Opinião > A imprensa e a hidroxicloroquina Voltar
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Só um jornalista para achar q debates em ciência nunca se fecham. Se a HCQ n passou em nenhum teste controlado, n há mais o q insistir. Ela deve ser deixada de lado. A ciência avança, mas o jornalista fica preso em platitudes, como a falsa crença de q a ciência é ceticismo eterno e debate interminável. Quem sabe os terraplanistas tenham razão, não é?
Flávia; parabéns pela coluna; precisa como sempre. Confesso que tive a sorte de passar longe desse artigo, mas por força de sua crÃtica me obriguei a visita-lo. É com certeza débil, difuso e confuso. Um exemplo atual e pródigo de uma total porcaria. Sem entrar no tema cloroquina, gostaria de saber realmente qual o critério adotado para publica-lo? Acredito que a coluna nos deve explicações. E quem raios é esse tal Kimura?Pesquisei no Google e não encontrei qq profile relevante. Uma lástima!
Arrisco comentar; 1 o embate não parece ser entre imprensa e remédio já que aquela se reporta apenas à imprensa especializada q publica textos cientÃficos; 2 o elemento desagregador tem sido desde sempre o presidente q supõe ser especialista em tudo e diz q a epidemia é gripezinha e coisa d maricas e escolhe uma marca por questão ideológico-partidária; 3 ele supõe ter a ultima palavra so bre tudo porque foi eleito e tem a caneta; 4- a urgência pela cura e lucros pode atrapalhar as pesquisas
ceticamente afirmo: esse artigo é uma bobagem. MAM
Agora precisa explicar pq a cloroquina se recusa a apresentar resultados em testes controlados. E pela lógica do articulista ainda deverÃamos dar o benefÃcio da dúvida para coisas como homeopatia, já que tem gente séria na usp estudando o assunto
Eu fui internado com suspeita da covid. Fui pressionado a aceitar a medicação com cloroquina. Posso afirmar que êsse remédio para malária só me me causou diarreia persistente igual quando eu fui medicado por ter sido contaminado pelo mosquito aedys. Eu estava com pneumonia.
O que diz a OMS?
Parabéns ao Emerson Kimura por suas crÃticas e esclarecimentos ao debate sobre a eficácia da hidroxicloroquina no combate ao Cocid-19. Politizaram o uso da Hidroxicloroquina, sendo o foverno favoravel, enquanto a imprensa de forma radical, se posicionou pela ineficácia da droga. Em sua análise no entanto há sugestões de pesquisadores de q ela poderia ser usada na fase inicial da contaminação.Como afirmou,"a falta de nuance ao tratar o assunto evidenciam a baixa qualidade do trabalho da imprensa.
Muito bom. Desde o começo da pandemia ouvi de médicos aqui no meu Estado que o uso em estágio inicial diminuÃa a carga viral. E continuam usando para casos especÃficos.
qual é o seu, uau, Estado? MAM
Cloroquina não cura COVID-19 e ponto.
Não quer aprender. " a certeza é o reverso do conhecimento" EK.
Seu Pablo, zorra, é tanto equÃvoco que cansa. Mas é duro calar, nem tudo é por Bozofrenia e não merece ficar no mesmo balaio. Penso não poucas vezes que o articulista poderia vir e fazer uma réplica, onde poderia esclarecer um ou dois pontos centrais. Só vejo fazer isso, eventualmente, o Ricardo kotscho e o professor da Unicamp do qual perdi o nome na minha cabeça. Seria excelente para o debate.
Só para lembrar: a vacina que está sendo usada agora, nos paÃses com mandatários responsáveis, é estudada desde o século passado (1985). Ela não tem nada a ver com este remédio, que até agora ninguém sabe realmente para que serve e que ainda está sendo estudado. Claro que a imprensa não é isenta e tem suas culpas. Grande culpa, por exemplo, no campo polÃtico, onde ela ajudou a chegarmos neste tipo de governo que temos hoje.
