Ilustrada > Vereadores negros apontam racismo em hino gaúcho por seus versos sobre escravos Voltar
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"Uma das hipóteses é que o trecho foi excluÃdo pela preocupação com a referência à tirania, durante a ditadura". E o problema são os pretos não quererem cantar o hino por trecho discriminatório - se os pretos foram lanceiros e somente foram massacrados porque os brancos os traÃram -, a escravidão desses não foi decorrente da falta deles, mas dos brancos, como é bastante usual na história brasileira.
"Brava gente, brasileira, longe vai, temor servil... Ou ficar a pátria livre, ou morrer pelo Brasil...". O recado do hino é o mesmo. Devemos lutar pela liberdade
Ricardo, você forçou a barra ao tentar colocar esse trecho do hino nacional como similar à estrofe racista do hino gaúcho. O racismo estrutural tem base robusta no RS. Isso é fato.
Hino da Independência . . . A história diz que foi composição de D Pedro 1°, será? O cidadão era um 'boa vida', coçava mais que o PrÃncipe Charles. Compositor? Esta é uma dquelas grandes mentiras que sempre se inventa pela 'governabilidade' da nação pelo grupo mandatário da vez. Sar.ney 'briga' no P D S e é chamado para vice de Tan.credo Neves foi uma delas.
Eu já acho uma bobagem sem tamanho comemorar o 20 de setembro. A guerra dos farrapos nada mais foi que um bando de playbloy latifundiário mandando pobres e negros morrerem por conta do preço da carne seca. Essa mentalidade ainda se reflete na cultura do gaucho atual, o que também resulta num racismo estrutural enraizado. Tem muita coisa pra melhorar por aqui antes de conseguirem mudar esse verso sem que os reaças fiquem nervosos e saiam as ruas no domingo para protestar.
Perguntar não ofende : o que é preferÃvel cantar : "Um dia o audaz pioneiro, Plantou do trabalho a bandeira se deu corpo e alma ao torrão brasileiro . ... com sangue, suor e com lágrimas do seu próprio corpo o teu solo irrigou " trecho do hino de Joinville-SC , ou dizer que se está "eternamente na posição horizontal" ? perguntar não ofende !
Perguntar não ofende. O que vc quis dizer?
Qual a interpretação contemporânea do "Deitado eternamente em berço esplêndido" ? Quem vivia "deitado" eram os senhores de engenho , deitados nas redes fixas e móveis , carregadas pelos servos . Nossos antepassados , de sobrenomes alemães, italianos, japoneses, poloneses, ucranianos, suÃços, holandeses, árabes não viviam "deitados" ...Eles suavam a camisa na enxada !
Primeiro, não eram servos, eram escravos. Segundo, os escravos também não viviam deitados em berço esplêndidos, muitas das vezes amarrados no pelourinho. Teu comentário ilustra bem o que diz o artigo: "descendentes de imigrantes que se negam a ser brasileiros e que não querem se vincular com a negritude e o mundo indÃgena”.
Em PoA-RS existe rodoviária e aeroporto . Também há a free-way .
Na minha opinião, aos tempos de hoje, a estrofe é ofensiva e deve ser substituÃda. Em tempo: Não sou Gaúcho.
Sou gaúcho e sou a favor da mudança, por mim pode até acabar com o hino. Eu mudei, pois acreditava ser importante ter um sÃmbolo para o estado, hoje acho uma meleca sem tamanho, pois o RS é um nicho conservador quebrado e lotado de problemas. Também acredito que os vereadores tem que se preocupar com o atendimento aos que os elegeram e para quem eles prestam serviço.
Concordo plenamente contigo e digo mais: sou gaúcho.
Se não és gaúcho ( e não conheces a cultura e a história gaúchas) , please, be quiet !
Os versos são racistas sim e devem ser retirados, ou então que nunca mais se entoe esse hino totalmente em descompasso com o século em que vivemos.
Os versos são racistas sim e devem ser retirados, ou então que nunca mais se entoe esse hino absolutamente em descompasso com o século em que vivemos.
