Opinião > O negacionismo na saúde mental Voltar

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  1. Bruno Boeckel

    Excelente. O debate sobre o assunto é maniqueísta, ideologizado e ignorante. É perfeitamente compatível defender um atendimento respeitoso, garantidor de direitos individuais e humanizado e concordar com a necessidade de que seja disponibilizada estrutura para as internações, que devem ser sempre excepcionais e o mais breves possível. Aliás, internações, muitas vezes, salvam vidas. Sou uma pessoa de esquerda e tento não ver a questão sob uma ótica simplista e binária.

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    1. Marcelo Magalhães

      Também sou a favor do debate. Sou contra o retrocesso. É possível internar hoje, mas exige critério e não dá mais para montar os depósitos de Barbacena. Aliás é por onde eu gostaria de começar a discutir.

  2. Marcelo Magalhães

    Se a reforma psiquiátrica tão elogiada no mundo inteiro teve um viés ideológico, as novas propostas devem ter um viés econômico. Sou de Juiz de Fora, onde os médicos mais ricos eram os donos de manicômios. Portanto, olhos abertos para não regredirmos.

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  3. Cloves Oliveira

    Alguns comportamentos agressivos e intolerantes que acontecem nas redes sociais são sem dúvida o resultado de algum distúrbio mental. Mas as redes sociais podem também servir de instrumento de ajuda para portadores de doenças graves. Pelo menos é o que pensa pesquisadores de Harvard e Dartmouth que em conjunto criaram o conceito de 'peer-to-peer-support'. A ideia é criar grupos nas redes sociais de portadores de doenças mentais para permitir que eles compartilhem suas experiências e desafios.

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  4. Mario Augusto Cadioli

    Observem como serão poucos a opinarem sobre este assunto que é mais tabú do que imaginamos. São aqueles que são classificados ""normais""" os maiores negacionistas sobre a saúde mental.

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  5. MARCOS BENASSI

    Senhores, dois pontos adicionais: ciência também é crença; transtorno mental não é só a loucura dos napoleões. Basear-nos nas evidências, na experimentação, na replicação e na dúvida como método de investigação e intervenção, provém de uma crença na realidade externa a nós e compartilhada por todos. É, sim, um sistema de crenças, mais consistente e verificável do que a fé, mas são crenças. E o problema mais grave está aquém dos cristos e napoleões: reside nos normais, neuróticos, todos nós.

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