Opinião > País esgotado Voltar
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Retrato desolador. Lendo o livro sobre o começo do fascismo na Itália, nos anos 20 do século passado (Antonio Scurati), tudo ficou claro. A História se repete. Sempre. Quando acuados, a classe média, a burguesia urbana, a "aristocracia" rural, os altos escalões militares, o empresariado e a grande mÃdia se unem. Sempre. Se não tem votos suficientes apelam para as milÃcias, para o homem forte, para um milico ou um ex-milico. Vale tudo. Sempre.
Simplesmente esplêndido!!!
O grande paÃs que emergiu na década de 50 ficou apenas no retrovisor da história. Sem dúvida, como sociedade não saimos do atraso, até regredimos.
O "esgotamento" do Brasil, se existe, é momentâneo, como o do resto do mundo. O epÃteto de "pais esgotado" não faz justiça a todos nós, brasileiros, que trabalhamos, somos criativos e, apesar de todas as adversidades, vamos seguindo adiante. Essa caracterização de "paÃs esgotado" nos induz ao derrotismo, à indiferença, e a ficarmos cegos para as oportunidades que temos em termos de povo, recursos naturais, cultura e outras riquezas nossas e, ai sim, ficarmos paralisados e sem iniciativa. .
Poliana moça.
Análise preciosa. Grande Chico! Viva Antonio Cândido. Temos (e tivemos) cidadãos pensantes. Vamos sair do esgotamento e do esgoto. Que a mÃdia também ajude, com informações necessárias, senão...
Colegas leitores, perdoem a mim pela repetição. Mas, por favor, não perdoem a editoria e a chefia desta Folha, que se fazem moucos e mudos em relação a esse sistema ridÃculo de censura. Sodam-fe,eles. RidÃculo porque as palavras são o negócio desta empresa, e temos que, esquivando-se dos guardas nas seteiras, intuir quais e deformar palavras inocentes para que nossas mensagens sigam. Enquanto isso, baralho, qualquer herda evidentemente suja vai sendo desfigurada e, Justa que Latiu, passa batido.
Seu Tiago, passada a poesia, a crueza na realidade sócio-polÃtica: seu sobrenome, contraste cru com seu homônimo Amparo, ambos de afiada crÃtica, também me trouxe cá. Paramos no tempo, de fato, proto-modernizamo-nos de repente; mais, a pequena parcela cro-magnon do dna se expressou como totalidade, tornamos novamente ao proto-sapiens.Em 2013/14, morei e trabalhei fora:havia ainda resquÃcios do sonho do milênio, vários colegas europeus, sofridos por 2008, tinham-me inveja.Infelizmente, não mais.
Caro Tiago, fui atraÃdo pelo tÃtulo direto deste artigo. O Chico, graças a Deus, tem aquela vozinha mais ou menos; ele é que nem a bailarina que inventou no grande circo mÃstico, quase que nem pereba tem. Deixa-nos a olhar, daqui debaixo, para aqueles grandes olhos azuis, iluminados. A Marieta é sabida que só ela: meia vida com o Chico, o final com Aderbal. Ela podia ser teste de admissão celestial expressa - és digno de Marieta? Vai que vai, entra. (Força, Aderbal, fica. E bem, és precioso)
O comentador brindou com louvor a qualidade do texto. Parabéns!
A gente fantasiou que o caminho do PT era o certo e que de algum modo automaticamente aquilo daria certo, mesmo com 60 mil assassinatos. Agora se não descarrilhanos o trilho vai virar um montoado desorganizado de faminto. A gente vive hoje como adicto: tem que matar o cão dia.
Ótimo artigo primo Ferro .
Caro Jackson, não sou uma pessoa invejosa por princÃpio, e me apraz ver o progresso alheio. Entretanto, me pergunto: Será que o colega Jackson entendeu o artigo? Está mesmo elogiando a sensibilidade e a fineza intelectual? Será que sabe de algo que eu não sei, desvendou alguma entrelinha maligna do primo Ferro? In dubio pro reo: bem-vindo seja, compadre. Ou mesmo sem padre.
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