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Flora Ariza
Não dava só pra reconhecer que a luta foi muito mais das mulheres do que dos homens? Não se trata de escrever argentines, argentinxs. Se trata de reconhecer que foi um feito da luta das mulheres, ponto. Parabéns às argentinas!!
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MARCOS CESAR MORAES
A língua serve para comunicar, óbvio. Ela se sustenta na convenção aceita e técnica para correta transmissão de informação. Qualquer alteração deve ser aceita com o tempo, corrigida se gerar confusão e adaptada para novos contextos e coisas. Talvez a alteração de gêneros vingue com o tempo. Mas, policiar as pessoas e discursos com o politicamente correto tem gerado mais conflito nas relações e pouco efeito na língua, que demanda tempo, paciência.
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Adriano Kirche Moneta
Concordo 1000% com seu comentário. E não sou bolsonarista, rs.
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Julio Shiogi Honjo
Taí o motivo do Sarney estar na ABL: alterou uma das regras da língua. Braseiros e brasileiras...
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Daniel Pimentel
Cada palavra cria um universo. A atenção a fala é fundamental. Há algo que sem querer se torna auto referente e gerará sofrimento. Há algo atento e plural, em benefício da muitos(as), que gerará uma fala compassiva, portanto, inclusiva.
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Adriana Maccacchero
Realmente entendo que todos argentinos devem ser parabenizados, homens e mulheres.
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filipe moura lima
Custa admitir que falhou?... Dessa vez o leitor tem razão. "As argentinas" seria mais adequado luguística e politicamente, até por elegância.
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REGINALDO ANDERSON ARAUJO
Na língua portuguesa não existe gênero neitro. Há séculos atribuimos gênero a tudo, mesmo objetos inanimados. Pessoas que não se identificam com o sexo biológico costumam atribuir a si mesmas um dos gêneros existentes. E não se trata de norma culta - pessoas menos letradas confundem concordâncias, conjugações e regências, mas raramente confundem gênero. Para mim, alterar artificialmente a língua vai criar discriminação em llugar de igualdade.
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Martins Costa
O importante é que as argentinas estão mesmo de parabéns!
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HERBERT LUIZ BRAGA FERREIRA
Em certos círculos, as pessoas escrevem ami gues, cole gues e que tais. Acho isso uma bobagem Na década em que nasci, os anos 50 do século passado, existia uma homo fobia violentís si ma e sei do que falo. Sou de 1953. Se se comparar o ano de 2021 com 1953, a diferença, no que diz respeito ao tratamento legal dispensado aos LGTBQ, é imensa. Uma verdadeira revo lu ção que levou mais de meio século para acontecer. E isso sem ami gues e cole gues ...
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André do Valle Amadio
e o colunista já teve mais paciência com a militãncia linguística então decreta que essa não é uma boa luta. qualseria a boa luta o nobre não se digna a informar aos pobres mortais que estão na pugna mas aí já é exigir muito do polemista...
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DANIEL FABRICIO SILVA
Avaliei o texto fantástico, muito inteligente. Mas, da próxima vez use no feminino - escreva argentinas! rs.
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Lucas Cansado
Grande, Hélio. Nada a acrescentar. Já era tempo de alguém dizer isso. Obrigado e parabéns!
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LU Z ROBERTO KALL S
Concordo totalmente com o Schwartsman. A recigfinificação da lingua pode nos levar ao terrível vernáculo da Novilingua do Big Brother. Segundo os mestres da comunicação "as palavras são como baldes vazios". Neles cabem tudo. Temos que estudar mais, ler mais e aprender a fazer contas para poder opinar com acertividade. A escrita é a mais poderosa das formas de comunicação e aprendizado e devem merecer o altar da sapiência.
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JOAO BATISTA DA SILVA
Desta vez o colunista foi perfeito. Engraçado e irônico é que esse pessoal interessado na linguagem politicamente correta costuma ser useiro e vezeiro em infringir maus tratos ao idioma. É aquela turma do "importante é se comunicar". Os que gostam de me chamar de idiota a cada comentário que faço aqui, saibam que já li a coluna e não voltarei para ver seu comentário.
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Jove Bernardes
Sua última frase é a prova de que você volta sempre para ler os comentários a seu respeito e que não será diferente desta vez.
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Eduardo Laviano
Não dá para fazer gol em todos os chutes. Como você já fez muitos, tem crédito com a torcida. Não fique chateado com você mesmo quando ler essa bola fora daqui uns anos. Os melhores jogadores também cometem erros. Abraços!
