Alvaro Costa e Silva > Novos e eternos párias Voltar
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Numa imaginária utopia feérica, esses párias teriam precedência na lista formal (não na 'informal', que sempre haverá) dos primeiros a serem imunizados. Mas as grandes nflexões históricas, como a Revolução Francesa, parece que dependem mais de 'correlações de força' - além é claro de um módico de senso coletivo de injúrias, iniquidades e corretivos.
Mmmm, adorei seu esclarecimento. No caso especÃfico de Nossa Bozolência, ao invés do método Disney, muito me agradaria o "Comichão e Coçadinha (itchy and scratchy)" dos Simpsons. Um 'cadinho mais ásperos que o Walt.
Uma vez Walt Disney explicou que os desenhos animados, em que personagens achatados por atropelamento se reconstituem e saem andando, são baseadas no engenho ficcional do 'impossÃvel plausÃvel'. As hipóteses que o sr. Toledo Benassi imagina, num ambiente distópico como o nosso, até que são plausÃveis - mas ainda são impossÃveis.
Adorei o "módico senso coletivo"... ;-) Se for "fúria da choldra", correlacionada positivamente com troncos sem cabeça, cê acha que vale?
Dia desses, Seu Ãlvaro, fui irônico ao responder à pergunta de seu colega Hélio sobre a fila da vacina: afirmei que ela seria indiana, sacerdotes e milicos à frente e, ao fim - de proporções cósmicas - a linha de dalits, intocáveis. Não refleti sobre o alcance do meu sarcasmo - para se imunizar, o miserável deverá sobreviver à fila. Está certÃssima a pletora de igrejas por aÃ, já estamos em pleno inferno e quem não sai de avião tem que arrumar uma fresta ao rés-do-chão...
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