E infelizmente a imprensa no Brasil mais uma vez embarcou na primeira canoa com preguiça de investigar e apresentar uma matéria confiável. Buscaram fazer drama 24 horas por dia sem apresentar uma única alternativa à sociedade. Parabéns ao articulista Emerson Kimura pela visão clara que apresentou seu ponto de vista.
A ciência está nos devendo não somente uma resposta segura para a hidroxiclororquina como e principalmente uma alternativa à droga. Se você está com os sintomas da covid19, tome não só a hidroxiclororquina mas o kit completo. É assim que os médicos responsáveis estão tratando a doença e diga-se de passagem com enorme gama de resultados positivos. MIsturaram polÃtica com medicina e muitos médicos se omitiram. Destarte, muitas mortes ocorridas tem de ser creditadas a estes ilustres cidadãos.
Prove o que diz. MAM
Mário, para quem faz uma afirmativa dessas, a ciência não está devendo um tostão furado. A omissão médica que houve foi não botar limite, como especialistas, nas bobagens asssasssinas do Bozo e de sua BozoCorja. Não só a ciência não lhe deve nada como você deve desculpas àquele senhor chamado bom-senso.
Sem dúvida o jornalismo brasileiro merece crÃticas, mas não é o caso da cloroquina. Claramente aqui a posição fortemente contrária da folha e de todos que possuem bom senso é para evitar o uso criminoso que o presidente psicopata que promover da mesma. Só isso. Claro que estudos são sempre importantes, e um presidente deveria entender como eles funcionam e que remédios só podem ser indicados após devidamente testados.
Sem Lê-lo, MaurÃcio, houve muita coincidência naquilo que eu escrevi imediatamente acima, bem curioso...
Não se dá espaço de opinião a quem não tem autoridade reconhecida sobre um assunto - no presente momento- vital. Constrange ver a Folha passar por um papel ridÃculo e vexaminoso. O que vem por aà ? Negacionistas do holocausto , defensores do terraplanismo.? Ser plural não é disseminar ignorância, mentiras e falsidades. Há que se dar o respeito.
Pensando bem.... há alguns anos o ovo era o vilão de qualquer dieta para a ciência... sendo que hoje ele é altamente recomendado. Assim, temos que pensar que verdades absolutas não existem na ciência, já que estudos podem evoluir. Vamos aguardar a evolução dos estudos para poder rechaçar totalmente qualquer tratamento....
É realmente muito complicado declarar com certeza a eficácia da hidroxicloroquina no tratamento da covid; entretanto, não podemos descartá-la para alguns casos, principalmente no inÃcio do tratamento, já que muitos médicos estão utilizando-a e a doença não evoluiu em vários casos. Nessa fase atual da doença, o que mais se vê é a incerteza, mas se pudermos ter esperança em utilizar algo que nos dê uma chance (ainda que pequena) de não avançar para a morte... eu prefiro me agarrar a ela.
Tatiane, uma boa evolução nos casos em ovid é o esperado em 80% dos casos. Pode ser atribuÃdo a qualquer coisa, Cloroquina, vit C, vit D, zinco, que a pessoa escolher como "tratamento". Ao melhorar, vai acreditar que foi esse "tratamento"que levou à cura. Poderia ser um chazinho de camomila. Mas em Medicina não funciona assim. Temos que ter grupos em que um grupo faz o "tratamento", outro grupo toma uma placebo, pra evitar a sugestão. A conclusão vai se dar após a comparação entre eles.
Por Deus, Tatiane, "muitos médicos " e "vários casos" não é ciência, é observação do fenômeno ocorrendo no meio ambiente, insuficiente para fazer ciência de medicamentos. Sim, pode descartar a afirmação cientÃfica de eficácia. Pode até ser que o seja, mas ainda não é conhecimento cientÃfico, não nesse nÃvel.
