Demétrio Magnoli > O sermão nosso de cada dia Voltar
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Interessante reflexão.
Muito bom! E aguardo vc, caro Demétrio Magnoli, voltar à carga com as crÃticas à s polÃticas raciais de cotas.Foram implementadas,vários prazos delas chegando ao fim,e os oportunistas já empenhados em aumentá-las e estendê-las.Inclusive, o quadro agr é que se tem a constitucionalizaçäo do tema após aprovaçäo da convençäo interamericana sobre racismo, q prevê as cotas, com indicação da necessária temporariedade, mas de q adianta p quem quer tirar vantagens e ter vagas destinadas?Pois é...
Há muita retorica na analise d Demetrio :um jornal é composto d editoriais e comentado res ; é na liberdade d fala destes q o jornal se mostra plural mas desde q seu publico anse ie por isto Redes não tem comentadores mas militância personalista embasada em fake news Em analises ‘ponderadasÂ’ Demetrio pariu “lulopetismoÂ’ e Reinaldo Azevedo se or gulha d “petralhaÂ’ No fundo cabe ao leitor exigir d si mesmo tirocÃnio, independência e maturidade no q consumir e defender
mas quando o velho autoritarismo brazuca emerge furioso e faminto não se pode exigir parcimônia neutralidade nem condescendência e “núcleo do fazer jornalismo” é concei to vazio ;hoje à exceção d jornalistas q saÃram d armário d ditadura boa muitos colegas são responsáveis por cerrarem fileiras contra governos d esquerda q nunca ameaçaram as instituições como este o faz d mãos dadas com 11 mil militares n poder e quer fazer d toda noticia uma versão oficial
Honesto, como sempre! Texto irretocável. Elisa C M Seixas
Excelente análise. A suposta pluralidade de colunistas, a rigor, não existe, haja vista as matérias de temática recorrente, a demonstrar um engajamento ideológico que compromete o jornalismo sério. Mais duas ou três colunas com a mesma lucidez da que foi apresentada hoje, e o comentarista está fora do quadro. (por MJ)
“bruxo da virgÃnia” ilustra a terminologia objetiva, o cenário legitimador das dissidências intelectuais a que autor suplica? “bruxo” pode, arnaldo? num paÃs onde o discurso do poder fez equivaler dissidência a bruxaria comunista, fazer pressupor que o problema é o certo exagero na luz sobre o fascismo é não entender de que “democracia” estamos falando. escreveu um livro sobre a história do rascismo, mas aceita estar na globonews e ser ignorado sobre este assunto. o artigo era sobre coerência?
e sorry sobre o “rascismo” com S sobrando
Que tal enfatizar também veÃculos ultra radicais de direita, como a revista Oeste? Chefões antigos de um jornalismo bandido, mentiroso e sectário estão lá, protegendo Bolsonaro a despeito de qualquer porcaria que ele diga ou faça. Não, Sr. Magnoli, não será dando palco para malandros bolsonaristas, que querem destruir a imprensa e a democracia, que a Folha vai se mostrar isenta. Isso seria um grande erro.
Sou leitor da FSP desde os anos 90. Era um prazer ler diariamente seus brilhantes colunistas. De algum tempo para cá, cada vez leio menos a Folha e cada vez mais o Estadão. Mesmo quando discordo dos dois, ainda vejo um pouco mais de imparcialidade naquele veÃculo. Uma pena. Espero que a FSP se reencontre.
“Deus abomina os que não se decidemÂ… E abomina os que procuram precaver-se de qualquer orientação.” Nesta época de imensos conflitos ideológicos defensores do Bolsonaro e muita gente no mundo já se decidiram de que lado ficar e todos acham que estão do lado certo Antes, a uniformidade da dissidência da opinião pública, era sustentada pela da mÃdia corporativa da qual o Sr. magnoli faz parte . Acho eu que , felizmente,todos opinam com independência, muitos a direita, muitos à esquerda
Perfeito o artigo! Palmas! Encaixa como uma luva ao conteúdo do UOL (suponho que ao da Folha também!)! Parabéns! E olha que eu acho que já passou da hora do impeachment do atual presidente...
Quando o articulista acerta no conteúdo é necessário concordar. Discordar sempre por simples ideologia é polêmica inútil.
A análise foi muito boa, mas sinto que alguns debates não evoluam com perspectivas mais sustentáveis. Espero que os jornais como a folha busquem abrir para pensamos democráticos, sejam mas liberais ou socialistas.
