Luciano Melo > O intrigante olfato e as consequências de sua perda na Covid-19 Voltar

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  1. maria nascimento

    A anosmia é uma deficiência subestimada e imperceptível e com isso sofremos um bocado pois parecemos pessoas normais, sem necessidades especiais. A cerca de 40 anos fui atropelada de bike, fraturei o crânio e perdi olfato. Não sei se era pela idade (18 anos) mas a minha vontade de viver prevaleceu sobre a anosmia. Como ninguém deu importância, nem minha família, meu cérebro foi se adequando e somente hoje na maturidade consigo entender minha deficiência e suas consequências na minha personalidad

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  2. PAULO Andrade

    Vinte anos atrás, advoguei para um engenheiro que, em razão de uma queda, teve rompimento dos nervos do olfato, perdendo-o (e também o apetite, a libido), necessitando no trabalho a companhia permanente de um ajudante (soldava microcomponentes e precisava sentir o cheiro na fase de testes, evitando a queima). Qualidade de vida zero!

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  3. GABRIEL ZORELLO LAPORTA

    O olfato humano evoluiu junto com os outros sentidos e nos oferece capacidade de percepção do mundo exterior para além da visão. Pessoas sem olfato - perdido por acidente - perdem o prazer de viver e podem ficar mais agressivas. Igualmente intrigante é a perda de olfato durante a infecção por sars-2. E, ainda que não seja o sintoma mais grave da infecção, a probabilidade de não-reversão da perda adiciona maior complexidade ao problema da pandemia.

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