Juliana de Albuquerque > Dostoiévski revela como nenhum outro escritor o conflito entre a fé e a razão Voltar
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Ler Dostoiévski é uma coisa indescritÃvel, sensações, sentimentos sobre Deus e o homem. Atualmente estou lendo 'O Idiota' e cada vez mais entendo que este ser é de outro planeta, nesta esfera nunca existiu ninguém. - Michkin você acredita em Deus? Pergunta o desvairado Rogójin que tem no seu coração o ódio e o rancor e a solução? Matar quem considera e que acredita?! em Deus? Assim ele está livre para ser um Pária.
Excelente texto e reflexão!! Triste é que na nossa sociedade do espetáculo (e do consumo) somos abduzidos com a idéia que podemos ser '' semi-deus ''. E assim, pode-se tudo, srm freios éticos ou morais
Não existe motivo para acreditar que as atrocidades que estão por vir –e haverá mais atrocidades– farão diferença. A República das MilÃcias acelera à culminação de sua longa jornada para longe da democracia. Os lorpas e pascácios acreditam ser possÃvel deter a escalada demencial. Ignoram que as instituições vergaram diante do Califado Bolsonâmico. Estamos com Dostoiévski na Casa dos Mortos de 1862: ''Tirania é um hábito, tem vida orgânica própria; transforma-se por fim em doença''. É isso mesmo!
Juliana sempre brilhante. Excelente esse olhar do presente através da perspectiva de Dostoievski.
parabéns pelo, como de costume, excelente texto! leituras assim enriquecem e muito esta folha.
Quem dera a Folha de S. Paulo tivesse mais textos assim. Parabéns!
Parabéns Juliana, pela excelente analogia entre os contextos da obra clássica de Dostoiévski e a realidade mundana tupiniquim.
Acabou julgando os outros.
Parabéns pelo excelente texto!
Cada leitor tem uma experiência com a leitura. Vejo os personagens de forma diferente. Dimitri é um apaixonado, irracional, inseguro, ciumento e ao mesmo tempo corajoso; Ivan um intelectual que filoofa as principais questões do livro; Aliocha um religioso ingênuo que tenta controlar o egoÃsmo do pai, a loucura de Dimitri e a razão de Ivan; Smerdiakov, também intelectual, mas rebelde, por ter sido abandonado pelo pai e por ser epilético, como Dostoiévski. Pra mim, o melhor livro que já li.
Também li "Os irmãos Karamázov" durante a pandemia e achei sensacional. Parabéns pelo texto!
Parabéns pelo brilhante texto!
Excelente análise! O livro é realmente fascinante e enigmático. Raridade ver nos tempos atuais texto de tamanha qualidade e com tanta bagagem cultural. Vamos valorizar os jornalistas que ainda leem neste paÃs e que não escrevem apenas aquilo que o grande público quer ler!
Profunda reflexão Juliana! Que em 21 possamos ampliar a nossa consciência, reconhecendo as sombras que nos habitam. E que àqueles que estão mergulhados e imobilizados nas trevas sintam as consequências e aprendam!
Excelente texto!
Sobre o fascinante tema, destaco o diálogo entre Aliocha e Ivan, no qual o irmão ateu afirma a inexistência de Deus, citando fatos de extrema crueldade contra crianças (segundo nota da tradução direta do russo, seriam verdadeiros e atormentavam Dostoiévski). Ivan argumenta, as crianças ainda não exerceram o livre arbÃtrio e, portanto, não há argumento que possa justificar as atrocidades de que foram vÃtimas com a existência de Deus.
Obrigada, Juliana !Mais uma boa indicação de leitura e provocações éticas para nossa reflexões.
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