Rodrigo Zeidan > O Rio de Janeiro tem futuro? Voltar
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Não, mil vezes não.
RJ não tem jeito não, não se enganem. O Paulo Guedes deveria abrir um edital de licitação para a privatização do estado do RJ. Quem.sabe os franceses ou holandeses arrematam nesse leilão.
Certamente tanto o estado como a cidade, vem tendo tem péssimas administrações. Penso que um dos grandes erros que todos cometeram, apoiados pela “elite” fluminense e carioca, principalmente, foi os administradores, fluminenses e cariocas, focarem quase que exclusivamente nas regiões turÃsticas do estado e da cidade. Outro erro, no caso não sei de quem seria a maior culpa, foi “fazer” das favela e da contravenção (jogo do bicho com braço no carnaval) "coisa tÃpica e pitoresca" do Rio.
Parabéns, o primeiro a colocar o ponto certo, polÃtica industrial centralizadora levou todos para lá. Isso se corrige com reforma tributária nunca votada. O icms fica com quem produz e isso é um erro pois concentra fora os royalties. É rever o pacto federativo nunca revisto, coisa de Brasil.
Os problemas da cidade e do Estado do Rio são gerais: crescimento vegetativo das despesas públicas, principalmente previdenciárias, o que deteriora a qualidade dos serviços públicos. A diferença é que existe a imagem mÃtica de cidade maravilhosa, e o contraste com o real é chocante. Em SP por exemplo, como disse o Caetano: quem vem de outro sonho feliz de cidade, aprende depressa a chamar-te de realidade.
A pedra de toque desse processo de decadência, iniciado em 1960, seriam as privatizações. É digno de nota observar que o leilão da antiga Companhia Vale do Rio Doce chancela o fim da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. à época, o Brasil era governado pelo PSDB paulista. Ironicamente, um presidente carioca Fernando Henrique Cardoso, mas que há muito se apartava dos interesses de sua origem familiar. Uma cidade administrativa, hoje, sem função. Em crise com sua identidade, disfuncional.
Com a transformação do antigo estado da Guanabara em capital do estado do Rio de Janeiro tivemos, tanto a perda de receitas importantes, quanto á submissão da cidade aos interesses das elites atrasadas, ainda saudosas da extinta lavoura cafeeira e produtora de cana-de-açúcar, do falido estado do Rio de Janeiro. As vontades da cidade se viram amordaçadas pelos desejos de um estado reconhecidamente perdulário e corrupto.
Qualquer artigo que esqueça estes três aspectos em conjunto peca por negligenciar uma caracterÃstica essencial e original da cidade, o Rio de Janeiro nasce e se constitui como uma cidade de natureza administrativa. Ao longo do final do século XX vai perdendo tal condição, deixando de ser uma cidade de funcionários públicos. A cidade que chegou a ser a mais cosmopolita do paÃs. A ponto de sua população, muitas vezes pensar mais na nacionalidade do que em suas necessidades provinciais.
Três aspectos levaram a cidade do Rio de Janeiro a situação que se encontra. Em primeiro lugar, a perda da condição de capital do paÃs. Em segundo lugar, a fusão com o Estado do Rio de Janeiro, ainda durante a ditadura militar sem as contrapartidas que foram prometidos ao antigo estado da Guanabara pelos ditadores. E finalmente, o processo de privatização das estatais que fez com que as sedes dessas empresas migrassem para São Paulo, aditada ao fim da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro.
Parabéns, Rodrigo Zeidan, finalmente alguém para falar a verdade. Fico vendo gente inteligente como Pedro Doria pedindo mais dinheiro pro Rio como se isso fosse solução. Existe até proposta para retirar de BrasÃlia dinheiro do fundo constitucional para dar ao Rio. O que seria uma aberração. O resto do Brasil já tem os seus próprios problemas. Os cariocas precisam amadurecer e eleger melhores representantes.
O verdadeiro pecado original é a cultura emboaba, pois criou-se a armadilha de que a cadeia de extração e transporte do ouro (e depois como capital, e depois com o petróleo e depois com os recursos federais) nunca iria cessar. O contraponto a isso são valores das populações de locais tanto aqui como no exterior, com raros recursos naturais, que precisaram pegar no pesado. E assim como muitos cariocas que adotaram essa linha, prosperaram.