Jesus na goiabeira! O ceticismo cientÃfico sendo usado para um motivo diverso de sua função: justificar o tratamento da COVID 19 por medicamento "que não se sabe se é eficaz". O Brasil quase que literalmente pegando fogo na discussão da eficácia das VACINAS, o sujeito se dispõe a discutir aquilo que o consenso cientÃfico afirma ser ineficaz e prejudicial ao sistema hepático. Ah Folha, tá difÃcil, sabe! Só faltou ele encerrar como um arremedo do Tiririca: cloroquina, cloroquina...
Aliás, me desculpe, havia feito um comentário cuidadoso com a intenção de contribuir, de verdade. Pode ficar tranquilo que, caso eu consiga perceber, terei grande prazer em não mais atrapalhar seu caminho.
Marcus, me desculpe se acabei extraindo o que há de mais medÃocre em você, na próxima tentarei fazer melhor. Quanto à sua alegre exclamação ao final, lembro que quem tem Ú no nome não sou eu. E o tens no plural, olha que lindo.
Caro Bonassi, por favor, não venha com essas afirmações feitas sob a influência de algum alucinógeno. Não estou a discutir a ciência em geral, mas o uso da cloroquina em particular. Não estamos falando de pesquisa, mas polÃtica pública de saúde em tempos de pandemia, em que os recursos são curtos, o tempo de atenção mais ainda, e a paciência de nacionais submetidos a um desgoverno como esse nenhuma. Como dizem os italianos: vaffanculo!
Marcus, a estatÃstica é matreira: olhando de fora é como se fosse "a estatÃstica diz que isso funciona". A rigor, a maioria dos testes que são empregados avaliam se podemos ou não *afirmar que os grupos são iguais*, p.ex., quando comparamos grupos com e sem uma droga. Mas a hipótese cientÃfica é sempre "não há diferença", e usamos a estatÃstica para tentar *refutar* esta hipótese. A boa interpretação de um resultado negativo sempre será "não posso dizer que funciona". É sutil e "paradoxal".
Como o próprio autor diz "Então a hidroxicloroquina funciona? nao sabemos." Eu encerro meu caso! Drogas sem comprovação de eficácia e segurança nao devem ser usadas fora de ensaios clÃnicos.
Na tentativa de defender o indefensável, o jornalista Emerson Kimura contradiz seus próprios argumentos ao apresentar apenas um estudo, não conclusivo, sobre potencial ação da hidroxicloroquina na covid-19. O autor da pesquisa é claro ao afirmar que o remédio eficiente contra a malária não pode ser usado fora de testes clÃnicos. O jornalista quer usar sua lupa da fama, pois, de perto, até a superfÃcie da Terra parece plana.
O jornalista defende a dúvida como método, caro Adilson, pro jornalismo tanto quanto pra ciência.
A medicina pode tratar sintomas e dar suporte avançado de vida. Não há até o momento tratamento contra o vÃrus.
Caro jornalista, você deveria preocupar é com a vacina, a única que pode ajudar enfrentar essa pandemia terrÃvel!! A cloroquina apenas é uma propaganda do ignorante Bolsonaro.
Se a hidroxicloroquina e a cloroquina fossem eficientes contra a COVID-19 o FDA não retiraria a autorização de uso experimental dessas drogas. Diversos outros testes cegos foram realizados em outros centros de pesquisa demonstrando a falta de eficácia de ambas. Grandes hospitais brasileiros já condenam seu uso há meses. Pensei que isso fosse assunto encerrado.
Não entendo absolutamente nada dos aspectos técnicos e cientÃficos do assunto, abomino o SerAbjeto que nos (des) governa e seus asseclas, mas a realidade prática é os resultados da rede Prevent Sênior e do municÃpio de Belém efetivamente nos obrigam a pensar que há efetividade nesses tratamentos e que a linha do artigo está na direção correta. Negacionismo dos dois lados somente nos levará ainda mais rumo ao abismo
Vários fármacos podem ajudar no tratamento das consequências da COVID, inclusive o tal em questão, mas adotar este como a bala de prata, que é o que pretende alguns, é crime.
