Juca Kfouri > Ao denunciar racismo, flamenguista criou a nova lei de Gerson Voltar
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Olá, Juca. Quando li sua coluna sobre a situação envolvendo, entre outros, os jogadores Gerson (Flamengo) e Ramirez (Bahia), concordei com sua abordagem. Mas ontem li, no DCM, um artigo da lavra de Erick Cerqueira - que confesso que eu não conhecia -, reproduzido pelo jornalista Kiko Nogueira, que acho que vale a pena ser considerado. Tudo em nome do bom e saudável debate.
Uma pergunta: Se alguém me chamar de branco nojento, é racismo?
se fosse oriental, ele falaria " cala a boca, japones". se fosse loiro falaria "joga bola, alemão".
E a questão de fundo? Qual é a cor do jogador Gerson do Flamengo? Deveria ser chamado de branquinho ou de Senhor Gerson, ou de Gerson o "sem cor"? Diz aÃ, Juca.
Juca, o presidente Guilherme Bellintani do Bahia agiu muito bem no caso. Diferentemente da direção do flamengo que atuou no caso com muita soberba e arrogância. Apresentaram um laudo nada a ver de um lance envolvendo outro jogador ( Bruno Henrique) que agora se descobre que os peritos nem eram habilitados para tão serviço. Única coisa provada foi que BH chamou o Ramirez de " gringo de merda". Comente isso, Juca
Acredito que o direito de uma pessoa se defender, não pode ser inferior ao direito de acusar. Ainda acredito na garantia constitucional da presunção de inocência. Vc acusa o jogador Ramirez de " sem noção" mesmo sem provas de que este cometeu algum ato racista. Entendo a necessidade de darmos voz as vÃtimas , sobretudo quando são minorias que nunca tiveram voz, mas no caso o Gerson teve bastante espaço. Ramirez foi precondenado sem o devido processo legal.
Tempo houvesse e faria um levantamento de cartões amarelos/vermelhos dados. Parece haver aà um racismo estrutural...
"Botou a boca no mundo, expôs a indignação com altivez e, de cabeça erguida, deixou mal, em péssima situação, não apenas o agressor Ãndio RamÃrez, o atleta sem noção do Bahia, mas, também, o treinador Mano Menezes, capaz de repetir a bobagem de Jorge Jesus." Aguardando sua retratação e do Pinóquio que você defende. Quem sou eu? Um torcedor inteligente.
Sou branco e flamenguista mesmo assim achei a atitude de Gerson exagerada, nessa não estou com Juca. O que é muito raro, infeliz a comparação com o deficiente pois Ramirez nem xingou porque negro é cor não xingamento nem o fez reiteradamente. O artigo instiga a justiça pelas próprias mãos, por isso amigo Juca, cala a boca branco.
ESCOLA BASE = Uma denúncia gravÃssima! Uma condenação prévia pela mÃdia sem direito de defesa aos acusados! O resultado Juca deve conhecer. A justa luta contra o racismo não pode, em hipótese alguma, significar justiçamento. Valorizar a palavra de quem supostamente é vÃtima deve significar atenção e investigação séria e isenta. O que estão fazendo é justiçamento, não justiça! Justiça pressupõe contraditório e ampla defesa.
Valorizar a palavra da vÃtima não pode significar, sub pena de se fazer injustiça em nome de uma pauta justÃssima, presunção de culpa do acusado. Ramirez nega o episódio e inexistem provas. Jornalistas, todos, deveriam tatuar "ESCOLA BASE" no corpo para sempre se lembrarem das consequências de uma postura precipitada em relação a denúncias graves.
Bastaria os clubes botarem uma cláusula no contrato dos jogadores aplicando rescisão de contrato e demissão por justa causa em atos racistas dos seus atletas que essas agressões nojentas acabariam no Brasil - E os jogadores do Bahia ? Porque nenhum jogador diz a verdade acusando o colombiano do ato racista ? Lógico que eles ouviram tudo, mas covardemente se calam - Como um Negro pode conviver com um Racista ? Isto aqui é Brasil ! Muito difÃcil mudar uma cultura que vem desde quando ? 1532 ?
Percebe-se claramente, pelos comentários dessa matéria, qual a cor da maioria dos leitores da Folha.
O problema não é a cor deles - O problema é que eles nunca saÃram do Brasil e não sabem a cor deles, na visão de um americano ( WASP ) Branco Anglo saxão Presbiteriano - Se sairem do Brasil saberão que serão olhados com Ã’dio num ( Pub Inglês ou num Bar Americano -
Quem jogou futebol bem há mais de 50 anos, principalmente, nos campos de várzea de SP, esburacados, com lama, bolas mais pesadas, chuteiras e equipamentos ruins, etc; onde tÃnhamos muitos mais craques em todos esses tempos, jogo bruto, muito disputado, catimbado, xingado, com torcidas gritando e brigando, pau para todo lado etc; sabe que a melhor coisa que existe era e é jogar futebol; portanto, esse jogador do Flamengo, voltou ao passado e usou a lei do "canhotinha de ouro" Gérson.
Sei da dor de sofrer racismo e preconceito, mas as denúncias devem ser consistentes para não serem banalizadas e desacreditadas. O linchamento moral também é uma maldade extrema.
O cara joga no Bahia, estado mais negro do Brasil, e é acusado de preconceito racial. Sem falar na atitude do técnico. Se isso for verdadeiro, esse cara além de preconceituoso é desprovido de inteligência.
gerson deve ser um santo...
