Joel Pinheiro da Fonseca > É o fim da década, mas a instabilidade está só começando Voltar
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A OTAN não é o que parece ser. Diz ter um fim defensivo mas já tem vários antecedentes ofensivos (Iugoslávia, LÃbia, etc). Quando um paÃs entra para o pacto, torna-se alvo. Numa eventual guerra que envolva um dos membros, o bloco torna-se uma coisa só, e todos são alvos. Se houver uma disputa entre Polônia ou Lituânia em relação a Kaliningrado ou outra fronteira russa qualquer, a Rússia seria atacada e poderá responder atacando qualquer um, inclusive Alemanha, França ou Reino Unido. Há outros...
E quanto aos EUA? Quantos paÃses eles já invadiram? Me lembro de Granada, Panamá, Filipinas (lá no começo do século XX), Iraque (com base em mentiras já confessadas e amplamente conhecidas), SÃria, LÃbia... A Rússia tem no histórico tantas quantas, o que difere um do outro? Qual a divisa moral para condenar um e exaltar o outro? Creio que o autor confunde as coisas: quando dois meliantes brigam, eu torço pela queda dos dois.
...problemas com a OTAN. Um deles é a instrumentação da OTAN pelos EUA em sua polÃtica externa. Isso subordina os demais aos EUA, anulando em partes suas independência e soberania, sobretudo dos membros mais pobres. Onde fica o discurso de mundo livre nesta situação? Comer na mão do Tio Sam é ser livre? Outro problema é o histórico de alguns membros. Por exemplo, se houver guerra entre Hungria e Romênia (membros novos), quem intercede a favor de quem?
... autor eu defendo um outro tipo de democracia. Uma democracia onde o cidadão e as instituições sejam livres, com direitos e deveres balanceados. Isso não é suficiente, é necessário que o estado evide todos os esforços para atenuar a desigualdade e reduzi-la a nÃveis mÃnimos e aceitáveis, a ponto que que não incomode a consciência de tantos. Esta questão da desigualdade vai muito além da mera desigualdade de renda entre cidadãos, há desigualdade na representação polÃtica, nas relações de ...
... entendeu quem é cego ou tolo. O trumpismo continua aceso e ardente, e pode voltar na figura do próprio Trump, ou na figura de Ted Cruz Credo ou algum outro discÃpulo carismático. Muitos paÃses europeus possuem seus trump-equivalentes na disputa por votos, podendo a configuração atual das democracias ocidentais mudar para muito pior do que já está. Basta continuar com as velhas teses de sempre para que o caminho da perdição se consume, a menos que o capitalismo passe por reformas profundas.
... trabalho, nas relações de consumo, nos serviços públicos, enfim, há muita desigualdade em todas as direções. E sobretudo, há muita desigualdade entre as nações, o que faz que as democracias ocidentais sofram ameaças tanto de dentro quanto de fora. As crises pelas quais as democracias ocidentais tem passado nos últimos quinze anos não deixam dúvidas de que estamos trilhando o mesmo caminho que desemboca em autocracias como a russa, a húngar ou a turca. Trump foi um sinal bem claro, só não ...
DifÃcil entender pq um filósofo não traz nenhuma luz sobre a problemática das redes. Talvez pense q tudo se resolva automaticamente, tÃpica ideia de liberais incaltos, sobre as forças do mercado...
Não existe tecnologia do bem ou do mal. A tecnologia em si é conhecimento. Que pode gerar, aÃ, sim, a bomba de nêutrons, ou o celular e suas redes. Bons e maus somos nós, pelo que fazemos com a tecnologia de que dispomos.
Perfeita análise. Alguém disse que o problema hoje é que as pessoas inteligentes estão cheias de dúvidas e os idiotas, cheios de certezas.
Duro é aguentar Você mais uma década.
Que tal trocar "os bons" por "os pluralistas"?
Mentes foram formatadas pela mÃdia social e narrativas, com prejuÃzo de fatos e dados. É fácil ver repórteres criando narrativas, dizendo os objetivos polÃticos deste o aquele, sem que isto seja manifestação dos próprios. Como arejar as mentes, estimular pessoas a desenvolver raciocÃnios crÃticos e recusar msgs de desconstrução? Mas a quem interessaria um questionamento de seu poder polÃtico e da mÃdia? Ainda assim isto vai acontecer, é uma questão de poucos tempo.
Com todo respeito ao mestre, culpar os portadores das notÃcias, os meios, pelo teor das mesmas não é um tanto errado? As redes sociais potencializaram uma explosão de ideias que foram recusadas exatamente pelas "instituições". Assim como o cristianismo foi a ideologia que acabou com o Império Romano e o iluminismo encerrou a Idade Média, as novas ideias trouxeram esperanças que não se realizaram completamente. Muito porque da ingenuidade dos participantes como também da postura intransigente.
Continuando, postura intransigente de setores sociais, alguns até que teriam muito a ganhar com a mudança.
Começou com a Primavera dos árabes, termina com o Inverno dos Ogros. Constatação e não pessimismo, né, seu Joel? A hecatombe é uma possibilidade; nosso hecatombo local, rigorosamente um mega tombo, verifica-se na economia, na ética, nos costumes apalpativos, na figura presidencial, a presidir os rituais satânicos e semvergonhistas da chamada polÃtica Planaltina. É macumba de dar meda. Nem precisa de foto kirlian pra sacar a aura tenebrae: deve ter sido um café interministerial que sugou Macapá.
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