Opinião > O auxílio emergencial deveria ser prorrogado em 2021? NÃO Voltar
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Já li nesta Folha pessoas iludidas - que acreditam piamente no Livre Mercado - mas nunca pessoas tão más. 600 reais excede as necessidades da população mais vunerável? O salário deste querido senhor é 19.158,68 reais mensais - com a estabilidade do setor público - para lecionar na USP (onde eu estudo e por ser pobre sempre recebi uma bolsa de 400 reais mensais que mal dava pra pagar um curso de inglês, como ele supõe que 600 reais possam ser muito para sustentar uma famÃlia?!).
Em qual mundo o articulista vive ao falar isso: "... o auxÃlio emergencial execedeu as reais necessidades dos vulneráveis..." Quem é ele para acreditar que com 600 reais alguém vive com dignidade?! Tenta se virar com isso meu amigo para ver o que é bom!!! A crença neoliberal é tanta que nenhum dos amigos dele tira o dinheiro do banco para investir na economia produtiva para gerar emprego!!!!!
a miseria de metade da população brasileira pela pandemianão quer dizer nada para o articulista.as politicas neoliberais que ele defende tem o mesmo efeito só que mais espaçados no tempo.
R$ 600,00 não paga a garrafa de vinho do articulista.
É muita preocupação com quem não tem o que comer.
O professor aposta que metade da população ativa desempregada vai passar por isso de boa, achando lindo e esperando a pandemia passar e ter emprego algum dia. Talvez vivendo de luz. Problema é essa opinião estar no governo, que apostou em não fazer nada pra ver no que dá. Seria aposta em que vai haver revolta e vai oferecer a solução autoritária?
Mais um sociopata de Chicago
Ia dizer algo parecido! Quando li as qualificações dele já sabia que não ia sair coisa boa. Esses "Chicago Boys" são a linha de frente dos Cavaleiros do Apocalipse...
Uma alternativa pode ser também matar umas 10 pessoas e distribuir a riqueza delas. Se isso for feito direitinho, os 50% brasileiros mais pobres vão dobrar suas posses e poderão pagar aquele naco da dÃvida que ainda restar (deve ficar bem menos).
Nosso problema, segundo o articulista, são as pessoas e não a dÃvida. Se o paÃs tratasse as pessoas como trata a dÃvida serÃamos uma verdadeira grande potência mundial. É simplesmente abjeta e desumana essa postura de fingirmos ignorar a sórdida inversão de valores de que somos vÃtimas.
Talvez uma das mais grotescas exposições do neoliberalismo esteja nesta coluna. Vidas, pobreza, fome versus algo que ousa mencionar desestatização. O cúmulo do absurdo dos cabeças de planilha
"Quem tem fome tem pressa". O fim do auxilio implicará em 20 milhões de brasileiros abaixo da linha de pobreza em 2021. Não podemos pensar em gerações vindouras se negligenciarmos a do presente.
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