Mas o próprio estudo de testes que o Brasil participou e que teve os resultados no fim de julho foi sobre o uso do remédio a partir dos primeiros sintomas ou sintomas leves, que é justamente o que os defensores do remédio exigiam. E o estudo dos testes não comprovou eficácia também em tratamento precoce, os dados foram todos semelhantes, com ou sem hidroxicloroquina, e com ou sem azitromicina junto. Não adianta querer insistir, já existem diversos testes que comprovaram a ineficácia.
Curiosamente, Atila Iamarino, a primeira pessoa que melhor apresentou o problema, tinha resolvido esta questão logo nos primeiros dias. A cloroquina é eficaz.. contra a malária!
Excelente artigo, Seu Kimura, texto de samurai impávido. Do ponto de vista da crÃtica ao jornalismo, tá impecável. Mas ressalto que nenhuma ciência é rigorosamente neutra, assim como o jornalismo não pode ser neutro acerca do uso polÃtico da ciência, e aà é que está o busÃlis. De tão tosco, nem se pode chamar de "uso polÃtico da ciência" aquilo que faz o Bozo: é uma mistura de ranhetice infantil com crime.O jornalismo que combate o absurdo poderia ser mais bem feito, mas antes fazê-lo do que não
Não se pode ir contra a cloroquina só porque é defendida pelo bolsocoisa. Mas a defesa de alguém que desacredita da vacina e comete crime em desencorajar sua tomada, é extremamente débil e suspeita.
Exatamente isso, um jornal, a imprensa, os jornalistas deveriam buscar a notÃcia, questionar de forma cética a tudo e todos. Todas as vezes que elas tomam partido e buscam somente denegrir ou adular um ponto de vista, uma pessoa ou uma causa, elas se emburrecem, perdem a capacidade crÃtica e tentam moldar a realidade à s suas “certezas”
Caro Carlos, tô entendendo que sua crÃtica tem alma e miolos, então vamos lá: neutralidade é utopia, a realidade é tomar partido com dignidade e com clareza. Quem o faz desta forma, anda no terreno Justo, ainda que isso pareça discurso de cruzado católico - e *não é mesmo*, desprezo o cruzado e mantenho respeitosa distância do católico. Tendo a posição demarcada e os ouvidos abertos, além do respeito ao contraditório, jornalismo é posição com substância, o resto é fantasia de primeiro-anista.
Cont. Esse risco, no entanto, pode ser facilmente contornado usando-se doses baixas da hidroxicloroquina e fazendo-se um eletrocardiograma para excluir do tratamento pessoas com intervalo QT longo. O fato é que, hoje, existem alguns estudos, não-randomizados, sugerindo eficácia do uso precoce de hidroxicloroquina com azitromicina,preferencialmente com zinco (Ver no Site C19study trabalhos de Lagier et. al. e de Derwand et. al.)e nenhum estudo em que o uso precoce da combinação não seja eficaz.
Enfim um pouco de sensatez no debate do que devia ser uma questão técnica, sem despertar paixões contra ou a favor. Como Trump falou bem da droga, a imprensa automaticamente ficou contra. Para piorar, existe de fato um certo risco na associação de hidroxicloroquina com azitromicina - a combinação que se mostrou eficaz em alguns estudos, desde que usada precocemente - porque ambas prolongam o intervalo QT no eletrocardiograma, e esse risco levou à suspensão de muitos ensaios.
Caro Paulo, seu argumento não para em pé nem de muletas. Você nunca sustentou seu blá frente a qualquer crÃtica razoável feita aqui nessa Ãgora: quando confrontado com uma incongruência estatÃstica (p=0,03) ou metodológica, manteve-se calado e sem argumentos que não estes seus pré-fabricados. Você assume aquilo que o jornalista critica, e nem o percebe - ou disfarça na cara dura: defende o uso, não a dúvida. Com a palavra, Paulão, o hidrocloroquinista.
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