Joel Pinheiro da Fonseca > É o fim da década, mas a instabilidade está só começando Voltar

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  1. Said Ahmed

    A OTAN não é o que parece ser. Diz ter um fim defensivo mas já tem vários antecedentes ofensivos (Iugoslávia, Líbia, etc). Quando um país entra para o pacto, torna-se alvo. Numa eventual guerra que envolva um dos membros, o bloco torna-se uma coisa só, e todos são alvos. Se houver uma disputa entre Polônia ou Lituânia em relação a Kaliningrado ou outra fronteira russa qualquer, a Rússia seria atacada e poderá responder atacando qualquer um, inclusive Alemanha, França ou Reino Unido. Há outros...

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    1. Said Ahmed

      E quanto aos EUA? Quantos países eles já invadiram? Me lembro de Granada, Panamá, Filipinas (lá no começo do século XX), Iraque (com base em mentiras já confessadas e amplamente conhecidas), Síria, Líbia... A Rússia tem no histórico tantas quantas, o que difere um do outro? Qual a divisa moral para condenar um e exaltar o outro? Creio que o autor confunde as coisas: quando dois meliantes brigam, eu torço pela queda dos dois.

    2. Said Ahmed

      ...problemas com a OTAN. Um deles é a instrumentação da OTAN pelos EUA em sua política externa. Isso subordina os demais aos EUA, anulando em partes suas independência e soberania, sobretudo dos membros mais pobres. Onde fica o discurso de mundo livre nesta situação? Comer na mão do Tio Sam é ser livre? Outro problema é o histórico de alguns membros. Por exemplo, se houver guerra entre Hungria e Romênia (membros novos), quem intercede a favor de quem?

  2. Said Ahmed

    ... autor eu defendo um outro tipo de democracia. Uma democracia onde o cidadão e as instituições sejam livres, com direitos e deveres balanceados. Isso não é suficiente, é necessário que o estado evide todos os esforços para atenuar a desigualdade e reduzi-la a níveis mínimos e aceitáveis, a ponto que que não incomode a consciência de tantos. Esta questão da desigualdade vai muito além da mera desigualdade de renda entre cidadãos, há desigualdade na representação política, nas relações de ...

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    1. Said Ahmed

      ... entendeu quem é cego ou tolo. O trumpismo continua aceso e ardente, e pode voltar na figura do próprio Trump, ou na figura de Ted Cruz Credo ou algum outro discípulo carismático. Muitos países europeus possuem seus trump-equivalentes na disputa por votos, podendo a configuração atual das democracias ocidentais mudar para muito pior do que já está. Basta continuar com as velhas teses de sempre para que o caminho da perdição se consume, a menos que o capitalismo passe por reformas profundas.

    2. Said Ahmed

      ... trabalho, nas relações de consumo, nos serviços públicos, enfim, há muita desigualdade em todas as direções. E sobretudo, há muita desigualdade entre as nações, o que faz que as democracias ocidentais sofram ameaças tanto de dentro quanto de fora. As crises pelas quais as democracias ocidentais tem passado nos últimos quinze anos não deixam dúvidas de que estamos trilhando o mesmo caminho que desemboca em autocracias como a russa, a húngar ou a turca. Trump foi um sinal bem claro, só não ...

  3. fabio mariano

    Difícil entender pq um filósofo não traz nenhuma luz sobre a problemática das redes. Talvez pense q tudo se resolva automaticamente, típica ideia de liberais incaltos, sobre as forças do mercado...

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  4. Luiz Paulo Santana

    Não existe tecnologia do bem ou do mal. A tecnologia em si é conhecimento. Que pode gerar, aí, sim, a bomba de nêutrons, ou o celular e suas redes. Bons e maus somos nós, pelo que fazemos com a tecnologia de que dispomos.

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  5. Nilton Silva

    Perfeita análise. Alguém disse que o problema hoje é que as pessoas inteligentes estão cheias de dúvidas e os idiotas, cheios de certezas.

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  6. Claudio Belodi

    Duro é aguentar Você mais uma década.

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  7. JOSE NIVALDO HINCKEL

    Que tal trocar "os bons" por "os pluralistas"?

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  8. eli moura

    Mentes foram formatadas pela mídia social e narrativas, com prejuízo de fatos e dados. É fácil ver repórteres criando narrativas, dizendo os objetivos políticos deste o aquele, sem que isto seja manifestação dos próprios. Como arejar as mentes, estimular pessoas a desenvolver raciocínios críticos e recusar msgs de desconstrução? Mas a quem interessaria um questionamento de seu poder político e da mídia? Ainda assim isto vai acontecer, é uma questão de poucos tempo.

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  9. Richard Lins

    Com todo respeito ao mestre, culpar os portadores das notícias, os meios, pelo teor das mesmas não é um tanto errado? As redes sociais potencializaram uma explosão de ideias que foram recusadas exatamente pelas "instituições". Assim como o cristianismo foi a ideologia que acabou com o Império Romano e o iluminismo encerrou a Idade Média, as novas ideias trouxeram esperanças que não se realizaram completamente. Muito porque da ingenuidade dos participantes como também da postura intransigente.

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    1. Richard Lins

      Continuando, postura intransigente de setores sociais, alguns até que teriam muito a ganhar com a mudança.

  10. MARCOS BENASSI

    Começou com a Primavera dos árabes, termina com o Inverno dos Ogros. Constatação e não pessimismo, né, seu Joel? A hecatombe é uma possibilidade; nosso hecatombo local, rigorosamente um mega tombo, verifica-se na economia, na ética, nos costumes apalpativos, na figura presidencial, a presidir os rituais satânicos e semvergonhistas da chamada política Planaltina. É macumba de dar meda. Nem precisa de foto kirlian pra sacar a aura tenebrae: deve ter sido um café interministerial que sugou Macapá.

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