Marcos Lisboa > Não existe boca-livre Voltar
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Desonerar o consumo não é uma medida necessariamente ruim. Na verdade ela tem que ser parte de um projeto tributário mais amplo. O consumo no Brasil é fortemente tributado é isso é umbandas causas da desigualdade. A redução da tributação do consumo aliada a progressividade da tributação da renda e da propriedade é uma das medidas que promovem a redução da desigualdade, sendo até mais importante que a transferência de renda direta via programas sociais, conforme demonstra estudo do Ipea.
Precisamos de mais economistas sérios que não se aliem automaticamente com os defensores de um capitalismo obsceno (não estou criticando o capitalismo, apenas seus energúmenos). Obrigado pelo artigo.
O colunista tem toda razão quando afirma que a suplementação da renda é muito mais eficaz contra a pobreza do que o subsÃdio ao consumo. Entretanto o pacote do Governador só eliminava o subsÃdio, sem reforçar os programas estaduais de suplementação de renda. Insensibilidade social.
O que é eficaz mesmo é a redução generalizada da tributação do consumo com a progressividade da tributação da renda, da propriedade e das heranças. Estudo do Ipea demonstra que essa medida gera uma transferência de renda maior do que programas de transferência direta de renda, o que não significa que devam ser abandonados.
E o autor do pacote é o Sr. Henrique Meirelles, que, durante anos, no governo Dilma, o Sr. Lula propunha para todo cargo que aparecia, fosse a Presidência da Petrobras ou do BC, fosse o Ministério da Fazenda. Por este motivo, os petistas preferem esquecer que ele existe.
Como é duro ser um articulista sério; a dúvida é se está saindo do ninho. De qualquer forma, parabéns.
Excelente análise!!! Resido on interior, região agrÃcola. Foi hilário ver a turma das Hilux zerokm fazendo tratoraço com os tratores John Deer novÃssimos, coitados devem estar precisando mesmo de subsÃdios.
Muito bom, Marcos Lisboa. Os empresários precisam sair da sombra do socorro oficial. Capitalismo é essencialmente destruição criativa.
Certeiro como sempre. O Dória é um oportunista sem escrúpulos, mas nessa reforma tributária está certo.
Visão de estado predomina, ñ discussão d gastos q implicam em receitas q aqui se debate. Tributo é p manter o estado, q é sempre injusto e perverso, seja diminuÃdo no possÃvel. Tributos e p mntenção do estado e ñ outros propósitos. Há muitas razões p igual/e d alÃquotas, simplifica e da menos custos p todos; a concorrência entre produtos diferentes é mais justa tbem ao exportar se os insumos recebem isenção, a isenção e só sobre o agregado do produto final. Estes exportam outros ñ.
...não existe almoço grátis. Caro economista mequetrefe perdido no lapso do tempo dos anos 50 a 70, faça um estudo de caso do que Obama/Bush fizeram para salvar o desastre de 2008, deixe o Friedman onde está com suas idéias ou se junte a ele já que não consegue pensar fora do caixão.
Perfeitas as colocações. Na nossa cultura, há sempre os mais iguais do que outros. O corporativismo de alguns setores conseguem vantagens injustificadas em detrimento de outros. O subsÃdio tributário deve atender aos interesses legÃtimos e cientificamente demonstrados. Como colocado pelo colunista, faz mais sentido aumentar a bolsa famÃlia do que desonerar o agronegócio.
A questão dos subsÃdios precisa estar em linha com a necessidade da economia do paÃs. Subsidiar indústrias que já atingiram uma certa maturidade tecnológica, como a indústria automotiva, cimento, agricultura, petróleo e gás, contribui muito pouco para o crescimento do PIB e beneficia apenas um pequeno grupo que possui mais poder de lobby. Continuar subsidiando indústrias que poluem e ameaçam o ambiente é um incentivo para continuar queimando carbono com o patrocÃnio dos impostos que pagamos.
Tomar o paliativo como definitivo para a solução de distorções é bem a cara da cultura brasileira; agora, destruir o paliativo sem uma reforma que elimine o problema, é bem coisa da cultura miliciana. Às vezes parece que Brasil não entrou no espectro civilizatório, ou se entrou, retrocedeu tanto que escapou para a pré-história.
essa mesma ladainha de sempre. quem paga o pato sempre eh o consumidor final. quando foi secretario, o que fez para mudar a injustica social-tributaria?
Se vc diz q pagamos apenas 25% de icms na conta de luz nunca fez os cálculos ou nao sabe fazê -los. Vai muito além disso . Questionei a companhia e responderam q faziam o cálculo " por fora " seja lá o q for q isso signifique! Na realidade o valor ultrapassa 30%.
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