GUILHERME PEREIRA DOS REIS, você está equivocado! Já o fato de Demétrio poder escrever na folha é prova do equÃvoco. Sectário é quem é contra a democracia. Se uma campanha como "#Use amarelo pela democracia” te ofende, então é você está quem está com um problema e não deve receber palco. Normalmente gosto das colunas do Demétrio, só que desta vez ele viajou na maionese tentando ser original.
Demetrio, Parabéns pela análise crÃtica e corajosa, muitos vão virar a cara para você, mais a sua honestidade intelectual não tem preço. Parabéns!!
Demétrio, desta vez você viajou na maionese! Você escreve: "... a campanha “#Use amarelo pela democracia”, uma bandeira anti-bolsonarista de forte apelo no seu leitorado que equivale a desistir de conversar com todos os brasileiros." O certo a fazer com a parte extremista da população que não aceita batalhar pela democracia, não conversar com ela, mas combatê-la com toda força. Com extremista autoritário não há diálogo, mas sim, confronto, contenção e desmonte.
Caro Wilhelm, Deixe de ser sectário. O Demetrio foi claro na sua exposição é muito corajoso. VeÃculos jornalÃsticos que se dizem plural, na verdade só dialoga com um único e pequeno grupo
A Folha está longe de ser a “bolha” que Demétrio Magnoli descreve mas, se pensa assim poderia seguir o exemplo de citado por ele da jornalista do NYT.
Ah, sim... unanimidade sempre foi ótimo; ler só aquilo que confirma o que pensamos é uma maravilha: estimula a argumentação, desenvolve a noção de democracia; os diferentes? Chispem... (MJ)
Assim todos nós poderemos ler apenas colunistas de esquerda... Fascistas e gados proliferam, de ambos os lados,
Polarização é negativa mesmo, mas é pergunta é: Bolsonaro dá margem a elogios? Creio que não, e o que parece polarização muitas vezes é tão só reação aos desmandos, mentiras, distorções e atos contrários aos interesses do paÃs, bem como a manutenção de ministros claramente incompetentes, despreparados e muitas vezes mal intencionados e desequilibrados, como é o caso dos Ministros da Destruição do Meio Ambiente, da Saúde, da Mulher, da Educação, do presidente do Instituto Palmares...
Guilherme: Em primeiro lugar, você não me conhece para qualificar-me do que quer que seja. Melhor você ler sem conclusões açodadas. Quem se reportou a isto foi Demétrio, se você não leu: “estupidez assassina de Bolsonaro” ou ' “#Use amarelo pela democracia”, uma bandeira anti-bolsonarista de forte apelo no seu leitorado (sic)...' . Talvez você prefira ficar na sua caixinha, sem precisar contrariar o que dizem articulistas de renome...
César, O Demetrio fez uma análise mais ampla e profunda sobre os veÃculos jornalÃsticos atuais. Ditou vários exemplos dos EUA, na época do Obama, portanto pré Trump.. Será que vc não consegue sair da caixinha?
Ainda dá pra citar o Min. do CGI, Secretaria de Governo... Acho que só sobram a Ministra da Agricultura e o Presidente do BC, que tem status de ministro.
Bom artigo. Dentre as muitas possibilidades de comentar o artigo vou me ater ao que Demétrio chama de "a pluralidade ideológica dos colunistas de opinião ". Nós, os leitores, somos os destinatários dessas opiniões, que sofrem avaliação segundo nossas concepções. Embora raramente veja opiniões extremadas e agressivas no conjunto de colunistas da Folha, cotidianamente vejo comentários extremados dos leitores. O jornal acaba sendo o espelho de contendas radicais da vida sócio-polÃtica.
Acho que ele, assim como a ombudsman em matéria anterior, estão referindo um editorial da Folha, que eu também até agora não entendi... Mas é bom ver este "saco de gatos" imaginado pelo Frias em plena atividade, ganhamos nós, os leitores.
Está isenção articulada não aconteceu no impeachment sem motivação da Presidente Dilma, época em que o Sr. Magnóli massacrava o PT sem piedade, enquanto nunca defendeu o já atrasado impeachment deste presidente desgovernado.
Tarso, vc realmente é sectário e obscuro. Não consegue sair da caixinha e dos braços do petismo...
Eu tive uma resposta censurada por que usei a palavra RECALL? É isso? Os comentários são obrigados a obedecer a linha do jornal?
Essa vocês publicaram. E a resposta dada a João Carlos Saraiva Torres?
Forma velada ou muito clara? de censura. Os jornais e jornalistas devem expressar aquilo que pensam e sentem com honestidade. TÃtulos panfletários não ajudam em nada, mas podem chamar a atenção para aqueles que leem só os titulares.
