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  1. OTAVIO PAIVA

    Excelente e sóbria análise! E as ondas quem vêm de lá tem tido reverberações por aqui. Acho que valeria citar a influência marcante do Bannon, que é também amplamente repetido aqui.

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  2. Joao Cesar Galvao

    O Prof. Demétrio, excelente redator, de vasta cultura e inteligência, foi pouco sutil no morde e assopra desse artigo, que tentou apenas chegar a essa defesa capenga das intenções de Trump: "A invasão do Capitólio —uma derivação lógica mas imprevista da incitação presidencial— produziu efeito inverso, desorganizando a marcação de cena." Por que acha que a invasão era "imprevista" na incitação presidencial? Não viu que os manifestantes vieram "vestidos" com quem sabia o que iria tocar na festa?

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    1. Pablo Fonseca

      Olha se tem uma coisa nessa história da invasão ao Capitólio que me assombra é achar que o movimento não foi pensado, articulado e mobilizado com participação direta de Trump. Alguém pensou a estratégia, organizou grupos e facilitou a entrada para o desfile carnavalesco que ocasionou somente 5 MORTES. Isso foi tudo autorizado, validado e incentivado. Na hora que deu m a hipocrisia moral do Presidente aflorou como todo populista de botequim.

  3. Hercilio Silva

    Caso os extremistas consigam ser maioria no partido republicano e consigam aprovar esses retrocessos, o fim do império é certo. A secessão será inevitável, estados sem mentalidade atrasada não aceitarão se submeter a fanatismo religioso, nacionalismo e racismo. Aliás, essa incoerência na extrema direita americana é fora da realidade. O império depende de dominar o mundo, os nacionalismos são os antipodas do império.

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  4. Alberto A Neto

    A questão vai mais além do Partido Republicano, porque chegamos a “um estado da sociedade em que desaparecem os padrões normativos de conduta, de crença e o indivíduo, em conflito íntimo, encontra dificuldade para conformar-se às contraditórias exigências das normas sociais”. Um estado de “desorganização pessoal que resulta numa individualidade desorientada, desvinculada do padrão do grupo social”. Sem qualquer perspectiva de resgate sob a égide da pandemia, do desemprego e das desigualdades!

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  5. FABRIZIO WROLLI

    Creio que os EUA estão intuindo há tempo que não são mais o Império mundial dominante. Outras nações estão na dianteira e dominarão o mundo nas próximas décadas. Ao vencerem a Guerra Fria, os EUA perderam, aos poucos, o papel de "defensores armados da liberdade". A rigor, ninguém precisa mais deles. A China sozinha detêm 1,3tri de US$ em títulos do Tesouro USA. Impérios morrem, em geral, por excesso de opulência, preguiça e falta de estadistas.

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  6. Alberto A Neto

    O quadro geral é reproduz um estado da sociedade em que desaparecem os padrões normativos de conduta, de crença e o indivíduo, em conflito íntimo, encontra dificuldade para conformar-se às contraditórias exigências das normas sociais. Ou ainda: um estado de desorganização pessoal que resulta numa individualidade desorientada e desvinculada do padrão do grupo social. Uma situação suscitada pela inexistência de respostas políticas e econômicas ao binômio trágico do desemprego com a desigualdade.

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  7. FABRIZIO WROLLI

    Trump deveria ser impeachado por apologia de subversão, incitação a invasão de prédio público (o mais importante do país), racismo, ligação com KKK e supremacistas neonazi e, fundamentalmente, por abissal incapacidade de ser presidente de todos os americanos.

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  8. Fernando Milliet Roque

    Menino Demétrio, leia um pouco mais. Essa sua verborragia do achismo seduz as crianças. Entenda o que são as milícias na história estadunidense, razão da segunda emenda. Não tente livrar a cara do Trump como você está fazendo com o Bolsonaro. Aliás associe o que aconteceu lá com o que deve acontecer aqui. Por trás desse seu eruditismo de Wikipedia aparece sempre a mensagem reacionária pela qual você sempre militou.

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  9. FABRIZIO WROLLI

    Mussolini, em outubro de 1922, tinha o apoio da PM de então (Carabinieri Reali), da Guarda Real e do Real Exército recém saído da vitória contra a Áustria. Tinha também a simpatia e o apoio de Vaticano, do Rei Vittorio Emanuele III e da grande imprensa. Trump tem o apoio dos rednecks do Midwest. A diferença está aí. Um logrou golpear o Estado, o outro logrou fazer o mundo rir.

