Samuel Pessoa > Ainda a Lava Jato Voltar
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O problema não é o Sistema JurÃdico que não prende um criminoso confesso. O sistema tem que cumprir a Lei. No Brasil o crime começou a compensar na Ditadura Militar pela lei 5941/73 Mude-se a lei.
Notável: o sr. Pessoa não sabe se houve corrupção na ditadura e também acha que o Moro apenas "avançou o sinal" quando divulgou conversa da presidente, que ele só chama pelo nome como se se tratasse de qualquer cidadã. E como se a conversa não tivesse sido divulgada parcialmente só para gerar um efeito desejado. Isso se chama crime, e quando praticado por um juiz contra a Presidente, deve ser punido, não comemorado como a imprensa e o poder econômico fizeram.
Acha que pode ter havido corrupção no governo Militar? As empreiteiras ficaram poderosas quando? Transamazônica, Rio Niterói, Angra 1 e 2 quanto era previsto quanto custou? Maluf ACM Sarney foram escolhas do PT. O maior mentiroso e aquele que usa meia verdades.
"É importante que os agentes do Judiciário exerçam autocontenção e não pautem suas ações por agendas polÃticas." Isso é essencial e o Estado não pode abdicar das suas prerrogativas para que assim ocorra. Não se trata de ter boa vontade, senão de cumprir a constituição e a lei. Os crimes de colarinho branco devem ser investigados e punidos. E, após a tragédia da lava-jato, como quebrantadora sistemática dos direitos dos cidadãos, o paÃs deve investigar e punir o ex-juiz Moro pelos seus abusos.
Pra mim é muito simples. Tramaram, na calada a noite, o golpe. Tinham que dar um"ar de legalidade" .Achou-se um juiz juizinho sem escrúpulos, na verdade não um juiz, mas um justiceiro. Apenas um ator, no grande teatro montado. E vocês, mÃdia, ajudaram, e ainda tentam manter, essa farsa grotesca. Todos que a fizeram tinham que estar presos.
A corrupção é institucional e cultural. E se combate com muita educação, uma separação clara do que é público e o que é privado e por fim, pela repressão. Somos hipócritas. Apontatemos os dedos para o polÃtico corrupto da vez, mas poucos exitam em dar uma dinheiro para o guarda da esquina para não ser multado.
Não tenho como deixar de registrar minha insatisfação com o texto; não propriamente ele, mas sim no que sinaliza. Mas o lamentável é dar vazão a tese de que Moro passou dos limites jurÃdicos. Por aqui os Ãdolos não valem nada. O cancelamento geral não é de hoje.
Não existe condenação judicial pelo “conjunto da obra”. Pelo menos, não em paÃses civilizados, em que o Poder Judiciário se leva a sério.
Concordo. Mas esperar que um economista entenda de alguma coisa ciência jurÃdica é muito...
Em qualquer parte do mundo civilizado empresas tem função social devendo seus diretores e responsáveis responderem juridicamente pelos seus atos, mas por aqui com apoio dos EUA, tivemos quebradeira e desemprego. A retórica anticorrupção sempre foi um meio podre de alçar à extrema direita ao poder. Enquanto nossas bases se sustentarem na injustiça e na politização do judiciário ninguém estará em paz!
A Lava Jato é uma expressão do avanço do liberalismo entre nós, ou seja, do tratamento igualitário entre todos - pela primeira vez, grandes empreiteiros, polÃticos e seus operadores foram presos, processados e condenados. Mas a mudança institucional é (quase) sempre gradual e sequencial. Agora passamos por um momento de inflexão com Bolsonaro anunciando o fim da corrupção (imagina).
Na verdade, você apenas quer justificar os desmandos da lava-jato com uma coisa normal, mesmo que detone o pouco que resta da sobriedade de nosso poder judiciário. Patético. Parta pra outra, doutor!
Quando vejo o PT de hoje se aliando a Baleia Rossi, em nome de uma suposta "defesa da democracia", fico tentado a acreditar que Moro, Dallagnol e companhia tinham razão, afinal, o que eles fizeram a não ser desconsiderar os princÃpios de coerência, ética e moralidade? Ao se aliar a Baleia Rossi, boa parte dos partidos de esquerda também estão atropelando estes mesmos princÃpios, ou não?
Dentro de alguns meses, tanto o PT quanto os outros partidos de esquerda que apoiaram Rossi, vão estar em busca de justificativas para o que teremos pela frente. A ideia de que na polÃtica os valores morais possam ser relativizados é um erro crasso. De que adiantou beija as mãos de Maluf? Existe uma nova geração de eleitores a ser conquistada, como bem demonstrou a campanha de Boulos. Que mensagem as esquerdas pretendem passar para ela? De que ideologia polÃtica é vendável ou solapável?
