Enquanto isso, em Brasília um deputado que espancou a ex-mulher pretende tornar-se presidente da Câmara, um dos cargos mais importantes do país. E ninguém fica indignado?????

Os partidos supostamente de esquerda medraram - a bem da verdade não existem mais, porque somente se envernizam de esquerda, porém sempre prontos a rezar no altar dos neoliberais, em conluio pragmatizado. Não fizeram o que havia de ser feito, porque só se manifestarem contra o cretino predador, mas não se juntaram em torno da deputada violada para lançarem sua candidatura à presidência da ALESP por um Bloco de Esquerda. Sequer cogitaram; o PT correu rápido para cerrar fileira ao DEM et Caterva!

De tudo que a senhora falou, dona Marilene, não devia precisar de um quinto disso. Porque é só entender um negócio muito básico, civilidade, cabou. Tem mais caroço nesse angu, é certo, mas nem deveria ter que ser posto na mesa, fazer uma bruta construção teórica pra desconstruir o tipo e seu funcionamento tosco. Tchau seu Cury, perdeu, playboy. Mas o partido "pensa" durante dias SE vai mandar o fulano pra fora. Primeira coisa: mulheres, não votem no Cidadania jamais.

Branco, com dinheiro, homem, "de bem": a escória da sociedade brasileira.

Vai demorar muito..mas a luta tem que ser diária.. mas uma pergunta fica no ar por que o Queiroz depositou o dinheiro na conta da Miss Cheque Bolsonaro ?

Fato: o deputado cometeu um ato de assédio sexual e deveria ser punido com a cassação. Fato: a esquerda adora isso porque arrota suas teses ideológicas contra o capitalismo, os homens. A esquerda não perde a mania de grandeza, a salvadora da pátria e promete um mundo sem as mazelas do capitalismo. O comportamento de uma minoria (deplorável) vira regra no discurso ideológico da esquerda como se a maioria dos homens saíssem por aí passando a mão na bunda das mulheres no ambiente de trabalho.

Fato: o deputado cometeu um ato de assédio sexual e deveria ser punido com a cassação. Fato: a esquerda adora isso porque arrota suas teses ideológicas contra o capitalismo, os homens. A esquerda não perde a mania de grandeza, a salvadora da pátria e promete um mundo sem as mazelas do capitalismo. O comportamento de uma minoria (deplorável) vira regra no discurso ideológico da esquerda como se a maioria dos homens saíssem por aí passando a mão na bunda das mulheres no ambiente de trabalho.

Sou fã da sua escrita literária e da sua combatividade jornalística. Continue sempre. Nosso atraso nessa área é imenso, a luta vai levar gerações. Parabéns pela contundência e concisão. Bravos.

Acho que não precisa julgar pq é uma situação paradoxal. Basta algum colega da Assembléia repetir a cena com a MÃE do próprio Deputado e perguntar a ele sobre se há abuso. Em caso negativo a própria mãe do deputado ficaria envergonhada do filho que possui. Em caso positivo confessaria a culpa pelo abuso com a Deputada. De qualquer forma a cassação é oportuna e exemplar.

Cassação já!

A escrita de Marilene é inconfundível!!! Nos acorda da vertigem imposta pela distopia "macho, adulto, branco sempre no comando". Impossível uma mulher não concordar com suas palavras. Obrigada, querida!!

Reflexão muito pertinente. Foucault ainda está atual.

Parabéns, Marilene Felinto, por mais essa brilhante análise. Descrever esse lobo de "supostamente autodenominado heterossexual" é uma ironia machadiana.

A infâmia não tem cor, raça credo ou gênero. A colunista praticamente descarregou sua artilharia pesada sem tocar no ponto principal da questão, que é a educação que deve ter recebido (ou não) esse deputado ainda infância. É na primeira infância que formamos nossas habilidades cognitivas que são a base dos valores entre os quais se incluem, o respeito ao próximo, honestidade, integridade, responsabilidade e auto disciplina.

#cassaçãojá! Inaceitável este tipo de comportamento, mais ainda quando vindo de um representante do povo!

A Marilene Felinto me representa, sempre que escreve no jornal Folha de São Paulo. Perfeita toda a narrativa! Cassação do mandato deste deputado e pseudo-cidadão é o mínimo que se pode esperar. Qualquer outra decisão só confirmará toda a história do texto: a mentira/justificativa do abraço encobrindo a insinuação de um crime gravíssimo.

Incentivadas pela reação da Isa Penna, outras deputadas denunciaram assédios, que não denunciaram por medo. Exposição, ridículo, retaliação, isolamento. Agora, se isso acontece com deputadas, políticas eleitas, com auto-confiança e poder, imagina o que não acontece por aí, com a balconista, a secretária, a vizinha, a cunhada, a enteada.