João Pereira Coutinho > Precisamos de mais dândies e menos plagiários na falsa diversidade que vivemos Voltar
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Preciso ler mais João Pereira Coutinho. A cada vez que o assisti em vÃdeos de palestras ou entrevistas ou o li aqui pela Folha, fiquei encantada. Ele tem alguma coisa de ironia misturada com comédia que é delÃcia pura. Além do que, claro, é um intelectual de grande erudição. Nessa coluna sobre os véus que envolvem o tema da diversidade( me pareceu algo assim) concordo que tem uma forçação de barra nesse enaltecimento da diversidade-embora valha qualquer coisa que impeça o horror da discriminação
Não consegui passar do primeiro episódio, achei um projeto com pretensões audaciosas, amparado numa adaptação capenga, cujo, a única intenção foi vender a ideia de diversidade para agradar militantes da internet, que são quem de fato consome esse tipo de conteúdo. Resumindo: acertaram em cheio e vão encher os bolsos de dinheiro.
E a mÃdia assumiu o papel de nos educar para a diversidade, administrando uma overdose de conteúdo sobre este tema.
Sempre fazendo pensar, parabéns. Pena que o pensamento único, ou binário, seja a tônica no Brasil de hoje.
Olá, Gosto muito do que leio em seus artigos. Mas, nesse, creio que há uma confusão entre parâmetros de sociabilidade que desde Durkheim sabemos que são assim, até porque também criam um solo comum, o senso comum, os costumes, nos quais as pessoas possam se reconhecer, e aquilo que se pode fazer de diverso dentro do que é dado. Obrigado pelas reflexões e pelo debate.
É só um aparente paradoxo. Quanto mais liberdade do indivÃduo em relação à tradição, mais uniforme parece o cenário. As diferenças individuais nunca foram tão grandes, na mesma medida em que diminuem as diferenças culturais.
É que a geração snowflake não foi ensinada a lidar com coisas inerentes à existência, como a rejeição e a frustração. Se recusam a ver a cornucópia de privilégios ocidentais que desfrutam e querem mais, num mundo em que a escravatura existe cotidianamente (não como metáfora) para encher supermercados ultramarinos de itens supérfluos e caros. Um dia cairão na real de que os "diversos iguais" também competem, também destroem, também rejeitam, também massacram, e de formas muito mais cruéis.
Viximaria
Embora não goste de filmes de época, assisti a série Bridgeorton inteira. À princÃpio instigante, com nuances novos e atuais. Aos poucos fui encontrando circunstâncias diferentes, mas não novas. No final achei que apelou para a pornô apimentado. Cenas nunca antes assistidas de sexo . Não amei, mas é o que o povo gosta.
Apenas um conservador sendo o que é: conservador. Apesar da elegância textual, como sempre disse Januário Oliveira: tá aà o que você queria. Poderia ser pior, caso fosse um texto de Luiz Felipe Pondé. Tá difÃcil folha.
Diversidade ainda que tardia. Já é pelo menos um começo.
Adorei a coluna. Outro dia questionei a real representatividade de um papai noel negro. Esse texto me esclareceu. Acho que minha inquietação foi válida.
Pensei nisso esses dias também!
O multilateralismo não funcionou em praticamente nenhum paÃs Europeu nem na Austrália. Apenas os EUA continuam acreditando que a diversidade é positiva porque está inculcada no zeitgeis Americano pelo conceito de ´melting pot´dos founding fathers. Alguém já disse que diversidade é ser convidado para a festa, já a inclusão é ser convidado para dançar. Nem a inclusão tem funcionado direito, como descobriram as mulheres convidadas para a festa e a dança nas grandes empresas: não são ouvidas.
Diversidade sempre existirá, é natural que exista, desigualdade e pobreza não são naturais, são fenômenos sociais, nesse caso, ser romântico e irracionalista,contribui para mascarar o que é histórico e social, criado pela ação coletiva, confundindo com o que é natural, isso tem nome, ideologia, na percepção clássica do Mouro!
Perfeito. Texto lúcido como sempre. Parabéns.
Excelente análise da cilada da diferença. Parabéns, Coutinho!
Falsa diversidade em busca de transculturalismo, mas sem junção e com assédio da ditadura mono-ideológica de categoria invariável. Nova ordem humana..... /Claudia F.
Acho muito interessante trazer esse ponto de vista. Infelizmente falar em diversidade hoje é pisar em ovos, e muitos preferem não expor suas opiniões por medo de serem "cancelados". A verdade é que existe muita grana por trás dessas politicas de inclusão, a ideia é atingir todos os grupos e lucrar cada vez mais. A grande questão é que de alguma forma isso deveria começar algum dia. Se as empresas não investem em diversidade, as pessoas iriam abraçar a diversidade? É uma situação de ovo e galinha
Mas concordo quando o autor fala em diversidade forçada. Eu não gostei de Ghostbusters versão feminina porque o filme é uma cópia descarada do original apenas trocando o gênero dos protagonistas. Até na questão racial eles mantiveram a pessoa negra como sendo a não cientista do grupo, o que até soou desrespeitoso na minha opinião. Merecemos histórias novas, com novas visões e diversidade de verdade.
"Quando penso nos autores que me fizeram a cabeça, começo em Montaigne e acabo, sei lá, em William James ou Isaiah Berlin. O que os une?" João, tem outra coisa que os une: são todos homens brancos da Europa/EUA. Isso não é errado nem torna sua opinião inválida. Mas para falarmos sobre diversidade, acho interessante perceber primeiro o próprio viés que temos ao enxergar o mundo.
OK. Então vamos falar sobre autores chineses. Há 2000 anos os chineses faziam arte e ciência avançadas.
Pelo número de comentários sua coluna foi deveras um sucesso hoje, Coutinho. Parabéns.
Bridgerton é uma bobagem muito bem produzida e gostosa de assistir. Mas uma bobagem. IncrÃvel que incomode tanto. Assim como Thor ou 007. Uma coluna inteira, um texto enorme pra reclamar disso... uma pena...
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