Como deve ser a fila da vacina? A "boa" fila deve ser o que é "louvável". Mas parece haver aí uma circularidade. Hare diz que "boa" o adjetivo geral de "louvável". Uma coisa satisfaz certos requisitos que um não especifica explicitamente mas ao mesmo tempo endossa aqueles requisitos quaisquer que eles sejam; expressando e não afirmando o apoio de um para eles. Ser louvável assim é do ponto de vista do falante e uma coisa egocêntrica. A "boa" fila é uma coisa subjetiva.

A prioridade é absoluta para os profissionais de saúde, idosos e vulneráveis, em todo o mundo. Não é fila, é cronograma de vacinação. Complicação desnecessária.

Em qualquer lista, os primeiros tem que ser, obrigatoriamente, o pessoal da saúde que se expõe por força do trabalho e porque se tornam agentes transmissores! Pensei que não houvesse dúvida sobre isto!

A prioridade deve ser acima de qualquer coisa para os mais vulneráveis sujeitos a se contaminarem involuntariamente, ao contrário de muitos outros que sabem dos riscos. mas preferem apenas viver e curtir o momento e o resto que se dane.Desta forma, ao se contaminarem porque assim desejaram por não se importarem com isso, não contaminarão os vulneráveis que vivem sob o mesmo teto que eles

Concordo que a prioridade das vacinações devam contemplar os idosos e funcionários da saúde. Porém uma segunda fase deva sim atingir as pessoas da faixa etária de 20 a 50 anos que representam cerca de 70% da força de trabalho no país , se expõem diariamente e colocam em risco seus parentes em casa.

A interface entre a epidemiologia e ética traz o problema do significado do certo ou como Moore coloca do "bom". A boa conduta para os epidemiogogistas é a vacinação. Para os éticos o que seria a "boa" conduta? Peter Geach diz que Moore errou ao atribuir ao adjetivo "bom" um valor atributivo. Ele tem um valor predicativo. Assim a ética absoluta que daria uma resposta irrefutável a essa questão não é encontrada em nenhum lugar. O sentido de "boa" conduta precisa ser definido por uma pragmática

Comentaristas da FSP, procurem se informar em outros veículos de comunicação! Vocês estão olhando a realidade sob um mesmo prisma! Abram a mente para outros pontos de vista! Os comentários são sempre os mesmos, seguindo uma visão ideológica.

A minha ética diz que a vacina deve ser destinada prioritariamente aos idosos e profissionais da saúde, pois são os que mais sofrem com a doença, os primeiros por serem os atingidos gravemente e os segundos por ficarem sobrecarregados, grosso modo. Devemos direcionar nossos esforços para onde está a maior carga de sofrimento.

Quem tem entre 18 e 59 anos de idade, está simplesmente fora do plano de vacilação. Justamente os que mais circulam e cujas taxas de óbitos e transmissividade estão mais elevadas. Vacina para 100% da população, é o mínimo que se espera.

A epidemiologia, matemática e a ética trazem problemas sobre o significado do certo e errado. Rogério Cerqueira Leite, do conselho da Folha, já se queixou da matemática na física: funções de distribuição que os físicos usavam e que eram proibidas pelos matemáticos. Boyle e Locke defenderam a subjetivação das cores. A objetivação do certo e do errado ainda não foi feita, apesar dos esforços de éticas universais, princípios utilitários e que tais. O pensamento moral comum ainda não foi teorizado.

a primeira fase de vacinação no Estado de SP começará dia 08/02 com os mais idosos. dia 1º/03 será a segunda dose. as outras faixas etárias ainda não estão definidas.

Brasil: sem Programa de Vacinação, sem vacinas, sem insumos , praticamente sem Ministro da Saúde e com todos querendo a imunização salvadora. .../Claudia F.

Excelente questão, tenderia a buscar a imunização coletiva. O problema é a insuficiência de um modelo matemático de como construir um atalho para ela. A priorização do público com maiores inter-relações sociais ao menos não pode ser exclusiva. Menos infectados com carga viral elevada também pode ser um fator de redução de contágio. Vacinar as pessoas com maiores riscos pode ser um acerto para as duas alternativas da questão colocada.

Antes de definir quem será vacinado primeiro precisaria ter um programa nacional sério e completo e uma Anvisa livre de recalques geopolíticos. Precisaria ter um ministro da Saúde competente (possivelmente um médico) e, sobretudo, começar a comprar seringas e agulhas. Nem isso ainda temos.

Será que as hierarquias que vigem desde tempos imemoriais vão ceder a critérios éticos? É improvável que se dê um jeito de introduzir o 'mercado' como 'deus ex machina', como fator de legitimação da desnivelação, ja que se tornou dominante em nossa visão de mundo a ideia de que o mercado é insuperável também na distribuição de bens coletivos ? O sistema público de transplante de órgãos tem resistido bravamente, mas é mais restrito.

Nessa estúpida Guerra da Mídia contra o Presidente, é omitida até hoje a verdadeira Função da Imprensa que é de informar corretamente sobre fatos reais, não presunçosos, fazer Campanhas de esclarecimento a população, se isso fosse feito todos nós saberíamos como nos posicionar sobre qualquer atividade, todavia, não é isso que a Mídia Ativista faz. Agora, chegou a hora da Verdade e nem essa Mídia Ativista sabe qual é.

"...a melhor forma de proteger essa população pode ser imunizando não o indivíduo diretamente, mas as pessoas que se relacionam com ele." Isso não faz sentido, eu penso, pois é bem mais difícil, e sempre pode aparecer alguém de surpresa... André

Uns dias atrás "brinquei" que em algum momento iriam dizer que vacinar idosos com pé na cova seria desperdício, que iriam começar pela milícia e guarda pretoriana, que precisam estar imunes para descer a borracha no povo perebento...

Matemática é exata, os modelos matemáticos são aproximações assim como são as medições. Exagero dizer q a epidemiologia é calcada em matemática, só pq seus efeitos podem ser medidos por ela. Na vida real certo ou errado ñ existe nem zero e um, tudo aproximação - Eu ñ pretendo tomar vacina Covid por falta de confiança ns diversos agentes, e 22%, pelo menos, estão comigo, no Eua 40%. Ñ ha definitiva/e errado, e Bnaro está mais perto do certo Mas a brincadeira epidemiológica é interessante.

É mesmo complicado. Vacinar os idosos tem sentido porque uma parte do motivo das aulas estarem suspensas por exemplo é o perigo das crianças trazerem o vírus para casa. Mas por outro lado os que estão em idade de trabalhar são mais produtivos, e a probabilidade dos idosos morrerem de outras causas é maior.

Hélio, vamos fazer um bolão, bem no estilo BozofamilyBet no boteco, umbigão de fora e arma na mesa? Aposto que a fila vai ser indiana, tamanho transamazônico, naquele velho modelo de castas: primeiro, os sacerdotes (mas somente Aqueles sacerdotes); depois, os milicos e o funcionalismo, que são quase a mesma coisa.Vai seguindo e, ao fim, interminável, os dalits, a patuleia tosca,feia e miserável. Uma coisa será boa:ao perderem o fim da fila de vista,quem sabe sacam que a Terra é redonda? Vai que?