João Pereira Coutinho > Só aceito insultos genuínos a 2020 de quem genuinamente perdeu algo Voltar
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João Pereira Coutinho agr deu pra sommelier das angústias alheias... Alguns liberais têm dificuldades de compreender sentimentos como compaixão ou mesmo solidariedade.
Perdi meu pai para a Covid. Obrigada, Coutinho.
Não há o que comemorar em 2020. Mesmo quem não perdeu um familiar, perdeu um amigo ou conhecido. Ocorreram perdas pessoais, profissionais e materiais para milhões de pessoas. É prazeiroso ler ficção, mas não corresponde à realidade da vida.
Há trechos neste artigo que me fizeram lembrar o Pondé, mas além do nÃvel ser mais alto, não mencionava os "inteligentinhos". Olha, eu também não perdi o emprego nem pessoas próximas, mas não dá para ver o Brasil virar parquinho dos Bolsonaros, grande parte da Amazônia e o Pantanal reduzidos a cinzas, a insensibilidade de uma pseudo-elite, lugares tradicionais fechados para sempre, milhões de pessoas desamparadas e achar que "tudo bem, pois eu estou bem". Não é ser estoico, é ser insensÃvel.
Sim, mas isso não é novidade. Coutinho e Pondé, aquele de fato um conservador e inteligente, esse reacionário e de inteligência duvidosa para além das polêmicas que propositadamente escreve (chamar holofotes pra si é mais que tudo), escreveram livro juntos. E estão também propositadamente colocados na ordem sequencial de publicação nessa conceituada Folha. Na coluna do Pondé de ontem tem até comentário anunciando que hoje teria mais insensatez, com a coluna do Coutinho.
Seria pedir muito se pedisse para que dêem 24 badaladas à meia-noite do último dia? É que este ano de 2020 foi tão bagunçado nas últimas seis décadas, pelo menos, que não me lembro de outro igual.
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Muito boa a coluna, mas isso lá é novidade?
Cego eu sou desde nascido e a pouquÃssima visão que tenho está mantida. A saúde mental, como a do Coutinho não é forte, mas está aqui. Sou professor universitário e a contrarreforma administrativa, por enquanto está queta. Tenho minha companheira, nossa filha e meus pais. Aliás escrevo da casa deles na frnteira paraguaia. Pensando bem: não posso xingar 2020.
É difÃcil fazer esse tipo de coluna de fim de ano, sem ser repetitivo, mas o Coutinho conseguiu a proeza. A média de mortes é de 1 para 1000 nessa roleta russa. A grande maioria sobreviverá e ficará uma memória difusa como a da gripe de 1918 (que foi muito pior).
A "memória difusa" é para daqui a 100 anos, não para agora. Aliás, é bom lembrar que na "Espanhola", ninguém sabia o que estava acontecendo e a pandemia não chegou a durar um ano: matou muito e rápido. Na COVID-19, sabe-se exatamente o que está acontecendo e que no futuro coisas piores nos esperam, não podemos nos dar ao luxo de esquecer esta experiência, o que não quer dizer que todos devem cultivar algum tipo de trauma.
A pobreza de alguns comentários me fez lembrar do Ruy: `Mas, senhores, os que madrugam no ler, convém madrugarem também no pensar. Vulgar é o ler, raro o refletir.`Ler os textos do Coutinho sem a devida reflexão é como buscar a própria imagem na água corrente. As lições da pandemia é que, longe de ser o pico da cadeia alimentar, somos criaturas vulneráveis e completamente descartáveis sob o ponto do vista da natureza e do Universo.
Cloves, você está muito além dos fãs incondicionais do Coutinho que sempre rabiscam breves frases de apoio total a qualquer coisa que ele escreva, mas creio que sua análise foi muito além da proposta do autor. Li e reli o texto (e, sim, creio tê-lo entendido), como sempre, muito bem escrito, mas não consegui extrair tal conteúdo filosófico. Talvez tenha a ver com o Liberalismo professado pelo Coutinho, que não admite lástima: se o seu negócio faliu, não culpe ninguém: refaça-o ou faça outro.
O brasileiro tem a coluna resistente! Além da Covid 19 e das centenas de consequências danosas ainda tem que suportar no seu cangote o Bolsonaro e seus ministros sabujos e incompetentes.
Resumo do texto: não reclame se você não tiver lugar de fala (kkkk)
A internet e redes sociais derem lugar de fala a todo mundo, esta é a questão.
Peeeeeeeeerrfeito. Acho que o Coutinho nunca usaria essa expressão, mas justamente por isso ele te aplaudiria de pé. Kkkkkk
E quem é ele para aceitar ou deixar de aceitar insultos a um ano?
Ele é o autor, e em sua coluna ele pode considerar ou não que algo seja razoável ou justificado.
Coutinho, nós não te merecemos! Texto maravilhoso. Obrigado! Aos comentários lastimáveis... a sarjeta.
Exatamente! Texto lindo! E qndo terminei a crônica, fui aos comentários na expectativa de ler elogios... fiquei indignada (é a filha do Aloizio que está escrevendo... rs... :). Sei lá... Das duas uma: ou as pessoas não sabem interpretar texto (o que infelizmente é supercomum) ou elas atacam alguém que comumente não partilham de seu mesmo viés ideológico (eu descobri o Coutinho por esses dias, então sei muito pouco sobre seus posicionamentos polÃticos e morais). Triste!
talvez o portuguesinho estaria achando que a filmagem devesse refletir mais realidade, crucificando de fato o ator. Como se conta, em Portugal morreram 100 em um acidente de avião e mais 100 na simulação da investigação. Nada a ver a cueca com as calças, quem tem empatia mostra a indignação e a solidariedade mesmo não tendo passado por aquilo.
EGOÃSTA..Fique com seu emprego de capacho da folha.
Somos dois que não entenderam.
Não entendi essa sua reação... juro! Será que me escapou algum detalhe do texto que demonstra o egoÃsmo do Coutinho?
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