Demétrio Magnoli > Progressistas que celebram cancelamento da conta de Trump buscam pacto com plutocratas da internet Voltar
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Se há regras e termos de uso que foram violados e a punição para isso é cancelamento da conta, vá lá. Mas tem de valer para todos, e não ser parcial e seletivo como foi.
é verdade! Fui suspenso 30dias pelo FB sem nenhuma possibilidade de defesa. Recebi ameaça de morte e nada... MAM
Ah, sim. O censor da Folha faz a mesma coisa... MAM
Tudo muito bem, muito correto. Só faltou dizer que a mÃdia regular também age na mesma linha defensiva e de interesses comerciais e polÃticos. Ou esse jornal não apoiou amplamente o golpe que resultou na desgraça que vivemos? Que não é responsável pelos anos negros que estão por vir? Além de ser muito mais censoras que as redes sociais. Se eu escrever aqui o que realmente penso dessa mÃdia, certamente serei censurado.
O desespero de se construir uma ideia de que somos BONS é uma epidemia muitas vezes pior que o covid. parecer ser DO BEM, fruto do narcisismo inteiramente sem controle. Empresas existem para reduzir o custo das transações, a consequência é que todos poderemos adquirir produtos e serviços pelos menores preços. A tragédia é que o tremendo sucesso de algumas empresas geram poderes assimétricos na sociedade. Ser sucesso em fazer pipoca não garante entender de polÃtica.
Bravo ! No ponto !
Faltou mencionar o problema dos algoritmos, que contribuem para a polarização. Se você é de direita receberá mais conteúdos alinhados com seu perfil. E vi e versa. Não há mais contraponto. Apenas verdades absolutas.
Concordo em grande parte. É sempre um "toma lá, dá cá", em geral de ordem econômica. Mas há momentos em que acordos de conveniência são absolutamente necessários. Deixar um insano como Trump incitar a população para uma guerra civil é um erro, assim como vem sendo no Brasil o uso dessa rede por um lunático-mal-caráter.
"O fascismo não é uma ideia a ser debatida, mas um conjunto de atitudes que devem ser derrotadas". Aleksandar Hemon, O problema com a civilidade.
Toda escolha suscita uma renúncia. A das big techs está feita, a dos progressistas está em curso, mas pode não ser apoiada por boa parte desse segmento. Agora a escolha da justiça e do legislativo tem sido vergonhoso!
O alerta é pertinente. É inadiável uma regulamentação desse setor que aumenta exponencialmente seu poder de monitorar nossos passos, nossas opiniões e até nossos sentimentos. Essas informações são cada vez mais monetizáveis e os riscos cada vez mais abrangentes. Agora, essa necessidade de denunciar as falácias dos discursos dos outros o tempo todo me lembra Olavo de Carvalho. Um pouco de auto crÃtica e de auto análise não faz mal a ninguém...
Excepcional seu artigo Demétrio. Faz muito tempo que não leio algo tão brilhante. Da mesma forma, a Folha não deveria ser responsabilizada pelo que os jornalistas escrevem.
Continua a ser o menino raso e reacionário de sempre. Leia mais, guri.
Bom artigo. O que se tem visto na mÃdia social, diferentemente do que ocorre na mÃdia jornalÃstica, é a difusão de fake news, calúnia etc, sem que haja qualquer tipo de vigilância externa. Ao jornal, cabe seguir um padrão ético que, se ferido, pode resultar em ações judiciais contra o órgão de imprensa. Considero que deve haver na midia social alguma regulamentação que estabeleça a fronteira a partir da qual cessa a livre expressão e começa a ação criminosa, na sua variada tipificação.
Internet é negócio, a extrema direita percebeu antes e fez amplo uso. A esquerda achou que eram plataformas livres. Não são. Precisa ser regulada. Se é notÃcia, regulada como as mÃdias. Se é polÃtica, robô não é cidadão, deve ser banido. Trump deve estar ameaçando lucros, por isso acontece isso. A extrema direita age na intenção desde 1997. No Brasil 12,5 milhões de caixa 2 de empresários atuaram na eleição.
Vale lembrar que grande parte disso é fruto da desregulamentação generalizada que começou nos anos Reagan, e passou por todos os presidentes. Desta forma, se o tal 'mercado' se regula, queixar-se do que agora??
"os banimentos seletivos não derivam de padrões éticos mas de cálculos de negócio." Que bom que os cálculos do negócio coincidiram com os padrões éticos. “Para eles, o crime compensa.” Exagero, as redes representam um fenômeno novo e, obviamente, ajustes devem ser realizados. No documentário "O Dilema das Redes", fica claro que seus criadores já perceberam o monstro que criaram, cabe a eles impedir o seu crescimento.
