Marcelo Viana > Que matemática ensinaremos e como? Voltar
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Nosso sistema educacional é defasado, não ajuda o aluno a descobrir e desenvolver as suas aptidões e capacidades, não os prepara para a vida, não se preocupa com o desenvolvimento da sua personalidade, não os ajuda a enfrentar o mercado de trabalho e nem a fazer as suas escolhas, não lhe ensina lÃnguas, nem a do próprio paÃs. Capacitar os professores é fundamental mas não é suficiente.
Nosso aluno pode aprender robótica, usar diligentemente as ferramentas digitais do século XXI, mas jamais prescindir do domÃnio dos já milenares axiomas e teoremas que embasam a matemática.
O ensino da matemática está uma desgraça. Haja vista a prova do ENEM. As questões de matemática do ENEM parecem mais um teste para quem é candidato a trabalhar em uma padaria do que quem quer entrar na universidade. Todos os paÃs és desenvolvidos tiveram ou têm grandes matemáticos. Não vejo futuro em um paÃs onde a matemática fica relegada ao n-ésimo plano.
O articulista, em artigo passado sobre esse tema, falou que o ensino da disciplina estava desatualizado, métodos arcaicos... Agora vem falar que a saÃda é a valorização do professor? Ora, bolas, que explicação "nova', genial. Ainda bem que em 50 anos a quase totalidade dos professores será substituida pelas máquina em sala de aula. A propósito, que tal começar lendo Perrenoud e as 10 competências, companheiro?
Parabéns.Tenho incluÃdo seus artigos nas referências de minhas disciplinas na Licenciatura em Matemática e no PROFMAT. Urge implantac'ao de currÃculo voltado para o futuro da aprendizagem: o desenvolvimento de conhecimento, habilidades e atitudes fundamentais para desafios do seculo XXI. Os jovens de classes sociais menos favorecidas, precisam de uma educação pública que promova essas polÃticas, para que possam alcançar as mesmas oportunidades que os mais favorecidos.
Lembro de análise combinatória, mas não de probabilidade e estatÃstica no ensino médio, quando cursei. Realmente deveriam ser ensinadas juntas. Outra coisa que saiu há muito tempo do ensino médio não sei porque, são noções de derivadas e integrais, com aplicações para mecânica e cálculo de áreas e volumes.
Concordo plenamente. Na pior das hipóteses, se bem absorvidos, tais conceitos ajudam a entender um pouco do mundo.
Meus comentários sobre Marcelo Viana se resumem sempre em lhe manifestar apoio incondicional em tudo que diz, pois ele está certo, tão certo como o Teorema de Pitágoras. Deve-se observar que a matemática é isenta de opiniões que possam contradizê-la. Não adianta achar isso ou aquilo, pois a única opinião certa é aquela que é certa, o que já não é opinião, mas a sua verdade incontestável.
Tema importantÃssimo. A coluna do Marcelo Viana aborda questões fundamentais. Eu apostaria que um paÃs é tão mais desenvolvido quanto maior e mais difundido for o conhecimento da matemática em sua população. Mas a reversão do quadro tenebroso do ensino público da matemática no PaÃs parece uma tarefa dificÃlima, considerando que esta direita que está no poder não se preocupa com o que realmente importa na educação e a esquerda está muito mais focada na discussão das quotas nas universidades.
A Matemática é criação humana e, infelizmente deturpada pelo mesmo homem, que a torna "difÃcil" para os meninos e meninas em tenra idade ,com mantras insuperáveis como " Matemática é muito complicada" " a matéria mais difÃcil é Matemática " e por ai vai, pavimentando o caminho do estudante com pedregulhos mal assentados e escorregadios que terão seus efeitos por toda vida, pois como sabemos a mente infantil é suscetÃvel a carimbos de toda ordem ,tornando assim complicado o que é simples .
Muito bem observado.
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