Lúcia Guimarães > É a identidade, estúpido Voltar
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Nao lembro de ter visto um negro na invasao do Capitolio. Verdadeira demonstraçao de supremacia branca. Afeeee
Os que acreditam na supremacia branca, sobre pessoas de origens e etnias diversas são boçais na acepção do termo. No final esses caras que se dizem brancos são, na verdade, cor de rosa. E Lúcia tem razão: a extrema direita brasileira imita esses doidos, sem nem ter identidade fÃsica com eles.
Hahahahaha! Verdade, João.
Sim, a grande maioria é cor de rosa, mas tem alguns que são alaranjados, como Donald Trump.
Aliás, se esses brasileiros partidários da supremacia migrassem para lám seriam discriminados de pronto como "latinos".
É isso mesmo. Esse mimimi de perdedores da globalização é furado. O que a gente viu na invasão do capitólio foi um bando bem nutrido e bem de vida. Na verdade esse papo de que as novas gerações não conseguem ter o mesmo padrão de seus pais é mentira. É só ver a qualidade das TV's, ar condicionados, computadores, para não falar do que nem existia como smartphones. E tudo por preços menores que há 30 - 40 anos atrás.
Excelente texto.
Enquanto não fizerem a recontagem dos votos com o acompanhamento por observadores internacionais, e investigarem as denúncias de fraude eleitoral, a legitimidade de Joe Biden será contestada, como a do Nicolás Maduro. Até lá, Trump será o Guaidó americano. Querer igualar a defesa de Trump com o racismo é picaretagem.
E qual a importância de Maduro fora da Venezuela? Se fosse assim, o mundo teria que rever todos os seus conceitos sobre ornitologia, pois ele conversa com passarinhos... Se a legitimidade de Biden for contestada por gente dessa laia é o mesmo que nada. Picaretagem é querer passar-se por superior aos outros, pela cor de sua pele.
Comparação igual a uma mula sem cabeça da boca vermelha.!
Balela! Mesmo seguindo a sua receita, esses radicais continuaram a rejeitar o resultado, provavelmente divulgando mentiras de que havia gente infiltrada nesse grupo internacional e blablabla... O que a análise de Lúcia Guimarães aponta é justamente a questão identitária, ou seja, esses grupos radicais de extrema-direita não reconhecem o direito a voto de negros, de latinos, imigrantes etc. Lembremos que os votos por correio fooram majoritariamente de negros, mais vulneráveis à covid.
Texto brilhante! Pontos altos dele: "Parte da direita brasileira, que imita a racista direita cristã americana sem qualquer senso de ironia ao olhar sua cara marrom no espelho, viu, no demente e corrupto empresário com uma história de calotes e falências, uma afirmação de liberalismo econômico." e "Não é a economia, estúpido. É a identidade."
Parabéns, direto, certeiro e necessário. Belo trabalho. Saudações.
Ajuda muito essa visão limitada e polarizadora. Vamos lá então... guerra civil satisfaria o ódio da esquerda contra o ódio da direita? Ora faça o favor e escreva algo menos rasteiro, que realmente faça a diferença e não caia na mesmice qualificatória. Surfar a onda é optar pela saÃda fácil.
“Quando nos olhamos muito no espelho, esquecemos a diferença entre o que é reflexo, edificado sob o arenoso solo das nossas aspirações, e o que é realidade, construÃda com os escombros das nossas próprias contradições.” (Thiago Amparo - professor de direito internacional e direitos humanos na FGV Direito SP. Doutor pela Central European University em Budapeste)
Excelente texto. Confesso que sempre me surpreendi com os "pardos" brasileiros de extrema direita defendendo Trump e seus brancos racistas. Mas desconfio que o culto ao armamentismo é o que leva a esses brasileiros, que não são brancos a se identificarem com os extremistas americanos. Agora mal sabem eles que em função da sua cor, esse povo "marron" ou mestiço jamais seriam aceitos como iguais nos EUA pela extremistas de direita mesmo que portassem um AR-15.
Maravilhosa está reportagem escrita e analisada sobre a supremacia branca. Ela trás o QUE da questão. Parabéns, agora dá pra perceber que os invasores não foram incomodados.
"Parte da direita brasileira, que imita a racista direita cristã americana sem qualquer senso de ironia ao olhar sua cara marrom no espelho..." Perfeito, Lúcia. E é muito constrangedor ver o quão cegos são. Se olham no espelho e não se enxergam. Se ajoelham no altar no supremacismo branco americano sem notar o desprezo com que são recebidos. Allan Santos só é aturado porque o inimigo ainda é comum (democratas, democracia, instituições...). Se vencerem tudo isso, coitado desse Allan iludido.
Análise lúcida que expõe as contradições da paixão idolatra a um polÃtico e seus diferentes contextos, lá e aqui. E a tese de Lila desmancha no ar.
Eita, Dona Lúcia, a senhora é Soda. Eu queria ver esse texto em "versão brasileira Herbert Richers", porque aqui o bagulho é levemente mais louco, conforme você mesma apontou: os nossos moleques orgulhosos são mais ou menos mulatinhos, mas o conjunto de ideias é tão opaco quanto. Pensando bem, melhor tê-la desvendando o ridÃculo norte-americano, do nosso damos conta nós mesmos...
Os politicos daqui precisam olhar mais para a população e para o Pais, e dar uma resposta ao bolsonaro apos tanta bobagem que ja falou e fez. Mesmo que não de em nada, os politicos brasileiros ao não darem andamento a um pedido de impedimento contra o Bozo passam recibo para seus feitos, vejam seu boicote a ações contra coronavirus; sua postura de desqualificação constante da instituição presidencia da republica e da as instituições. Até quando?
Muito bom artigo. Essa jornalista tem escrito textos muito agudos e valiosos sobre a questão polÃtica americana ( apesar de duros e um tanto assustadores). Não sei se é a mesma do tempo do Manhathan connection (que já foi tarde), se é conseguiu se salvar daquele antro de reaças!
Desculpe a expressão antro de reaças pra os antigos participantes do programa, não se trata de ofender ninguém, mas sinceramente nos últimos tempos não aguentava alguns daqueles jornalistas. Parabéns pelo seu certeiro e agudo texto (não só o de hoje).
mesma.
Uma das obsessões de Nelson Rodrigues era o canalha. Ele dizia: "Ninguém sai na rua e bate no peito berrando: ‘Eu sou um canalhaÂ’". O maior dos pulhas se achava um santo de vitral. Mas isso mudou muito. Hoje, o canalha se orgulha de sê-lo. Veste-se de canalha, bigode e gravata de canalha, cabelo pintado, carantonhas ferozes. Antes, o canalha se ocultava pelos cantos, escondido da própria sombra. Hoje, os sem-vergonhas ostentam orgulho pelo que chamam de realismo polÃtico e ativismo ideológico.
A ironia é que o processo (os wasp chamam de globalização) de transferência de investimentos, produção e empregos para fora dos EUA foi turbinado na era do republicano Reagan. Quarenta anos depois, vem outro republicano prometendo desfazer tudo e trazer de volta empregos e produção. Que eu saiba, o movimento da supremacia branca vem de longe, assim como os Black Panthers e Nation of Islam. São novos atores representando velhos personagens. Mas só a supremacia branca foi tão longe no uso da ...
... violência, sem contar a opressão velada e intimidação praticada por inúmeros militantes armados que distorcem o espÃrito da segunda emenda. Eu acho que o movimento identitário existe ha muito tempo, mas só é classificado assim, hoje, devido à s transformações propiciadas pela internet e seus produtos. E o ''trickle down'' de Reagan catalisou e condensou os movimentos.
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