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Henrique Hermida
Excelente artigo.
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Marcus Vinícius Xavier de Oliveira
Tinha a opção muito em voga na linguagem inclusiva espanhola: argentines. Interessante é q quem estuda a sério o tema da inclusão sabe q os surdos-mudos não conseguem ler qdo as palavras vêm grafadas com "@"," X", "e" etc; o mesmo se dá com os cegos, uma vez q a variação não existe no braile e nem os sistemas de leitura das plataformas digitais conseguem identificar. Em síntese, parece q se for p/ excluir p/ o conforto moral de meia dúzia, tudo bem. Quem nos "salvará" dos bons?
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Martins Costa
O articulista discorre sobre um tema que não se aplica nesse caso. A argumentação dos leitores naquele artigo não decorre da inadequação gramatical, mas sim sobre o mérito da conquista argentina. Essa foi uma conquista das argentinAs sim, embora beneficie toda a sociedade sem distinção de gênero, com a anuência de homens e mulheres, legisladores. Tergiversar sobre batalha de gêneros, reduzindo o debate a uma discussão meramente gramatical é fugir ao tema e polemizar em troca de cliques.
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Renan Reginato
Deveria ter colocado argentin@s ou argentinxs pra essa turma não te perturbar
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alexandre wagner
Ou argentines rs
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NACIB HETTI
Parte boa do patrulhamento: você está sendo lido.
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Rubens Galves Merino
Para voltar ao idioma alemão: todo plural nessa língua é feminino - der Mann, die Männer - (o homem, os homens)
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Antonio Carlos Moreira
Hélio, embora concorde com sua justificativa sobre o plural de gêneros, ela está equivocada no contexto do artigo. Veja: é correto parabenizar os negros (homens e mulheres) por suas batalhas antirracistas, porém cabem às mulheres o grande mérito de leis antifeminicídio não por acaso , uma delas a Lei Maria da Penha. Exemplos que justificam quando necessária a distinção de gênero são inúmeros. É o caso dessa vitória das argentinas.
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Herculano JR 70
Nem se pode parabenizar pretos por ganho antiracistas. Tem-se q parabenizar brancos. Foi coisa de brancos, mais machos. Começou no parlamento ingles e teve na guerra de brancos americanos motivação, uma pelo menos. Preto so chegou agora pra discutir detalhes q ainda ñ foram resolvidos sozinhos. Aborto ñ e coisa so de femea, embora elas possam ser mais protagonista e atores.
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Andre Pessoa
Os ilustres e assíduos (aqui e acolá) Adonay, Benassi e Herculano poderiam escrever um livro interessante a 6 mãos: "Há vida além da crônica". Que acham?
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Márcia Meireles
Acho interessante jogar esse tipo de questionamento, gera um debate importante sobre igualdade de gênero.
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CESAR MONTEZUMA CARVALHO
Uma guerra é perdida por não saber escolher as armas. Precisamos do feminismo, mas as vezes erram na forma como se expressam. Até muitas mulheres hoje são críticas.
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FERNANDO GOMES
O gênero masculino sempre teve direito ao aborto, basta não assumir e sumir. Em melhor dos casos paga uma pensão e cede o seu nobre sobrenome. Errou pois somente corpos femininos são beneficiados com essa lei. Deveria parabeniar exclusivamente mulheres, pois essa é uma luta feminina para um decisão que deveria ser da mulher. É dificil, mesmo para VC, tão herudito, entender que mulheres tem autonomia sobre seus corpos?
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FERNANDO GOMES
É difícil não concordar contigo Hélio. Demore busca a racionalidade e coerência, no entanto, a língua é dinamica e como disse ferramenta de opressão. Errou e persistiu em não parabenizar às argentinas. O benefício é exclusivo às mulheres, pois foram os corpos femininos que foram libertados das amarras do patriarcado. Pode saber muito de gramática, mas deve estudar o feminismo antes de se esquivar dele.
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Nilton Silva
De fato, uma batalha inútil. Enquanto os "progressistas" discutem gênero, Bolsonaro nada de braçada rumo ao segundo mandato.
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Peter Janos Wechsler
Que tal "progressistos"?
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JOSE PAULO PORTO BERNARDES
É certo. Ainda assim acho que se coubesse aos homens (gênero masculino) a função biológica de ter filhos, essa questão da aborto já estaria solucionada há tempos.