Não é exatamente a mesma coisa. O Sr. Magnoli foi escolhido a dedo pela FSP para ter acesso preferencial às páginas do jornal, e assim dividem o ônus e o bônus de contarem com maior credibilidade pública (inclusive a receita de anunciantes e assinantes). Já euzinho aqui posso ser censurado previamente com base em alguma palavra que fira a sensibilidade do jornal. Mesmo assim, caso eu verbalize alguma injuria que passe pela censura prévia, ninguém pensaria em processar a FSP.
Concordo que as redes sociais devam ser regulamemtadas (isso não tem nada a ver com ingerência do estado, não confudam as coisas). E concordo com o baninento do Trump posto ter sido uma medida emergencial, num momento muito tenso. Ele tem uma responsabilidade que ninguém tem no mundo. E é óbvio que as techs ofereceram a cabeça dele na bandeja, mas foi ele mesmo que a colocou lá, não?
Ótimo texto. A observar que entre as razões que o Twitter admite para que usuários denunciem um posto NÃO está a propagação de fakenews. Eles não têm interesse em bloquear fakes. Muito significativo.
O colunista vai bem até pedir a responsabilização das "big techs" pelo conteúdo publicado. Esse é exatamente o desejo dessas plataformas, é a desculpa perfeita para exercerem o poder de censura absoluto.
A censura imposta a todos, por quatro ou cinco grandes companhias privadas americanas, é um dos maiores atentados recentes à democracia
O banimento de Trump pode ser questionável, como questionáveis podem ser os motivos que levaram as Big techs a isso, mas se pararmos para pensar constataremos o absurdo que é elegermos Presidentes que não sabem se comportar em redes sociais. Por aqui até golden shower foi postado. Então, o problema não se limita ao autoritarismo das Big techs; passa também pela vulgaridade e falta de decoro de quem deveria dar o exemplo. E pior: tem gente que acha isso normal.
O articulista omite indicar nomes ou grupos, impede que o leitor conheça e pondere motivos, e depois generaliza o aplauso de progressistas ao banimento de Trump que condena. Isso é jornalismo ou auto-defesa?
As empresas de telefonia são responsáveis pelo conteúdo das conversas? As concessionárias de rodovias são responsáveis pelo eventual tráfico de armas ou drogas por suas estradas?
Se não são, então não podem banir ninguém.
Muito bom.
Concordo com Demétrio. A desregulamentação das mÃdias sociais é um dos combustÃveis do nacionalismo e do populismo. Ao contrário da imprensa tradicional, as mÃdias não respondem pelo conteúdo lá publicado. A ausência de responsabilização propulsiona o seu modelo de negócio. Não se iludam. O cancelamento de Trump nas plataformas está mais vinculada a uma estratégia de negócios do que uma autoregulamentacao das redes sociais.
No inicio as mÃdias tomaram as redes como parceiras ate perceberem q aos inves eram concorrentes a disputar patrocÃnio e clientes q representou perda gde a mÃdia convencional. Passaram a fazer campanha de fake new nas redes e pressionarem para q um meio de comunicação, tal como telefone, se equiparasse a mÃdia e tivesse a responsabilidade q ela prega ter. E conseguiram e as redes agora, estrategica/e pedem autorização para invadir nossas conversas o q provoca uma rebelião geral.
Excelente texto, Demétrio! Tenho horror ao Trump, mas seus argumentos (do DM) são poderosos!
Já passou da hora dos Estados Unidos regulamentarem as Big Techs. Para dezenas de milhões de pessoas as redes sociais são tão ou mais importantes que o fornecimento de água e energia ou o acesso aos serviços dos Correios. A capacidade de banir usuários não pode depender dos caprichos ou cálculos de conveniência de seus proprietários; não se pode negar a alguns aquilo que é oferecido a quase todos. Mais cedo ou mais tarde esse enorme poder terá de ser regulamentado.
Paulo César, você está fundamentalmente errado. Ninguém depende de rede social para sobreviver. Se amanhã os donos do twitter e do facebook decidirem extinguir suas empresas e terminar suas redes sociais, poderão fazê-lo e ninguém poderá impedir. Nem mesmo deus.
Sinto muito discordar mas o pior q pode acontecer e o estado se meter regulamentando, o q alias esta ja fazendo. As redes ofereciam segurança de sigilo atraves de criptografia. Se fazem censura e por pressão da midia q com a perda de espaço pregou contra elas. E elas obedeceram ao comando . Estão estrategicamente solicitando a seus clientes q autorizem sua intromissão e mudando suas plataformas pra invadir as mensagens. O q tem provocado , erroneamente, rebelião contra elas e ñ a regula/ão
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