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Texto fantástico!
Melhor colunista da Folha (;CGH89 >1>7@520B5;L 3075BK)!
O ministro poderia ter recitado um poema de Michel Temer. Ficaria mais apropriado para o momento e, de quebra, não teria corrido o risco de errar.
Inspiração que transpiras. Belo texto.
Na semana passada(não tive tempo de pitacar!), você aludiu ao Pequeno Dicionário do Aurélio. Pois bem, em meados dos anos 1960 minha irmã comprou de 2ª ou 3ª mão, um Pequeno Dicionário do Aurélio, edição( dos anos 1940!).Nosso 1º dicionário em casa e foi destruÃdo, no inÃcio dos anos 1980 por um sobrinho pequenininho(dei-lhe uns tapas nele!)O Dicionário me chamava a atenção, por ser Pequeno e era enorme.Hoje é meu sobrinho mais intelectual. E me presenteou com um livro!
Fux: bem feito!Gente despreparada! Ainda mais em tempo de internet! Basta não ter preguiça intelectual e pesquisar. Fui assessora, preparava os despachos para o Secretário.Numa Portaria e Secretário me chamou.Vou tirar o Nacional da Constituição. Ela é Federal! AÃ, humilde, :senhor: é Nacional ,porque vale para o Brasil inteiro etc.! Quem disse isso?O prefeito ligou. Tempinho.Puxei pela memória.Voltou! Pontes de Miranda. Ele:mas, quero federal. Tudo bem, secretário,é o senhor quem assina!
Em 1970 (e adjacencias) trabalhava eu na Editora Abril, e o passaraslho já era ouvido nos corredores das redações. Representava a "foice", o "corte", o "olho da rua". O desemprego, enfim.
Adorável texto,Sérgio. Feliz Natal - e não se esqueça de trancar a porta dos fundos.
Usando o login de minha mulher, vou dar meu testemunho sobre o passaralho. Fui aluno do Colégio Pedro II no Rio de Janeiro, no perÃodo 62-68. Desde pelo menos 63, costumávamos decorar nossa carteiras com desenhos e mensagens, éramos rebeldes criativos. O passaralho era figurinha fácil, com diversas variações. O que acho ter sido eternizado em redações foi sua expressão como ameaça de demissão, redução de pessoal ou mesmo punição. Nosso passaralho era uma mera manifestação cultural
Um bom e irônico texto. Verdades. Pelas citações nas redes sociais, o Brasil é um paÃs culto, onde todo mundo lê Drummond, Clarisse, Guimarães Rosa. Borges, Pessoa e cia.
OK, Fux (ou assessoria) pisou na bola. Mas o texto da coluna tá bem ruinzinho também... Pretensioso, sem graça, dispensável.
Excelente texto! As falsas autorias abundam na internet e poucos se dão ao trabalho de conferir idoneidades. Ah, que falta nos fazem os livros!
Rosane, permita-me complementar sua fala...Ah, que falta nos fazem os que leem livros
Com a assessoria que um presidente do STF tem à disposição, atribuir um texto raso de autoajuda à Drummond é um sinal muito perigoso dos tempos em que nossa sociedade se encontra (como se não bastassem os sinais que já temos). Sinal de preguiça intelectual, obscurantismo, negacionismo, ignorância.
Lamentável o despreparo intelectual dessa gente. E tem uma penca de assessores.
Sempre me surpreende que as pessoas passem esses textos, piegas e banais, sem suspeitar de falsa autoria. A falta de cultura, de leitura, é parte de nossa desgraça. Que o paÃs está doente, não há dúvida. Não teriam eleito um erro tão imenso se não estivesse. Faz tempo, e a doença se agrava. E não vemos cura à vista. Não há vacina para essa doença. Seria necessário coragem, visão generosidade, inteligência, argúcia. Onde? Quem?
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