Joel Pinheiro da Fonseca > Redes Sociais aceitaram sua responsabilidade, mas precisam de critérios mais claros Voltar
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Caro Joel, amanhã, quando o critério for outro, que nos desagrade, nada muda. Afinal, como bem apontou Marcelo Tass, são empresas privadas e nós, usuários, nos submetermos à s regras de acesso e negociamos nossos dados e privacidade em troca. Cabe aos governos a regulação. Epa, esqueci, você é pelo estado mÃnimo!
O nome é "culpa no cartório", Joelzinho. Exatamente a mesma que você sente por ter atacado o professor "poste", o economista "desequilibrado" e a jornalista "comunista" naquele Roda-Viva, o que indiretamente ajudou a colocar o genocida miliciano sem aspas no poder. As grandes Redes fizeram o mesmo, depois do teste bem sucedido da Cambridge Analytica no Brexit, aplicaram o sistema de manipulação para fraudar eleições e sabotar democracias. Agora tentam apenas limpar sua própria sujeira.
Essas "big techs" não estão do lado de ninguém, apenas do lado deles próprios e não hesitarão de passar por cima de qualquer um que lhes contrarie os interesses.
O melhor controle é a perda financeira que o banimento acarreta. Os chefes de Estado tuiteiros tem muitos seguidores. Bani-los tem custo. Tanto que só tomaram essa medida depois da esculhambação geral. O macarthismo caiu em Hollywood porque quem usava os roteiristas testas de ferro tinha vantagem comparativa.
O melhor critério está no bom senso - coisa que o ativismo esquerdopata nunca teve.
Essa esquerda é complicada mesmo, não sei como os esquerdistas acreditam em KitGay, Mamadeira de Piro.ka, PM Petista que queimou Adriano da Nóbrega, Pavão Misterioso, Terraplana, Cloroquina, QAnon, Di Caprio e Brigadistas incendiários, Pepsi com adoçante de fetos abortados, que milicianos pagam boletos uns dos outros por altruÃsmo, e para piorar, ainda negam o aquecimento global e a pandemia.
Caro Joel, a intolerância das Big Techs com o discurso de extrema-direita é fenômeno recente, não é tradicional. Muito pelo contrário, deixaram crescer a erva daninha à vontade, e só se mobilizaram há pouco. Dada sua proximidade com o poder, o grande empreendimento corporativo sempre tenderá a ser brando com quem estiver no mando.
Qualquer tipo de censura é daninha e injustificável. O que o artigo prega é que existe uma censura do bem, mas essa é uma falácia. Apesar de ser ótimo que Trump tenha perdido as eleições, essa sensação passa a ser de angústia em vista de evidências de que sua derrota tenha sido feita de forma ardilosa. Quero vencer meu inimigo, mas sem defraudação. O que aconteceria se um grupo radical desse cabo do presidente influenciados por colunistas da Folha? TirarÃamos sua liberdade de expressão?
De fato, a decisão de excluir alguém de algo a que quase todos têm acesso é muito grave e não pode ficar na mão de três bilionários. Excluir alguém das redes sociais, hoje em dia, equivale a privar a pessoa de água, eletricidade ou do serviço dos correios, principalmente se o excluÃdo for uma figura pública. Uma decisão dessas infringe o direito à liberdade de expressão e deveria ser privilégio do poder judiciário e reservada para o uso das redes para praticar ou instigar a prática de crimes.
Aà eu me pergunto, será que o problema não é esse oligopólio das redes? O poder de algo tão importante como as redes, deveria ser controlado, majoritariamente, por três pessoas?
Esse poder enorme dos proprietários das redes sociais certamente precisa ser melhor regulamentado.
Se o Trump disse a verdade, não haverá quem o possa calar... a história já demonstrou que a censura não funciona. Agora, se ele disse a mentira, logo será esquecido para sempre.
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