Saúdo o protesto feito. Trecho vergonhoso do hino. Argumento do MTG não convence.
Falta de assunto! Se forem exercer o mandato desta forma, o Rio Grande do Sul estará mal servido!
O RS, P0A estão mal servidos.
Os deputados apenas não levantaram para cantar o Hino. Confrontados pela vereadora milica, justificaram a atitude. E aà outra vereadora, filha de milico reacionário (tautologia), propôs emenda para obrigar os vereadores a levantar quando da execução do Hino. Quem é mesmo que está perdendo tempo com isto?
Que mudem o verso, independentemente se se referiu ou não à pior mancha da história da não, a escravidão dos povos africanos. Estamos num momento em que prestamos atenção à linguagem, que lutamos para sermos inclusivos e nos libertar do racismo institucionalizado; portanto, é a hora, sim, de mudar.
Senhor...
Tchê, tu sabe que não me acho tão ignorante e nunca tinha visto este trecho do Hino sobre este enfoque? Bem vinda seja a inclusão e a diversidade, que pode nos fazer perceber realidades distintas. Acho, porém, que neste caso, o hino se refere à questão da guerra contra o Império, pois este era o leitmotiv dos autores, e não justificar a escravidão. Mas se querem mudar, deixo uma sugestão. Troquem o trecho para " ...povo que não tem virtude, vota no Bolsonaro".
Essa foi a melhor contribuição. Realmente quem não tem virtude vota num miliciano.
Daniel, obrigada pelas tuas contribuições. Este lance da milica de uniforme/farda é ilegal. Que tempos!
Escravidão não significa exclusivamente a submissão do povo negro. A escravidão faz parte da história da humanidade e antecede ao tráfico de nativos africanos. Os europeus tinham escravos brancos. E mesmo algumas tribos africanas escravizavam seus inimigos.
Demonstração de ignorância por parte dos vereadores que protestaram. Há indÃcios de que a escravidão surgiu com o inÃcio da agricultura, há mais de 10 mil anos, e existiu entre os mais diversos povos:babilônios, gregos, romanos, chineses, indianos e, naturalmente, africanos. Historicamente, escravos têm sido devedores inadimplentes, prisioneiros de guerra ou civis capturados em raides com esse fim. Mais recentemente, prisioneiros de guerra alemães trabalharam como escravos em minas na ex URSS.
Barbaridade tchê!... Se é assim tão véia essa tal de escravidão, revoguemos prá já a Lei Ãurea e vamos pegá os negrinhos prá pastoriá aqui nos pampas.
Gostei da manifestação, mas fico contrariado com os objetivos. Um dos princÃpios mais caros à História é a preservação de documentos. Permitir-se alterar documentos não corrige a História, apenas a torna falseável. Como solução um concurso para um novo hino, caso entenda-se pertinente a sincronia de eventos com a má fé do autor, poderia ser realizado. Não me parece, mas cada um com sua 'causa'... ;)
Será q ñ existem outras prioridades mais relevantes?
O acontecido está decontextualizado. Ninguém propôs alteração nenhuma do Hino. O deputado justificou apenas sua atitude e da bancada de não levantar para cantar o Hino, após confrontados pela vereadora vestida com uniforme militar ( isso sim, para mim, acintoso, pois o Legislativo é espaço para discussão de temas civis). Mimizenta foi a milica.
A Revolução Farroupilha foi um movimento republicano elitista onde polÃticos e proprietários de grandes fazendas e charqueadas se viram prejudicados pelo Império e , para alcançar seus objetivos "venderam" uma ideologia nacionalista onde os pobres e os negros serviram de bucha de canhão! É só se aprofundar nos fatos que envolveram os Lanceiros Negros , massacrados pelo conluio das elites brancas de ambos os lados da guerra ! A história precisa ser ensinada com mais honestidade !
Mudar um verso que tem sentido inapropriado no nosso contexto histórico e social não ofende o brio dos gaúchos. Vamos arejar as cabeças e superar o passado...
Parabéns Matheus. Vai firme contra o obscurantismo e conservadorismo do RS. Estamos juntos.
Como gaúcha, eu apoio.
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