Opinião > Contas em dólar Voltar
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A Folha, não satisfeita em informar mal agora também desinforma. Desde quando houve normalização de pagamento da dÃvida externa por FHC a partir de 1994? Só primeiro mandato a divida externa subiu a um ritmo de 25% ao ano. Recebeu o paÃs com uma divida externa de U$ 76 bilhões e entregou com U$ 211 bilhões. Três vezes maior. A Folha além de não ter dignidade jornalÃstica para dizer que Lula zerou a divida externa do paÃs ainda desrespeita a inteligência dos seus leitores. Devia se envergonhar,
Nosso paÃs vive de sandices e medos infundados, já passa da hora dessa liberalização nos mercados de câmbio, qualquer paÃs decente já liberou faz tempo, a canabis inclusive....
Com a autorização para exportadores poderem deixar fora do paÃs o dinheiro arrecadado, nós brasileiros perderemos duas vezes, quando o preço subir aqui pela escassez provocada pela exportação, digamos de alimentos, e quando o dinheiro advindo dessas operações, não entrar na nossa economia. Enquanto isso, faz-se lá fora caixa para adquirir empresas privatizadas por preço de banana. Neo liberalismo em estado bruto.
A dolarização da economia caminha a passos largos...
Liberalização cambial é importante sim, mas não com as contas fiscais na situação que as do Brasil estão. Ou acertam as contas públicas ou teremos uma grande fuga de capitais.
Estes movimentos de permitir contas em dólar e a medida provisória que obriga bancos a adquirir dólar em quantidade, me parecem relacionadas e preocupantes. Historicamente estas tem sido usadas para inibir tendências inflacionárias usando o lastro de uma moeda estável. E preciso ter cautela com tais manobras.
Faz mais de 170 anos que o Frédéric Bastiat publicou a sua principal obra, Sofismas Econômicos, na qual pregava que 'a oposição ao livre comércio se suporta em erros, ou se preferir, em meias verdades'. Getúlio fez a escolha errada porque acreditava num futuro onde o Brasil continuaria agrário. Opções contrárias foram feitas por Coréia do Sul e Taiwan, as quais, juntamente com Hong Kong e Singapura, foram os únicos paÃses a sairem da liga dos 'emergentes' nos últimos sessenta anos.
Pelas razões do final do artigo, acho prematuro.
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