Tudo bla, bla, bla.... Moro na BA. Faz tres anos que trabalho no Rio de Janeiro, vejo a informalidade invadindo as calçadas, passeios e até as vias públicas e o poder público não faz absolutamente nada, deixam por contas das milÃcias, o trem tá desgovernado!
Como bem frisou o Arquiteto W. Fajardo, o Rio tem uma caracterÃstica única que o diferencia de outras grandes cidades, que é o fato de ser uma cidade velha, com mais de 450 anos, mas que somente após 1975 adquiriu autonomia municipal plena. Depois de mais de quatro séculos de existência somente após 1975 passou a ter que se preocupar com os próprios problemas. Infelizmente enveredou pelo caminho errado, priorizando a solução de problemas socioeconômicos, mas negligenciando os estruturais.
Como se pode constatar, não foi e não é a falta de dinheiro. O buraco ( e que buraco assustador!) é puramente sociológico.
Migração em massa para reformas trabalhistas, econômica, polÃtica e principalmente étnicas. Em São Paulo, após e durante a migração em massa, retiraram as empresas que eram subsidiadas pela inflação juntamente com a classe média. Parece que é um plano socialista, socialismo para pobres, pobre sempre pobre...
O fracasso de agora reflete a polÃtica do antigo regime
1) Não é verdade que "Há 30 anos, as pessoas evitavam viajar de trem para Copenhagen, para não ter que passar pela área de Vesterbro". 2) Enquanto a população carioca continuar passiva, apática, olhando a paisagem, a decadência continuará.
Há desprezo pelas periferias, se houver segurança para turistas ficam felizes. O autor ignorou o impacto da mudança do marco do petróleo e a entrega de recursos do pré-sal a empresas estrangeiras e cancelamentos de projetos da Petrobras que tiveram forte impacto no estado do RJ. Defenestrar um projeto nacional de petróleo era um objetivo e foi conquistado. Os recursos que seriam nossos sumiram.
Tem futuro sim: vai virar a Venezuela. Além disso, eu, como paulistano, cansei de sustenta-los.
O Rio de Janeiro já vive o seu futuro. É o lixão do mundo.
Desisti. Nasci em Santa Teresa e por 50anos em mudanças morei por toda cidade. Fui p o sul. Visitas regulares. Na última vez p sair de teatro no centro haviam seguranças. O centro abandonado. Gente armada pelas ruas. Desisti. A fusão ajuda no desastre. Mas o maior desastre tem inÃcio c César Maia e administradores focados na zona sul da cidade
É, ficou raso...
O Rio precisa de um divã - ao menos em sentido figurado. Num de seus últimos escritos, Freud afirmou que, em muitos homens, a análise se torna inconclusiva, face a uma resistência pétrea, de fundo biológico, a mudar, traduzida na revolta contra qualquer vislumbre de mudança como 'passividade ante outros homens', também conhecida como 'resistência à gradativa feminilização'.
Tome-se isso como sério ou pitoresco, o ponto é que a mudança no Rio tende a ser árdua e resistente, com interveniência de diversos fatores históricos e conjunturais. No plano coletivo, sobressai o paradoxo ou contradição de que a alegórica 'resistência à passividade' tenha se manifestado mais recentemente como servidão voluntária ao brutal e arbitrário estilo bolsonarista. Uma mudança e tanto do "pai dos velhinhos" (Cabral) ao capitão ferrabrás...
Sim o Rio tem futuro. Expulsem esses animais brancos do pedaço e devolvam para os Ãndios, eles eram canibais mas faziam isso de forma claras e explÃcitas, não mentiam aos colegas, mesmo aos inimigos. E mais respeitavam, a propriedade pública e particular.
Texto superficial e preconceituoso. Apresenta diagnóstico e soluções dignos de um aluno de quinta série. Folha definitivamente está caminhando ladeira abaixo com seu jornalismo rastaquera. Ainda que seja a opinião de um terceiro, cabe aos editores definir o destaque. Trata-se de verdadeiro click-bait, sintoma de um tempo em que o sensacionalismo e a superficialidade se sobrepõem à razão. O artigo atrai o leitor somente para frustrar suas expectativas. O tema merece abordagem mais criteriosa.
Concordo contigo. Esperva mais do texto, quando li a manchete! O q foi escrito é mais do mesmo.
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