Os dirigentes da Instituição não são dignos do prestígio e da história do Butantã. É o tipo de gente que o tipo de gente que governa hoje nosso Estado coloca à frente de instituições cuja independência e autorrespeito é preciso matar a qualquer preço.

A facilidade com que a burocracia profissional cede aos caprichos e abusos personalistas dos governantes de plantão é desanimadora. A cúpula do Butantã preferiu colocar em risco a credibilidade da vacina e da própria instituição a dizer um merecido "não" a uma chusma sem escrúpulos. Desprezível!

Correto Hélio, pensei igual. Até pouco tempo atrás eu pensava que votava até no Doria pra tirar essa caterva. Mas agora já estou em dúvida.

Vivemos uma nova era do populismo e era vital que órgãos científicos mantivessem a seriedade e o respeito. Triste o Butantã se quedar a um político oportunista.

Nesse dia os responsáveis pelo Butantã pisaram na sua historia e se colocaram a serviço dos interesses do João Doria . Devemos seguir a ciência ? Mas qual ciência ?

Tudo isso ilustra como a classe política no Brasil vale menos que lixo. Somos administrados por políticos (eleitos democraticamente) que usam o mandato e conduzem suas ações para benefícios pessoais em detrimento de toda a sociedade. Bozo , Dória , Lula e etc são farinhas do mesmo saco . Não esqueçamos do Legislativo e Judiciário , que acompanham o nível . Nosso sonhado país onde deveria existir "Ordem e Progresso" , existe exatamente o oposto .

Os cientistas deveriam cultivar a virtude. Este pequeno incidente explica a colaboração do cientistas alemães com nazismo.

Contrariando o Barão de Itararé que afirmava: de onde menos se espera, daí é que não sai nada, Hélio Schwartsman num raro surto de bom senso apresenta-se como um dos poucos que, aparentemente, não se deixa manipular pelo marketing tacanho do Governo de São Paulo. Apresentação de dados incompletos sobre eficácia de vacina e presidente de instituto de pesquisa científica dando entrevista como político para agradar ao chefe é demais até para os padrões do Brasil. Parabéns, Hélio, pela sua lucidez.

O fato da divulgação científica ter sido atropelada nos velhos meios de comunicação e nas redes sociais, dando voz àqueles que deveriam ficar calados, deu nisso: um espetáculo onde cientistas passaram a um segundo plano e CEOs e políticos assumiram protagonismo. No entanto, a coluna poderia ser menos superficial no julgamento e aprofundar nas razões do que ocorreu. Para não continuar com a precipitação opinativa que pouco ajuda a que apreendamos como sociedade com a experiência.

Péssima ideia atacar o Butantan e sua vacina disponível, enquanto a pandemia e mortes só aumentam no mesmo tempo em somem oxigênio, leitos na UTI, seringas, agulhas e empregos. .../Claudia F.

Texto desnecessário, se tivesse gasto o tempo lavando um bom tanque de roupa teria sido mais útil.

O Presidente do Instituto Butantan é parente do prefeito, o que a gente podia esperar?

Maior patacada é este artigo que só reforça a postura dos bolsonimios e da burocrata Anvisa!

Mérope transtornada marcou um #elenão para o sábado; na segunda a popularidade de Bolsonaro já sobe mais um pouco. Esperneia pete za amoral arrogante!

Muito digno e decoroso reconhecer o erro. Agora precisamos parar com a adjetivação desnecessária dos dois lados e apontar soluções inteligentes. Já faz tempo que este ágora se tornou um ringue vale-tudo.

Mais uma excelente coluna do Hélio. Não sei o que as pessoas esperam do colunista. Acredito que pretendem um alinhamento completo com as convicções do leitor. O que é impossível. Divirjo de alguns pontos do colunista, como por exemplo do seu utilitarismo exagerado, a sua posição sobre o impeachment da Dilma, e algumas questões econômicas. Contudo, a leitura dos seus artigos é obrigatória, inclusive para confrontar com algumas de minhas convicções. Sem o debate de ideias, não há a evolução.

Antes tarde que nunca, colunistas capacitados e influentes como este e Marcelo Coelho (nesta quarta-feira) fazem uma reflexão válida. O que ocorre é a guerra pessoal da imprensa (Folha, Globo e acessórios) contra Bolsonaro, em meio a qual se joga o rolo compressor chamado pandemia. Já fez gastar tanto dinheiro do erário federal e continua a forçar um gasto de retornos duvidosos que é a vacinação nacional. Quando a verdade aparecer mais um pouco...

FOLHA, UM SIMPLES clic na mãozinha positivo-negativo num comentário, requer AVALIAÇÃO? É O PRADVA?

Correto. A verdade da ciência não combina com a mentira da política. O oportunismo ultrapassou os limites do amadorismo técnico. Muito triste.

