João Pereira Coutinho > Bigs techs viraram tribunais aleatórios e privados Voltar
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Se há regras e termos de uso que foram violados e a punição para isso é cancelamento da conta, vá lá. Mas tem de valer para todos, e não ser parcial e seletivo como foi.
A coluna está muito aquém das demais e um tanto incoerente com sua trajetória intelectual, Joãozinho. Decepcionante. Há de melhorar isso aÃ, hein?!
Talvez o articulista deveria explicar melhor quando diz que o "mercado é livre", como se fosse um axioma deliberado pela natureza. O mercado e a liberdade são criações de nossas cabeças e, portanto, são sujeitos a dinâmicas. Tanto é, que o ponto central do embate é justamente a "liberdade do mercado" em dissonância à "liberdade individual". Vê-se que ambos conceitos não se alinham naturalmente e "divinamente" como pensava a burguesia liberal.
Em 1997 a extrema direita começa sua ação na Internet. Nas "primaveras" que viraram invernos, a esquerda achou que faria revoluções pelas redes. Em 2013 a direita fez sua "revolução" no Brasil, e em 2018 a extrema direita com dinheiro e preparo conquistou o poder. Agora as big techs ameaçadas pela extrema direita colocam limites que devia ter antes. Em polÃtica não se pode ter robôs, não são cidadãos. A extrema direita está gritando por ser limitada. Não há Internet grátis. É um negócio.
A posição de Angela Merkel é sensata. Ela diz que o poder (que as big techs se concederam) deve ser institucional e não privatizado para alguns negócios e pessoas. Essa discussão é importante e deve ser levada a cabo. Sair do double bind.
Chefes de estado usando plataforma e ou editoras privadas para realizar comunicação? Esse é zeitgeist do seu liberalismo conservador Coutinho? Quem sabe a fórmula da Coca Cola? No tempo presente, com esse suposto liberalismo que protege os interesses individuais e acaba ironicamente com a possibilidade do alcance do bem comum, tão sonhado por liberais, achas mesmo que o ilusionismo do tweeter e outras redes são arenas públicas com valência de estado opressor? Causa me frouxos de riso.
Compreendo a critica, mas chefes de estado, via de regra, não deveriam usar redes sociais para se comunicar com a nação dessa forma pessoalizada e não republicana, caso contrario podem esperar muitos filhotes de Bozos que virão por aÃ.
Um dos meus colunistas favoritos na FSP, mas por favor, tirar o Parler das lojas de apps depois de tudo o que saÃa de lá é "mero capricho" ?
A questão maior é como permitem ilegalidades — Fake new e discursos violentos, de ódio — por tanto tempo sem serem incomodadas pelas instituições , especialmente pelo judiciário?! Daqui a pouco venderão cocaÃna e anunciarão crianças como objetos sexuais. O que significa liberdade????
A ideia de livre mercado pressupõe o direito à liberdade de escolha. Algumas empresas vendem roupas, outra vendem alimentos, outras ainda vendem remédio. Existem algumas regras. Não se pode vender cocaÃna. As redes sociais são espaços que devem ser benéficos socialmente e de divulgação de informações. A liberdade deve estar na legalidade. No momento, só falta que alguns defendam a venda de drogas e a pedofilia nas redes. A violência e o direito a mentira já defendem.
E só corroborando o texto, o trumpismo bem como bolsonarismo deturpou e m atou o conservadorismo.
Bom na verdade o que foi solicitado ao Parler foi que descrevesse termos de responsabilidade com relação aos textos expostos, com Twitter e demais possuem e o Parler não. Estou correto? E o banimento, é de amplo saber, teve ampla justificativa nas reiteradas postagens de notÃcias falsas... que culminaram na invasão ao capitólio. Não foi portanto simples e pura censura das big techs.
Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Não vejo problema nenhum em banir um usuário problemático, que desrespeita os demais. Isso chama-se moderação num Forum por exemplo. Outra coisa é vedar acesso a compra de um aplicativo. Para mim isso é ilegal.
Fascismo, supremacismo, terrorismo, trumpismo, negacionismo, bolsonarismo.... são conteúdos (?) objetivamente criminosos. Portanto, parabéns, ao bloqueio. E que seja eterno e irreversÃvel.
A porta aberta para a desinformação e as fake News são o anonimato. Por que não pedir nome completo e CPF? Hoje em dia podemos achar o CPF de alguém até no Google. A quem interessa o anonimato? Gloria Horta
O texto mirou num ponto, mas acertou em outro. A norma estadunidense somente demonstra que a chamada autorregulação cantada em verso e prosa pelos liberais se constitui numa falácia, pois quem tem o poder tende a abusar do poder (isso foi dito pelo Voltaire, tá...). Um exemplo: a FSP publicou hoje que os discursos negacionistas estão ganhando de lavada no Tw. Nada pode ser feito contra quem incentiva e semeia o caos sanitário? Ele devem continuar livres para desinformar? Que liberdade é essa?
Talvez seja devido ao vazio deixado pelas instituições governamentais, especialmente pelos membros do legislativo amparado e pelos do poder judiciário. Aqui nas nossas plagas estamos assistindo a Senadores, Deputados e PGR calados diante dos corpos que se amontoam.
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