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Ayer Campos
Numa imaginária utopia feérica, esses párias teriam precedência na lista formal (não na 'informal', que sempre haverá) dos primeiros a serem imunizados. Mas as grandes nflexões históricas, como a Revolução Francesa, parece que dependem mais de 'correlações de força' - além é claro de um módico de senso coletivo de injúrias, iniquidades e corretivos.
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Marcos de Toledo Benassi
Mmmm, adorei seu esclarecimento. No caso específico de Nossa Bozolência, ao invés do método Disney, muito me agradaria o "Comichão e Coçadinha (itchy and scratchy)" dos Simpsons. Um 'cadinho mais ásperos que o Walt.
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Ayer Campos
Uma vez Walt Disney explicou que os desenhos animados, em que personagens achatados por atropelamento se reconstituem e saem andando, são baseadas no engenho ficcional do 'impossível plausível'. As hipóteses que o sr. Toledo Benassi imagina, num ambiente distópico como o nosso, até que são plausíveis - mas ainda são impossíveis.
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Marcos de Toledo Benassi
Adorei o "módico senso coletivo"... ;-) Se for "fúria da choldra", correlacionada positivamente com troncos sem cabeça, cê acha que vale?
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MARCOS BENASSI
Dia desses, Seu Álvaro, fui irônico ao responder à pergunta de seu colega Hélio sobre a fila da vacina: afirmei que ela seria indiana, sacerdotes e milicos à frente e, ao fim - de proporções cósmicas - a linha de dalits, intocáveis. Não refleti sobre o alcance do meu sarcasmo - para se imunizar, o miserável deverá sobreviver à fila. Está certíssima a pletora de igrejas por aí, já estamos em pleno inferno e quem não sai de avião tem que arrumar uma fresta ao rés-do-chão...
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