Eu concordaria com o artigo se ele tivesse sido escrito na época do impeachment da Dilma e do apedrejamento do PT, ali não houve moderação, não houve, "ouvir o outro lado ", foi uma campanha suja, com a grande imprensa adpeta, querer normalizar bolsonaro, sem criticá lo de forma veemente, é sim escolher um lado, vi vc estes dias criticando colunista ditos por vc progressista, dentre deste mesmo contexto, ao fazer isso, vc mostra de que lado está. Não dá pra suavizar, relativizar bolsonaro.
Um indivÃduo pode escrever o que acha certo e relevante, mas um jornal deve além disso vender. É o que explica para mim as "não notÃcias" que abundam na FSP, (e não só nela é claro). Tipo: algum polÃtico falou isso ou aquilo sobre alguém ou alguma coisa. E o que outros acham das declarações. É o padrão BBB, um nada que desperta grande interesse. E tipos como Trump e Bolsonaro são fontes inesgotáveis dessas fofocas. A questão é: existe público que viabilize um jornal sério?
Quase acertou Demétrio. Como pode ler nos comentários, o público está dividido entre os que fecham com o jornal é os que duvidam das boas intenções do jornalismo. Ao contrário do que vc coloca no penúltimo parágrafo, trazer para as páginas as pautas opostas e argui-las para que mostrem sua essência, me parece um debate mais interessante do que o simples sermão do tÃtulo.
Excelente artigo ! Acorda folha de SP, antes que se transforme de vez em um jornal de militantes de segunda categoria.
A dificuldade da Folha enquanto veÃculo de comunicação isento e sem preferências polÃtico-ideológicas apregoado pelo sempre instigante Demétrio, será pinçar algo que preste neste governo atolado de barbarismos e infectado pela intolerância. Há em curso um claro projeto de poder para nos remeter a um primarismo civilizatório que facilite o aprisionamento das nossas expectativas de crescimento enquanto Nação.
Divirjo frontalmente do texto. A história demonstra que a mÃdia sempre foi direcionada no pais. Desde o Império, passando pelos Diários Associados, pelos Jornais de Samuel Weiner, pelo Grupos Globo, Estado e Folha. As redes sociais apenas potencializaram o que sempre existiu. Parte deve-se também a linguagem abandonada pela mÃdia, não exatamente por ter afinidade com o politicamente correto, mas por temor de perdas judiciais, de dizer o que ocorre de forma clara, explico:
o crime filmado, torna-se "suposto", as evidencias de roubo igualmente assim tratadas e por ai afora. Isto permite que a audiencia migre para a fala mais crua, linguagem a capturar a revolta dos que se sentem injustiçados. Dai, em minha opinião, é um passo para bandidos da comunicação expor e explorar o que houver de hiprocrisia.
O grupo Folha desde a ditadura militar inclusive, sempre apoiou governos que lhes dessem beneses.Fez tudo para ajudar Bolsonaro se eleger e agora está se arrependendo.Portanto Demetrio, aceito quando diz que há plularidade de posturas nos artigos que o jornal publica, mas duvido que isso seria possÃvel com a Folha engajada com Bolsonaro.
Mandou bem!
Ao invés de querer ser "apartidário", os meios de comunicação deveriam demonstrar suas preferências polÃticas, que sempre andaram junto a seus interesse$ financeiros. Ou seja: deixem de hipocrisias. Vocês estão colhendo o que plantaram ao tramar contra o governo eleito em 2014, com tramoias entre polÃticos, procuradores, juÃzes e jornalistas de jornais e revistas tradicionais dessa terra de espalhafatos. E ainda calaram-se sabendo da incompetência do miliciano. Agora, colham seus descréditos.
Mendacium, atque in perpetuum. Cogitare!
Convencer quem já está convencido não é jornalismo, é pregação de militância.
Nem tanto. A Venezuela é uma Republica. Seu Presidente foi eleito pelo voto popular. Mas, assim nao é considerado pelo jornal. Tem dado espaço para um sujeito que auto se proclamou Presidente da Venezuela sem querer buscar o voto. Deus salve a Republica. Goste vc ou nao de Bolsonaro, na Republica se deve aguardar o voto para tira-lo. Na marra nao pode.
Melhor do que vociferar contra ou esperar pela próxima eleição é instituir o RECALL! E estamos conversados...
Com a palavra, Flavia Lima.
Sim, querida Flávia é a consciência da Folha.
Perfeito artigo! Parabéns! Como leitor da Folha desde os anos 80, tinha percebido a atuação reducionista de alguns jornalistas que fazem parte do corpo editorial deste jornal. Só continuo a ler a Folha devido a presença de artigos de Jornalista como o Magnoli, entre outros. Quanto mais apartidária a linha editorial de um jornal, melhor a qualidade de seu produto, e menores serão as possibilidades de "deformidades", como as publicadas em data recente.