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  10. Julio César Cardoso

    Jogando fora os livros do Demétrio: Como posso levar em consideração "Uma gota de sangue" lendo a baboseira desse artigo?. Esse político dever ter milhões de defeitos...mas o defeito da covardia com certeza não tem. E, conveniamos, o povo por muito tempo desejou (e continua esperando) por um político com uma visão de mundo mais simples, mais clara, objetiva.. alguém que tenha, pelo menos, honestidade de princípios. Taí...e agora? O que a gente faz? Joga na fogueira seu eleitores também?

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    1. Marcos Valério Rocha

      Credo!...

    2. samuel silva

      Honestidade visão de mundo mais simples. Acho q vc devia assistir um dos episódios do Aprendiz....

    3. FABRIZIO WROLLI

      Boa ideia.

  11. Marcos Valério Rocha

    Uma aula. Quem estuda história e ciência política deve ler esse texto.

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  12. guilherme herzog neto

    Porque os articulistas não podem ver as coisas como elas são, tem que tergiversar e reescrever os acontecimentos a seu gosto. O Trump e exatamente um desequilibrado ( já foi extensivamente comentado durante anos, por especialistas) e tentou armar um golpe. Além disso e covarde como muitos políticos autoritários, como demonstra seu discurso após a invasão do capitólio, dizendo que os invasores deveriam ser presos e punidos, como se não foi ele que os convocou.

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  13. marcos fernando dauner

    dia 21 de janeiro começa a briga pela eleição de 2024 . Até lá, os dois, Biden e Donald já estarão muito idosos e fora da disputa .

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  14. vicente oliveira

    queria ler o artigo,quando vi quem era o autor ,desisti.

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  15. NELSON BEZERRA BARBOSA NELSON BARBOSA

    Trump tentou emular Mussolini, mas os tempos são outros e as instituições também. Demorou, mas produziram uma resposta que colocou Trump na defensiva...por enquanto. Caso não concluam o trabalho, retirando-o do cargo e levando-o a julgamento, vão assistir, de novo, esse triste espetáculo em 2024. Fica a lição para o Brasil, ou responde seriamente às ameaças de Bolsonaro..."ou vamos ter coisa pior por aqui". Com a palavra o STF e o Congresso Nacional.

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  16. Mérope Bernacchi

    Utópico achar que os republicanos irão romper com Trump após a invasão ao Capitólio. No calor do impacto da agressão muitos se revoltam, mas passados os dias a revolta se arrefece. Cada vez mais as máscaras caem e os políticos, desavergonhadamente, não escondem mais o seu principal interesse: o poder; mesmo que à custa de ameaças graves à democracia. A extrema-direita tenderá a crescer nos EUA e no mundo. Os supremacistas brancos têm a simpatia de muita gente no poder, até de alguns democratas.

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    1. marcos fernando dauner

      Se até o Bush filho, que já foi presidente , foi governador do Texas, é filho de ex presidente Bush pai e irmão do ex governador da Flórida, o Jeff já descartou o Donald, imaginem os outros ...

  17. Mérope Bernacchi

    Utópico achar que os republicanos irão romper com Trump após a invasão ao Capitólio. No calor do impacto da agressão muitos se revoltam, mas passados os dias a revolta se arrefece. Cada vez mais as máscaras caem e os políticos, desavergonhadamente, não escondem mais o seu principal interesse: o poder; mesmo que à custa de ameaças graves à democracia. A extrema-direita tenderá a crescer nos EUA e no mundo. Os supremacistas brancos têm a simpatia de muita gente no poder, até de alguns democratas.

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  18. MARCELO DAWALIBI

    Não sei se a invasão do Capitólio pela horda de vândalos trumpistas foi imprevista, mas certamente era mais do que previsível. Se Trump não a previu, então é menos inteligente do que parece. Se a previu e ainda assim insistiu no plano, é mais irresponsável do que supomos.

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  19. João A Silva

    O que me intriga e merece uma análise mais profunda é o voto em Trump por grande número de negros, como na Georgia, de imigrantes latinos, como na Flórida e de mulheres em geral, quando este senhor representa em sua essência os supremacistas brancos, racistas, xenófobos e misóginos.

