não gosta de ser examinada e tão pouco ter os seus valores e crenças questionados. Pelo contrário, a sociedade se esforça para calar aqueles que a questionam. Quando a sociedade consegue calar de vez os seus questionadores, ela definha.
"Sociedade" é um ente ABSTRATO. O que tem existência concreta é um amontoado de seres individuais, cada qual "puxando a brasa pra sua sardinha"...
A tal sociedade virou uma corporação opressora? Existem muitas variações: seja de origem ou de condições. Essa coisa ideológica de subimissão e vocação para ser rebanho é fraqueza de mentalidade.
Boa análise L. F. Pondé. Infelizmente a educação a muito tempo virou mercadoria. Tudo é efêmero, inclusive o ser humano. As pessoas são compulsóriamente descartadas pelo mercado de trabalho. Muitos que defendem este universo de mudanças só perceberão que serão descartados quando chegar aos 40 anos. E no lugar dele contratarem um desses chimpanzés. Lamentável
'O mundo é uma prisão a céu aberto para quem não deseja ser um empreendedor de si mesmo.' Muito verdadeiro.
Muito bom Pondé... Pondé é uma ilha de inteligência cercada por um mar de mediocridade "cópia e cola " quase unânime dos colunistas da folha.
Triste este texto, muito triste, seja pelos acertos em relação à crÃtica sobre a mercantilização do ensino, como pelo uso de uma metáfora de péssimo gosto.
Foi exatamente o que pensei, Altamir.
Altamir,... eu concordo.
Também acho a metáfora de péssimo gosto: os chimpanzés pode ter ficado ofendidos...
O alfarrábio das m4en4tira4s e ilusões é apenas para estudantes que como foi o Luiz , que ainda não criou um insight que desmitifica o passado por não saber que não existe qualquer futuro já que não existe medida de tempo em escala real. Apenas faz comparação do paradoxo do c4ã4o que corre atrás do próprio rabo. Confabular sobre onde o ponto referencial que possa ser observado através de seu umbigo como o centro do Universo é muito mais cruel do que a decadência s4en4i4l que estar por vir.
metáfora de péssimo gosto!
Heráclito ao falar no devir, que tudo está em constante mudança usa o empirismo, no conhecimento captado pelos sentidos, e nisto ele está correto. Mas há também o conhecimento racional em que há métodos, lógicas e deduções, etc.. que pouco mudam ao longo do tempo. Pondé mistura alhos com bugalhos e se parece com o chimpanzé. Pondé é o marketing educacional personificado e quer transformar a educação em propaganda, não passarão.
Muito interessante . Como conviver com um mundo que olha a "imagem" e se enxerga como uma realidade concreta em um mundo "virtual" e passageiro . A dificuldade constante do Ser em um mundo onde se É apenas um "desejo".
Vou fazer outra analogia. O universo da cultura e conhecimento é como o oceano, o qual Pondé observa da piscina infantil de seu condomÃnio à beira mar. Em seus pequenos e medrosos mergulhos, ele acredita ter a sensação do que seja mergulhar no mar. Nesse texto ele lança uma ideia que faz sentido, do marketing na Educação, mas logo se destrai brincando com suas boias e patinhos de borracha, dizendo que sim, está desbravando o oceano, sem sentir o gosto do sal e as s do sistema econômico qudefende
Mas isso não acontece com todos? Existe alguém diferente, alguém que realmente tenha certeza de que esteja no mar? Seu comentário, por exemplo, não é exatamente isso, sobretudo quando você acredita mergulhar no oceano da vida do escritor que você critica?
Quanta pretensão é essa de pensar estar sobre a pele do Pondé (outro)? Quem ousa dizer que outro acredita ter a sensação de algo sem que isso saia da boca do outro ? Muito filosófico,viu! É mais fácil assumir o lugar do outro do que assumir o que pensa do outro? Essa não é a estratégia do processo de bullying?
Brilhante Anderson, Pondé teve uma educação fracassada, e quer generalizar sua experiência a todos os outros alunos, troca o conteúdo pela forma e vice versa e confunde empirismo com racionalidade.
kkkkkkkkkkkkkk
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