Nem os santos eram santos. E qual a relação do seu comentário com a situação? Nenhuma, é claro. Apenas a velha e desprezÃvel tática de menosprezar a ofensa. Afinal o Gerson não passa de um jogador de futebol negro e, ainda por cima, nem santo ele é.
Infelizmente a chamada Lei de Gerson retrata a realidade existente até hoje. E os que cresceram em desvantagem intelectual e psÃquica devido à falta de um desenvolvimento normal do cérebro, buscam se aproveitar das vantagens sócio econômicas que lhes foram concedidas.
A turma da esquerda sendo esquerda. Cadê o princÃpio da presunção de inocência. Só vale pra turma da esquerda? O cidadão agressor só seria culpado depois de uma sentença condenatória transitada em julgado. Não é isso que exigiam para o Lula. A turminha da esquerda já julgou e condenou o colombiano. Menos Seu Jucá.
Meu, vou continuar lendo o blogueiro, mas não preciso concordar com a opinião do nobre colunista. Isso tem nome, liberdade de expressão, vale pra mim, vale pro colunista. Coisa que a esquerda só gosta enquanto é oposição. Eu nunca vi militante de esquerda criticando a falta de liberdade de expressão em Cuba.
Meu, vai ler outro blogueiro que escreve o que vc quer ler.
Olha, eu sou de esquerda mas eu não faço parte dessa turminha que acha que quando o assunto é sensÃvel para as causas identitárias, o réu é culpado até prova em contrário não. Me inclua fora dessa, eu não estou com o Juca.
Durante os jogos de futebol são cometidas várias injúrias pelos jogadores, técnicos e até pelo juiz da partida. Mas só é pra coibir um crime? A injúria racial? Vamos coibir todas! A lei é igual para todos!!! Em imagens apresentadas pela Rede Globo, com leitura labial, o Bruno Henrique diz: gringo de ... (palavrão), o Ramirez responde: está falando muito seu negro. Os dois cometem injúria, um xenofobia, o outro racismo, mas ambos enquadrados no mesmo art. 140 do CP, instituÃdo pela lei 7716
Pertinente observação. Aparentemente houve também xenofobia contra Ramirez. Isso, claro, não o isenta, mas evidentemente não pode ser ignorado.
Juca, se o crime de racismo existiu, o jogador do Bahia deve ser punido com rigor. No entanto, acredito que o tribunal da mÃdia transitou em julgado o caso do jogador colombiano sem lhe dar direito a defesa. A voz da vÃtima é a mais importante em casos de racismo, porém a defesa do Ramirez não invalida a versão da vÃtima: é possÃvel que tudo se trate de um mal entendido. Sem provas, não se pode simplesmente desconsiderar a palavra do Ãndio (que não é branco, como o sr. diz em seu texto).
E continuando o raciocÃnio: no lance com o Bruno Henrique, o Flamengo encomendou um laudo de especialistas que identificaram uma ofensa que outros peritos refutaram. Pois bem, se especialistas podem entender errado tendo a disposição um vÃdeo, com tempo, podendo assistir várias vezes em câmera lenta; por que para a imprensa tão ansiosa em culpar o colombiano parece completamente absurdo que Gérson também pudesse ter se enganado?
A criminalização do racismo está para a extinção dele assim como a lei Maria da Penha está para a violência contra a mulher. Simples questão de proporcionalidade matemática aplicada às relações humanas, que são muito mais complexas do que isso
Crime é o racismo. Assim como é falta de defesa. Pelo que ouvi de Mano Menezes, s.m.j. porque não tive oportunidade de rever, foi manifestação de quem acreditou em pessoa a quem convive, o acusado. Manifestação racional! Uma coisa é o crime Sr Juca. Outra, a prova. Certamente a polÃcia fará as diligências necessárias e, se for o caso, verificará contraprova que possivelmente o Bahia apresentará. Isso não é demérito para acusação. Mas põe em mesmo plano, direito à defesa!
O moleque de Goiás esperou terminar o jogo para denunciar, agora Gerson parece que fez isso quando o Flamengo tomou a virada e Ramirez estava sendo um dos melhores em campo. Se tivesse ganhando Gerson iria fazer isso tudo? A grosso modo dá para ver que ele tirou vantagem disso.
O Brasil é o paÃs mais miscigenado do mundo. Esta agenda anti racista estamos copiando, novamente, dos EEUU. Alguns estão tirando vantagem deste vitimismo. Ocorre que esta agenda está exarcebando o complexo dentro da comunidade negra.
Entendo. Você é um daqueles que acha que essa turba negra e favelada está "exarcebando" e não sabem o lugar deles. E acredita que não existe racismo no Brasil. Entendo....
Mais miscigenado não significa que não existe racismo.
Perfeito!
Não vi da parte de Juca a mesma ira santa quanto aos DEZ guris pretos e pobres incinerados nos contêineres do Urubu, Nem do papel pechincheiro e regateador da diretoria à s indenizações materiais, morais e emocionais da vÃtimas. Há um guri sobrevivente sem uma das mãos e só metade do esôfago. Ao mesmo tempo Domenèc com 3 meses de ridÃculo trabalho levou US$ 2 milhões de multa rescisória. O Fla faz uso prosélito do racismo e cortina de fumaça pelo desastre da gestão sem tÃtulos. Acorda, Juca!
Se não viu ou você é cego ou surdo. Veja o programa Posse de Bola dessa semana e verá como Juca foi duro com as atitudes dos dirigentes do Flamengo. E tem sido crÃtico em vários artigos desde o acidente. Sinto informar, mas você falou besteira.
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