Ruy Castro > 'Mank' explica 'Kane' Voltar
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"Mank", para falar de uma obra-prima, merecia um roteiro melhor e um diretor também.
Excelente crônica, como de costume.
Vale os confetes jogados no Orson, mas outros merecem, além dos confetes, também serpentinas. Para ficar só em sete: Wilder, Ford, Felini, Bergman, Allen, Kurosawa e Godard.
Pode acrescentar William Wyler e tirar Godard dessas ilustres e geniais companhias.
Todos esses, Nacib, mais o grande Luchino Visconti e tbm Bernardo Bertolucci. .../Claudia F.
Passo para oito. Faltou o Hitchcock.
Orson Welles foi amigo e admirador do Brasil. Frequentou muito o Rio e adorava o carnaval carioca. Uma pessoa sensÃvel, com espÃrito democrático. De fato, Cidadão Kane e Serguei Eisenstein, com o seu Encouraçado Potenkin, revolucionaram a linguagem cinematográfica. Orson Welles foi realmente um cara diferenciado e amigo de Samuel Weiner. Uma outra pessoa que amava o Rio e seu carnaval foi o genial fÃsico americano, Richard Feymann.
Ótima a crônica desta segunda feira! Assisti ontem o Mank na Netflix. Ainda bem pois pude saborear a coluna de hoje com mais gosto ainda.
Me too!!
O filme "Mank" de David Fincher é uma hipótese plausÃvel sobre "Kane". É um bom filme na Netflix, junto com "Era uma vez um sonho". Lança dúvidas sobre o mito Orson Wells que em 1938 causou pânico com uma transmissão de radio da "Guerra dos Mundos" de H. Wells, uma suposta invasão de marcianos. "Mank" apresenta uma interpretação cômica para "Rosebud", palavra enigmática que abre "Kane" e a relaciona a atriz Marion Davis. Na infância, há zilhões de anos, passei dias tentando decifrar "Rosebud".
Minha dúvida, caro Ruy, é sobre o Teorema das Tr.olh.as Sucessivas: blá blá blá, tem cem anos de perdão, é banalidade ontogenética, quase que já nascemos sabendo - quando crescem, alguns praticam e acreditam na própria redenção. Enfim, a pergunta é: tanto Mank como Wells, l.ad rões sucessivos, podem ser perdoados? E o Hearst, que rendeu a história, por ser o la.d-rão original, fica com toda a culpa? Estamos em tempos de dúvidas éticas, é boa hora para estas charadas... ;-)
Vou ver o Mank na Netflix. Aposto todas as minhas fichas de que Vertigo (Um corpo que cai, no Brasil) está entre os dez filmes de estimação do Ruy.
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