O problema é que tudo virou Bussiness. Hoje toda empresa, assim como a imprensa, existe para dar lucro e ponto, o resto é detalhe. Se este jornal e a globo tivessem batido no PT metade que batem no Bolsonaro, talvez não tivéssemos eleito o pior presidente que esse paÃs ia teve.
Na mosca!!!
Concordo.
Um artigo de alto valor para se fazer auto crÃtica. E um recado para os fanáticos por A ou por B, que vem fazer convenções partidárias nas áreas de comentários...
É sempre mais fácil colocar a culpa nos outros, mas as dificuldades que muitos jornais enfrentam, não se devem apenas a fatores externos, mas também a fatores internos. Faz tempo que muitos deles optaram em ser fontes de opinião e informação em detrimento do jornalismo de qualidade. Não é necessário ser jornalista para fazer esse papel e na Internet ele pode ser feito muitÃssimo mais rapidamente. Para aqueles que investiram em qualidade como o Atlantic, o Economist e outros, não existe crise.
Demetrio, concordo em parte com você. Mas minha impressão é a de que o jornalismo tem buscado a morte pelo antÃdoto mais q pelo veneno. Explico, a regra do bom jornalismo é ou devia ser a imparcialidade. Ocorre que para parecer imparcial, não conseguem distinguir, de forma clara, o assassino que deliberadamente mata um elefante daquela pessoa do bem que, involuntariamente, pisa e esmaga uma formiga. Esta pretensa “imparcialidade” é deletéria e perversa, pois desestimula o bom e encoraja o mal.
Nesse coração, pulsa um autoritário.
Acostumado que estou, nos últimos meses, a ler o Facenook, vi o editorial e 'pulei'... "É panfleto", reagi. O estranho que achei foi a data. Desde antes de o Bozo virar presidente tenho vontade de falar o mesmo, mas sempre me contive pois declarar o óbvio nada acrescenta. O que houve? A derrota do Trump deu coragem para "desabafar"? Ruim que isto só reforça Bolsonaro e seu discurso... ;)
É seu Demétrio, vejo claramente a busca do jornal e de outros jornalões pela pluralidade de opiniões em torno dos interesses da banca financeira, daà pouco importa se vai ser o estúpido tropical ou do norte. A reforma da previdência é o maior exemplo, quantas vezes e em igual relevância e equilÃbrio houve espaços para opiniões divergentes dos interesses da banca? O mesmo com tomada do pouco que ainda resta de condições mÃnimas para um estado de bem estar social? Ahh...quanta coerência!
Estamos construindo uma nova Torre de Babel.
"O jornal que só conversa com os seus inscreve-se...", esta frase do colunista poderia se converter doravante na epÃgrafe dos artigos da ombudswoman Flávia - como epÃtome do que se passa com os meios escritos em seu labirinto... Esta 'peça' de Magnoli é uma das mais importantes análises de metajornalismo que li nos últimos anos, aqui e alhures. Agora se entende por que tanto BBB e telenovela entre um e outro artigo de Celso, Janio e Hubner (e Demétrio, claro).
É, seu Demétrio, dou de barato que a sua sagacidade está antevendo algo que me escapa. Porque acho que a folha faz, desse ponto de vista editorial, um servicinho bem bom. O jornal tem posição - a qual eu, na verdade, nem dou muita atenção, mas suponho levemente de esquerda, levemente conservadora, sacumé? Jornal é produto, não percamos isso de vista - mas o plantel é razoavelmente misturado, embora, a depender do assunto, tenha mais farinha ou mais ovo. Desde que se equilibre nos dois pés...
Não vejo 'antevisão', Marcos, vejo como Magnoli uma militância 'heroica e virtuosa' - sempre do lado 'certo' (claro!), ou seja, 'um servicinho bem bom'... O plantel é misturado, mas as pautas são monotônicas e pétreas. Até os comentaristas do bolsonarismo-raiz acabaram esmorecendo, e hoje escasseiam (ou estão em mutação ecológica)...
Pois é, este foi o resultado da "adaptação" do jornalismo aos tempos das redes sociais: rendição incondicional. Logo, logo teremos noticias personalizadas também, assim como no facebook e co. Até lá, os veÃculos resolvem a questão dividindo os leitores entre si. O resultado é o mesmo: isolamento intelectual e incomunicabilidade. Um verdadeiro ctrl-C, ctrl-V da Torre de Babel direto para os tempos virtuais. A única diferença é que ainda entendemos os palavrões uns dos outros.
Entendemos os palavrões, mas não os chavões.
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