João, em parte concordo contigo. Mas não podemos ver as coisas tão friamente. Há camadas na realidade que nem sempre conseguimos enxergar de cara, sempre há. O PT, nessa eleição para presidência da Câmara, é meio que o "fiel da balança": para onde ele pender haverá mais chance de vitória. Ele está em uma encruzilhada. Se o Lira representa deveras maior potencial de estrago, é compreensÃvel que escolha apoiar o outro, ao invés de marcar posição na lama. O jogo é mais complexo do que aparenta.
Não. PolÃtica é uma coisa, Justiça é outra, seria tão difÃcil perceber? A justiça precisa seguir a lei, e quando não o faz está pondo o Estado de Direito em risco. A polÃtica é uma luta onde a situação coloca prioridades. Assim, qualquer força democrática, ou não aloprada, precisa fortalecer a oposição à Bolsonaro no Congresso. Essa é a prioridade, importa menos com quem será precisa se aliar para alcançar o que se quer.
O formalismo do nosso direito vem de antes dos militares. Ele sempre serviu para proteger os colegas de casta da magistratura, assim como livrar a boa sociedade dos elementos incômodos. Junto da formalidade havia a desfaçatez no uso do Latim, a mesma que encontramos na presente coluna. Sim, a Constituição de 88 fortaleceu as garantias individuais, mas o que importa a Constituição se o STF não se peja de alterá-la, como no caso da 2ª instância, na medida em que quis Lula preso ou solto?
Foi mal! Esqueci de apontar a maior desfaçatez da coluna. Quando desce de seu discurso vago para os fatos, ela apoia a sentença sem ato de ofÃcio no caso do Triplex, com base no "conjunto da obra"! Dá para desprezar mais a inteligência de seu próprio público leitor? O mesmo motivo que muitos usam para fazer do golpe de 2016 um impeachment. Deveriam tipificar esse crime, serve para passar por cima de qualquer outra lei. Na base digamos da "discricionariedade". É sério?
Nosso colunista quer ver na Lava-Jato como reação ao garantismo da Constituição, e assim constrói um argumento raso para salvar a honra... A Lava-Jato foi obra de um juÃz e alguns procuradores arrivistas que, claro, encontrou eco especial na magistratura de várias instâncias. Afinal quem não quer uma casquinha na popularidade ministeriável de um Sergio Moro? Mas também no colunismo polÃtico partidário, de quem ainda aspira a um Ministério da Fazenda de um governo de "centro". Um pândega.
''Não que não houvesse corrupção na ditadura. Simplesmente não temos como saber ao certo, embora seja mais do que razoável supor que sim''. Relativiza os milicos, porque a empreiteira também estava lá, aliás, começou lá. Ademais, parece desconhecer seu ilustre colega de ofÃcio, Mário Henrique Simonsen, da FGV/RJ, que dizia, enquanto ministro da fazenda dos generais: ''Melhor pagar os 10% e não fazer obra nenhuma; é mais barato''. Samuel, outra vez, silencia sobre a corrupção tucana desde 1994.
Poxa xará, vai querer que o cara entregue aqueles de quem espera um empurrão na própria carreira? O Sr. percebe, claro. Mas público precisa começar a se dar conta de quando o discurso está politico-partidariamnete condicionado e quando, além disso, atende aos interesses pessoais de quem o pronuncia. Ambos fazem parte do "jogo" democrático, mas esse se desenrola melhor se não nos deixarmos enganar.
Fechou com chave de ouro, Samuel! A colocação "parece que só temos duas alternativas, excludentes" é perfeita. Infelizmente não teremos, por um bom tempo, ambiente para procurar alternativas.
Sejamos francos, em que paÃs o judiciário em vez de investigar e punir corruptos, resolveu que tinha de parar a economia do paÃs. Aliás, em troca de fornecer munição à opção polÃtica dos operadores, os corruptores estão todos soltos. Enquanto houver tolerância a corrupção e a desmandos do judiciário para interferir na polÃtica a democracia estará ameaçada. Até o atual presidente percebeu isso, a operação queria seu lugar.
SÃnico! Dentre outra pérolas, por que o colunista não avançou na sua análise, por exemplo, da "colaboração internacional" (leia-se USA, FBI) e a soberania brasileira, em evidente conluio com o ex-juiz? Por que?
Você viu, Renato! Talvez escrevendo "chinês" o colunista entenda seus equÃvocos analÃticos - e polÃticos.
Nunca tinha visto alguém escrever cÃnico com S.
SÃnico significa de origem chinesa? Não entendi no caso do assunto da coluna.
Se na semana passada vc foi execrado pelos comentaristas defensores da alma menos honesta, acho q a coluna dessa semana vai causar sintomas da doença da vaca-loka no gado!
O Moro condenou aquele que foi impedido de disputar com aquele de quem foi ministro da Justiça. Isso tem nome.
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