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  1. ALVARO PEREIRA DO NASCIMENTO

    A objetividade científica exige neutralidade. Percebi, nos comentários, a existência de um método corriqueiro entre os "opinantes": o problema está no negro (é ele quem rouba, não estuda, envolve-se em atividades clandestinas e ferem a lei). Ora, assumam o racismo que vcs carregam em si mesmos, a falta de compromisso em salvar vidas negras como demonstra o belo artigo de Ana Cristina Rosa. Rebeca (7anos), Emily (4), Edson (20) e Johrdan (17) foram assassinados no RJ e estão nas estatísticas.

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  2. romulo paiva

    O Brasil é o país mais miscigenado do mundo. Exceto raras excessões, não existe racismo, existe sim uma péssima qualidade da educação pública, além da cultura de não valorizar a educação. Esta agenda de cotas faz com que o complexo seja incentivado evitando atacar a real causa da não ascenção social.

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  3. NELSON BEZERRA BARBOSA NELSON BARBOSA

    Esse argumento de que pretos morrem mais porque cometem mais crimes é de uma estupidez racista quase infinita. Ela não responde a seguinte pergunta, por que osso acontece? Não falam de mais de 300 anos de escravidão e das sequelas de uma "abolição" literalmente para inglês ver. São os mesmos que reclamam do sistema de cotas, por não entender o genocídio que essa população sofreu. Por fim, não colocam em suas estatísticas os crimes de colarinho branco, de gente branca, que mata no atacado.

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    1. MARCOS BENASSI

      Nelson, se você visse a sua vizinhança acima e abaixo, não dormia essa noite. Jesus da Goiabeira que te proteja, Nelson...

  4. Geraldo Junior

    Não existe racismo estrutural no Brasil, não há uma lei, uma instituição, um partido político e nada contra os negros. O fato de mais negros morrerem de forma violenta é porque eles se envolvem mais em crimes. E puxam para baixo as estatísticas de violência fortemente. Essa é a dura realidade.

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    1. NELSON BEZERRA BARBOSA NELSON BARBOSA

      É mesmo??? E os crimes de colarinho branco, cometidos por gente branca, não conta?. São crimes "leves" para você" ?. Eles matam no atacado, e quase nunca são punidos.

  5. Chang Up Jung

    Da mesma forma como apurar e divulgar notícias é tarefa dos jornalistas pagos, a segurança pública é ramo dos respectivos especialistas. Vai querer que as autoridade se alinhem a seu pensamento, colunista? Tô fora!

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    1. MARCOS BENASSI

      Basta que as "otoridade" pensem, Chang, em qualquer direção, mas pensem. Ah, que respeitem a lei; e quando não o fizerem, sejam punidas.

  6. MARCOS BENASSI

    Dona Ana, pelo que percebo, a maior tarefa é trabalhar a percepção de existência do racismo. Como o colega Paulo, abaixo, gente que tem miolos continua crendo que uma inerente tendência do preto à criminalidade é a galinha e, seu encarceramento e/ou posição de vítima da violência, é o ovo. Ao rés-do-chão, discutir análises de variância e covariância, capazes de isolar, da cor da pele, uma série de elementos e extrair causalidades, é ingrato. Há muito ainda que se fazer, não? Boa sorte e bom trab

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  7. Paulo César de Oliveira

    A autora se esqueceu de dizer que as taxas de criminalidade para negros sao maiores do que para a população em geral. Segundo o verbete “Race and Crime in the United States”, na Wikipédia em inglês, a taxa de homicídios per capita cometidos por negros eh seis vezes maior que para brancos. No caso de roubos per capita, as diferencas são ainda maiores.

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    1. Peter Janos Wechsler

      Você tem razão, Marcos. Escrevi que a analogia era fajuta. Não me ocorre outra.

    2. MARCOS BENASSI

      Correndo o risco de poluir o espaço aqui, e já poluindo, acredito que não seja particularmente boa amostra para inferir nada. O continente africano, invadido por ingleses, franceses, portugueses, holandeses e belgas (faltou algum ladrão aí?) herdou mazelas administrativas e políticas. Quando, por alguma circunstância, formaram-se governos locais, no mais, militarizados, os herdeiros do trono contavam com a benção branca. Mudou a cor, permaneceu o odor. De falcatrua de conquistador.

    3. Peter Janos Wechsler

      Marcos. Não sei se há no Brasil bastantes negros em posição de poder para montar uma estatística. Fazendo-se uma analogia fajuta com países africanos, eu chutaria que os negros se comportariam (ou se comportam) exatamente como os brancos.

    4. MARCOS BENASSI

      Peter, com licença, pergunta boa, deu coceira. A gente teria que dar uma olhada na literatura, né? Nas análises dos crimes comuns há grandes massas de dados, e dá pra usar bons testes - e as questões relacionadas tem relevância social muito grande. Mas a sua advocacia do diabo põe uma questão que é menos comum, populações menores, com menor influência direta na vida das pessoas. Seria muito interessante comparar pretos e brancos em situação de poder. Dona Ana, ajuda a gente!! ;-)

    5. José Bernardo

      Prezado Marcos, de minha parte agradeço pelo pitaco, e pela fina ironia...

    6. Peter Janos Wechsler

      Perfeito. Por que não mostrar o outro lado da estatística? O percentual de crimes cometidos por grupos raciais e, naturalmente, tentar explicar até que ponto o racismo vigente induz à criminalidade. Se considerarmos os crimes não violentos, não apenas os homicídios, tipo colarinho branco, igualmente ou mais graves, como fica a estatística?

    7. MARCOS BENASSI

      Meus caros, peço licença para dar um pitaco, me corrijam se necessário. Não, José, não há proposta de solução, o Paulo constata a diferença. Quem propõe solução, compartilhando parte da perspectiva do Paulo, é o Herculano: como ele faz uma atribuição ao fator econômico, ele crê que equalizar economicamente as populações branca e preta resolverá a questão. Subjacentemente, entende que isso será feito no sistema capitalista convencional, regulado por mercado, com mínima presença de estado.

    8. José Bernardo

      Se um artigo menciona, ainda que remotamente, a questão do racismo e já se tem a certeza de encontrar seu comentário, em cruzada obstinada baseada em dados "científicos". O que o sr. propõe para resolver o problema? Eugenia?