Ruy Castro > Ainda mais fã de Zé Kéti, após ser seu vizinho Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Grande Zé Kéti, o Zé quietinho, como ele conta no Opinião sobre esse apelido que ganhou. Bora rever os filmes Rio, Zona Norte e Rio, 40 Graus e ouvir o cd com o show Opinião na caixa da encantadora Nara.
Ouvir "A Voz do Morro" me emociona até hoje...
O Zé Keti parecia uma de minhas tias, a Quita.
Todas as músicas citadas são fantásticas, mas eu não esqueço e canto com minha voz sofrÃvel " Máscara Negra".
Está aà o valor da pobreza. Dá dinheiro e fama a quem se propõe defendê-la. Só no gogó. Artistas, cantores, atores se dizem defensores e até assume papel de morar na favela para fazer sucesso. Se encampassem uma campanha nacional para regulamentar a lei constitucional do salario mÃnimo para que nenhum trabalhador precise morar em barracos e mandar o filho na escola para comer a vida no morro se tornava muito mais fácil.
Em nome da famÃlia, agradeço pela lembrança de sua vivência com nosso querido Zé Ketti.
DelÃcia de escrito.
Os artistas são mesmo uma espécie à parte. Pablo Neruda também escreveu muito sobre o mar. Mas quem visita seu museu, que era sua casa, em Isla Negra vai encontrar um barco no jardim que nunca saiu de lá. Sentava no barco com os amigos para conversar e beber. Se dizia "um marinheiro de terra firme".
Muito bom, Ruy!! Zé Kéti vive!!! Maravilha!!
Dia desses, nesta pandemia que nos deixa tão arrazados, vi uma linda joaninha pousada em minha flor. Num arroubo poético de versos de pés quebrados, escrevi: "Pousa em minha flor um inseto pequenino. O que me diz ele em seu falar ausente sobre a busca do alimento? O que lhe digo eu em meu falar silente sobre a busca de um alento?" Bom ler uma crônica que nos tira, momentaneamente, da triste realidade e nos traz o alento da lembrança de um grande gênio de nossa música. Obrigada, Ruy.
Ótima coluna saudosista. Hoje é o funk. Um horror.
Não é saudosismo. É cultura, informação e atualidade.
Ruy Castro, que além de cronista, é quase um memorialista, podia recordar que naqueles anos 60 Zé Ketty inscreveu numa Bienal do Samba uma música. Como não era inédita foi desclassificada logo no começo. Pois bem, poucos lembram desse festival, menos lembram de qual music a saiu vencedora, mas todos cantam a desclassificada Máscara Negra
As colunas do Ruy Castro precisam sair. Sair em livro.
Nada como as insônias que valem a pena, que substituem os sonhos com honra. As minhas, atualmente, não valem: poderia facilmente trocá-las por sonhos banais, seriam melhores do que os espantos e as agonias das notÃcias Bozofrênicas...
Grande Ruy. Conta estórias do Solar, você deve ter muitas, inclusive sobre os tipos notáveis que por lá passaram.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Ruy Castro > Ainda mais fã de Zé Kéti, após ser seu vizinho Voltar
Comente este texto