Papelão mesmo. Mas Dória se mexeu. E jamais votei ou votaria nele. Mas a pressão política foi necessária, mesmo que por linhas tortas, pro desgoverno federal abandonar um pouco o negacionismo. O senhor é responsável pela eleição deste maluco. Tem coluna no maior jornal do país, mas preferiu sempre defender o "mercado", a "responsabilidade fiscal", a "austeridade". Isso deu no Bozo-Guedes. Não pode dizer que não sabia. Sabia muito bem e desejava isso pro Brasil. Agora, cale-se ou peça desculpas!

Tirante a crônica, acho q quem fala mal não deveria se vacinar... sobra mais pra mim e pros q querem ....

Nada em comparação com a eterna presepada do governo federal, do ministro Pançuello, do presidente Bolsonaro e dos 57 milhões de amarelinhos com camisa da CBF que votaram nesse Huno.

Sem oxigênio, sem vacina, sem governo! Panelaço nesta sexta-feira – 20h30 - #Brasil Sufocado

Patacoadas acontecem nas melhores famílias e nas instituições mais respeitáveis. Que não se repita, mas O Butantã tem crédito de sobra. Agora, quem acha que 50% de eficácia é pouco, que atire o primeiro bilhete de loteria.

A pandemia está deixando bem às claras que nossos governantes nada mais são do que mentirosos e enganadores. Todos, do mais ralé e capiau ao ocupante dos mais altos cargos da esfera pública do Brasil.

Excelente reflexão, Hélio. Em ciência não deve-se apresentar recortes para "embelezar a foto".

Não "inntendi". O que o Hugo Chaves está fazendo no Butantan?

Seu texto foi muito intempestivo. Nada ajuda a incentivar a popular a se vacinar. E como lançar um dado de 50% de eficácia, sabendo que temos um "Presidente" louco para desestimular o negativismo. É o que temos! E parabéns ao Butantã!

Impressionante é a capacidade do Sr Helio S. em comentar fatos de maneira totalmente distorcida, e sem nenhum conhecimento técnico e fático do que realmente ocorreu em relação à divulgação dos dados da vacina. Aliás ele usa o espaço e a oportunidade que tem no jornal para escrever da forma mais rasa e ridícula que existe. Com tantos assuntos importantes ele preferiu o menos relevante e da pior forma. Está cada dia mais difícil manter a assinatura deste jornal.

Os responsáveis pelo abastecimento de insumos hospitalares para Manaus são criminosos, assassinos, mal intencionados, mau caráter - nada menos do que isso . Fora a justiça poética de ser socorrido pelo Maduro. Ainda têm o displante de declarar "fizemos nossa parte" Cadeia é pouco pra essa turma.

Tem no dicionário uma palavra que os comentaristas dos Jornais e da televisão tem medo de usar: Essa palavra é Fracasso, as autoridades, falando bem claro : o Presidente do Pais e seus ministros (todos) fracassaram vergonhosamente em suas funções. O Brasil deixo de ser aquele Pais no qual a gente acreditava. Estamos presos pelo medo desse Vírus, irmãos nossos morrendo pela incapacidade do Ministro da Saúde e o Presidente não está nem ai...Vergonha, chega pó.

Que perfeito "timing" hein, Hélio?! Falar mal de como atuou o IB justo quando temos uma calamidade acontecendo em Manaus. Incrível a insensibilidade em nome de uma "perspicácia" de análise. Você deveria focar no seguinte agora: sabe quantas vidas você está salvando ou ajudando a salvar com esse texto julgando o IB? 0. Quantas vidas não seriam salvas nesses próximos dias no AM se conseguíssemos enviar e focar nacionalmente esforços nestes 100% de eficácia em casos graves? Lamentável, Hélio.

Seria bem vindo uma CPI no congresso para verificar a verdade sobre esses 50,38 % de eficácia da vacina, do jeito que o doriana está agindo e bem provável que ele deu um jeitinho pra passar dos 50%.

Infelizmente nosso País, o combate e o tratamento ao Covid-19 virou debate político ideológico e esta rixa entre o presidente e o governador, parecem ser mais importante em oferecer uma vacina segura e eficaz para o cidadão brasileiro, tornando refém desta desavença . Triste País !

Infelizmente nosso País, o combate e o tratamento ao Covid-19 virou debate político ideológico e esta rixa entre o presidente e o governador, parecem ser mais importante em oferecer uma vacina segura e eficaz para o cidadão brasileiro, tornando refém desta desavença . Triste País !

Precisamos juntar esforços para iniciar pra já uma campanha nacional de vacinação, feita por profissionais em rede nacional de TV e radio. Chega de disputas políticas que rendem dividendos às custas da saúde pública dos pobres brasileiros ( todos nós!) Atingir a maior parcela da população o mais rápido possível é o que fará a diferença - os especialistas da área sabem disso- não a eficácia da vacina . Se a vacinação for eficiente, ampla, geral e irrestrita! Mas isso o Sr. Hélio deve saber.