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Tersio Gorrasi
Matéria inútil, só pra encher linguiça por falta de assunto
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Paulo César de Oliveira
Acho justificada, Tersio. O Hélio foi recriminado por ter usado o termo "argentinos" para referir-se à toda população argentina, homens e mulheres. Está respondendo.
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João Garcia
Ao associar masculinidade à palavra tóxica vejo que o colunista já foi adestrado.
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José Cardoso
Concordo no geral. Mas no caso específico, em que a lei beneficia diretamente as mulheres, talvez valesse o estilo Sarney: parabéns às argentinas e argentinos.
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Jose Tarcisio Medeiros de Vasconcelos
Ahnnnn??
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RODRIGO NAFTAL
Concordo integralmente com o colunista.
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Vito Algirdas Sukys
2. Além disso as montadoras alemãs testam os carros masculinos e os carros produzidos para as mulheres não são testados. Os coletes para policiais femininas eram feitos para homens. As policiais que usavam sutiã com argolas de metal sob o colete eram prejudicadas quando a bala quebrava o metal e o estilhaço penetrava no corpo da mulher,além de sufocar pois não levava em consideração os seios. Parece que discutir conteúdo é melhor do que discutir a linguagem.
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Vito Algirdas Sukys
1. Discutir conteúdo é melhor do que policiar a língua. No programa Camarote 21 sobre a Alemanha se falou sobre gênero. Uma moça tinha dores no peito. O cateterismo e exames cardíacos não indicavam nada. Um médico descobriu que ela tinha espasmos e fundou uma clínica cardíaca para mulheres. O médico disse que as farmacêuticas testam os remédios somente em homens (agora está mudando) ; as mulheres absorvem mais lentamente os remédios que os homens e morrem 20 % mais de infarto do que os homens
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Herculano JR 70
Bom artigo. Mas, soma-se a argumentação q a questão do aborto ñ é só de fêmeas, embora elas possam ser as agentes e protagonistas principais, por isso aparecem mais, os machos tambem tem direito ao aborto das femeas, alem disso, como cidadãos , se ñ aprovarem, e são cerca de 50%, a lei ñ seria aprovada. Esse debate lembra-me qdo faço um comentario alguem, q, entende a ideia, faz correções de língua tentando desqualificar, ao inves de se prender a argumentação.
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ADONAY ANTHONY EVANS
A literalidade no gênero traduz um discurso pueril. Ao se falar Homo sapiens, evidentemente se inclui a espécie, ambos os gêneros. O neologismo presidenta é ridículo, não existe presidento, e presidenta levaria à gerenta, quando gerente mulher. Ilustra bem a atividade cerebral de quem criou e de quem usa o termo. Em lugar de conflito de play ground, toda menina a partir dos 14 anos deveria ler as mais de 900 páginas de O Segundo Sexo de Simone de Beauvoir. Marco filosófico na libertação feminina
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LUIZ FERNANDO SCHMIDT
Estudem filologia.
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Peter Janos Wechsler
Também não existe dentisto, analisto, etc.
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ADONAY ANTHONY EVANS
Corrijo. Não apenas as meninas, mas também os meninos deveriam ler O Segundo Sexo de Simone de Beauvoir. Cada capítulo deveria ser debatido em sala de aula. Talvez assim se iniciasse uma clave de civilização na questão. Homens coisificam mulheres, e muitas mulheres como herança perversa se coisificam a si próprias. A cada dia mais líderes mundiais e presidentes de grandes empresas são mulheres. A Era da mulher pin up já era.
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ADONAY ANTHONY EVANS
Caso pior são os adesivos em carros: Sem Advogados não se faz Justiça. Entende-se que a classe, não o gênero. Aí aparece Sem AdvogadA não se faz Justiça. Quer dizer, você não terá Justiça com advogado macho, só advogada fêmea. A ferramenta de trabalho dos advogadOs e advogadAs é o idioma, assim como a colher de pedreiro o é do profissional do mesmo nome. O absurdo semântico é o mesmo que um pedreiro sem colher de pedreiro.
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MARCOS BENASSI
Sabe, Hélio, eu gosto de usar o símbolo @ (arroba) em certas situações, de modo demarcar território que inclui os dois gêneros, tipo "senhor@s", quando acho cabível tal demarcação. É informal, não está dicionarizado, mas acho uma delicadeza para com a contraparte leitora. Por outro lado, acho horrível o "presidenta" que a Dilma popularizou quando no poder. Enfim, concordo com a posição de que discutirá filigrana mais do que o conteúdo, é perc@ de tempo ;-)
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