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    1. BERNARDO REIMAO MARTINS DA COSTA

      É a resposta americana ao pobre de direita brasileiro.

    2. guilherme herzog neto

      E realmente intrigante João, merece uma análise especializada. Simploriamente, me parece uma forma distópico da Síndrome de Estocolmo.

    3. JORGE VEIROS

      De pleno acordo, o mesmo acontece no nosso Brasil. uma pessoa que sente a discriminação na pele jamais poderia votar naquele que ignora os seus direitos. Mulheres, negros e para os EUA principalmente os latinos.

  20. ALEXANDRE ZACARIAS I PEREIRA

    Talvez por que a alma do partido democrata já tenha sido rifada há um bom tempo. Não há inocentes nessa questão. A polarização que o presidente tweeter e os opositores produziram é sem paralelo. Já não é uma questão de democracia, passou a ser uma questão de civilidade.

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  21. ROBERTO GENERALI BURGESS

    Trump foi péssimo nessa, mau perdedor, insuflou a massa e deve ser responsabilizado por isso. OK. Agora, que é um troço muito malfeito a pessoa poder votar por Correios ou votar sem RG, isso é. Por que não faz eleições normais, como é aqui: no dia X a pessoa vai lá na urna e vota mostrando seu documento e pronto.

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    1. Milton Norio Hasimoto

      É uma coisa que o brasileiro e o seu jeitinho em se dar bem em tudo (qdo na verdade estão passando a perna em si mesmos) não conseguem entender... Este tipo de controle não parece a eles necessário, pois acreditam que cada um honrará o seu dever, seu direito e a verdade, seja qual for. É uma cultura totalmente diferente da nossa. É frágil, sim, mas se sustenta se todos fazem sua parte dos a quem doer. Por isso é tão insidioso o que Trumph tenta fazer minar o que sustenta o sistema deles.

  22. Valdir Teixeira da Silva

    Trump jogou um jogo perigoso e perdeu, será feito um exemplo a não ser seguido. Sairá no lucro se não terminar sua velhice na cadeia. A aventura Trump terá seu lugar na história no setor da incompetência e insanidade. Mas a parte repugnante da sociedade americana adotará outros ídolos.

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  23. Franco Oliveira

    O futuro da democracia está na defesa inegociável da pluralidade de representação que as garantem sem nenhuma regra excludente! O futuro da democracia está na defesa inegociável da cascata de consequências para os envolvidos em delitos independente de raça, gênero, religião, origem ou classe social. Se Trump pelo que fez, com que autoridade a sociedade americana punirá alguém por cometer qualquer outro crime onde as coisas fugiram ao controle?

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  24. Franco Oliveira

    Não estou certo de que Trump e seus comparsas republicanos não sabiam que ocorreria uma invasão no capitólio. É uma possibilidade, mas não uma verdade incontestável! Assim como é questionável dizer que o partido republicano tem alma democrática! Se seus membros alijaram, por anos, deliberadamente os negros do processo eleitoral, desprezam minorias e aqueles não alinhados com suas ideias e ideais onde estaria a democracia nessa alma? Temos tido boa vontade demais com esse tipo de gente. Basta!!

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  25. eli moura

    Este cara sempre acha que pode ver coisas que os outros não vem, mas precisa de um corretor ótico poderoso. Trump perdeu a House, o Senado e a Presidência. Totalmente carta fora do baralho com estes resultados. Game over no partido Republicano. Seus seguidores vão ver seu modo de vida fora da Presidência e se sentirão enganados. Game over vida pública vai achar um lugar pra se esconder.

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  26. Jose Geraldo Leite Coura

    Será que a democracia americana tão decantada aqui na nossa imprensa vai manter esse sujeito com os direitos politicos ?

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  27. Wagner Passos Garcia

    Obrigado pela pertinência de toda a análise. A conclusão, que remete à imprevisibilidade, também é magistral. Igualmente muito bem citada a impressionante exposição de fatos e dados feita por Danielle Brant no texto sobre o retrocesso ao segregacionismo e ao cerceamento ao voto em estados americanos. Seria o caso de suscitar um estudo semelhante e mais minucioso ainda no processo eleitoral no Brasil, que pode conter meios excludentes bem sutis e não identificados.

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