Pior que os cientistas que ficaram com a reputação manchada são os mesmos que vão ter que convencer a população a tomar vacina. Por mais competentes que sejam nas suas áreas, vai haver antivaxxer e político irresponsável que vai explorar a imagem de que ficaram manipulados ou "pelos chineses" ou pelo governador. É dessas falhas que são feitas teorias de conspiração. Com a dificuldade de obter os dados do braço brasileiro da Fase III de Oxford/Astrazeneca, a Fiocruz não está em situação melhor.

Hélio, seria importante que a Folha revisasse a reportagem onde divulgou os 50%. Está confusa e contém equívocos que podem levar à interpretação de que a eficácia contra o recorte " moderados + graves " seria muito inferior a 50%. Precisei pesquisar por conta própria para me esclarecer a respeito. É preciso explicitar que o recorte de casos " levíssimos " foi incorporado ao " moderados + graves " na apresentação dos números, e explicar por que o Butantan incluiu esse recorte no estudo.

Papelão do Dimas Covas, não do instituto, que é muito maior que seu diretor de ocasião. Você está correto ao criticar a politicagem que usa a credibilidade da ciência para mentir, mas errou na dose. A critica tem que ser pontual e não genérica.

O equívoco do artigo é o mesmo do Governo de São Paulo e do Governo Federal,a saber, confunde-se o Instituto Butantan, enquanto instituição pública, com os políticos nomeados para administrá-lo. Dimas Covas e João Dória armaram o circo, mas eles não são o Instituto Butantan.

Gostei do artigo. Real. Mas infelizmente as pessoas gostam de mentirinhas pra poder viver hoje em dia.

Desserviço é você falar mal do Butantã. Covarde até! Folha bolsonarista mesmo, jornal que refuta a ciência.

Patacoada ou não, é o que nos resta. Você deveria estar ajudando seu governo a decolar o avião da Azul para buscar aquilo que não está disponível. Prefiro a patacoada às mentiras ridículas do seu governo !.

HS é consequencialista convicto, logo sabe bem os efeitos deletérios de seu artigo. Um deserviço à saúde pública. O que interessa, Hélio, é que com essa vacina apenas 22% do total de vacinados precisarão de algum atendimento médico e 0% (zero!) necessitará de UTI. Virtualmente nenhuma morte, portanto... É o que importa. Também não gosto da postura do Dória, mas meça as consequências do que diz.

Estão fétidos os comentários petistas da matéria, que abraçaram a vacina chinesa só porque o Governo Federal fechou contrato, logo no início, com Oxford/Fiocruz, para compra de 100 milhões de doses e produção em Manguinhos de mais 160 milhões de doses. Que o Butantan entrou errado no marketing do Dória não há nenhuma dúvida. Quanto ao resultado de 50,36 , como mineiro, fico com minhas dúvidas pois abaixo de 50 a vacina seria reprovada e não seria recomendada de acordo com a OMS.

Nesse momento devemos nos concentrar no que importa de verdade que é salvar vidas. Políticos fazem política. Tem político fazendo campanha negacionista que favorece a peste e tem político fazendo política em cima da vacina que conseguiu trazer para o Brasil. Não parece difícil escolher um lado.

Patéticas são as sandices que esse Hélio Schwartsman publica, tentando parecer que se contrapõe de forma sensata, mas suas patacoadas semanais já são motivo de chacota. Ele devia criticar a midiatização diária que o governo do asqueroso João Dória realiza na TV Cultura. Isso ele não crítica e ataca o Butantan para tentar desviar o foco em sua parcialidade.

A maioria dos cientistas tem sérios problemas com a Estatística, pois não estudam o assunto durante a formação. Eficácia e eficiência das vacinas são coisas diferentes. A eficácia é apenas a mensuração feita durante o estudo clínico. A eficiência somente será medida depois que for aplicada na população. Portanto toda essa discussão sobre a eficácia durante os testes é um falso dilema, pois a eficiência é o que interessa para o mundo real. O HS claramente não tem ideia da complexidade do assunto.

Comentário sensato.

Sr Alexandre, o senhor como formador de opinião pública deveria incentivar o uso da vacina e se consultar um especialista antes de falar bobagem. Os resultados da pesquisa da Coronavac não têm nada de errado. Os 78% de casos leves já são suficientes para salvar vidas, o que realmente importa nesse momento. Outras vacinas, contra H1N1 por exemplo, também tem um percentual mais baixo de imunização e são usadas. Melhor vacinar 90% da população com eficácia de 50% do que 10% com eficácia de 90%.