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  1. Daniel Alvares

    Vou alem: há ética na exigência da Anvisa de dados de fase III nacionais para vacinas que já foram aprovadas fora (ex: Sputnik V)?

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  2. Arnaldo Vianna de Azevedo Marques

    OMS, um fracasso da humanidade. Não passa de um cabide de emprego de americano. O Homem pisou na Lua na década de 60. E até hoje não descobriu como se dá as mutações letais viróticas. “Somos deuses em tecnologia, mas continuamos macacos na vida”. Arnold J. Toynbee Historiador

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    1. Marcelo Ribeiro

      Infelizmente a afirmação do grande historiador Toynbee é anacrônica e mostra seu total desconhecimento sobre a Teoria da Evolução proposta por Darwin. Segue dois artigos científicos: doi.org/10.1146/annurev.micro.51.1.151; doi.org/10.1038/nrg2323 que podem rebater essa afirmação. Quanto a OMS melhor com ela do que sem ela. Sou a favor da quebra de patentes das vacinas contra Covid-19 surgidas até agora, para que todos os países possam fazer suas vacinas sem prestar contas a nenhum outro.

  3. Galdino Formiga

    Óbvio.

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  4. Abner de Siervo

    Como a fase 3 jafoi feita contra o placebo, é óbvio que o voluntário deve poder receber a vacina em primeiro lugar. Sem ele, não seria possível afirmar com tanta certeza a eficácia da vacina.

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  5. M RIO GRANATO J NIOR

    Parabéns gostei do seu artigo Helio, você sabe fazer jornalismo quando quer

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  6. ADILSON ROBERTO GON ALVES

    Voluntários sabem da possibilidade de estar tomando placebo e isso é necessário para descartar o efeito de auto-indução ou qualquer outro nome que se dê à cura ou melhora clínica não explicada pelo remédio. A ética prevê o termo de consentimento. Já fui voluntário para outros medicamentos e assim foi feito. Mas, no caso da Coronavac, os voluntários que tomaram placebos são os primeiros a tomar a vacina de fato.

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  7. Humberto Isidoro

    Fui voluntario e com certeza tomei placebo .Digo isso porque não senti efeito nenhum efeito, comparado ao que outros voluntarios sentiram. Na verdade essa questão de injetar placebo, nem poderia ser um método de verificação de eficacia. apenas poderia tomar um grupo que não toma vacina e oito que toma a verdadeira.Isso não alteraria os resultados. Importante é a questão quem tomou a vacina estar protegido ou não e ser acompanhado. a metodologia é equivocada.

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  8. Paloma Fonseca

    Só sei que recentemente conheci a Giullia, médica residente no INCA/RJ e que aparece na reportagem da Folha sobre os voluntários. Ao saber, enviei por correio um exemplar do Calendário 2021 da Fundação Athos Bulcão em homenagem aos profissionais da saúde, com obras do artista que integram hospitais do Brasil (espero que ela goste do presente!).

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  9. Marcos de Toledo Benassi

    Bem, Hélio, parece-me até estranho que haja a defesa da continuidade dos grupos controle em caso de risco à vida, como é o caso, espero que seja somente uma discussão teórica. Porque os participantes da pesquisa já cederam seu esforço e risco, e é hora de ganhar sua recompensa: para os grupos controle, a imunização imediata. A eventual "perda de dados" é parte do custo da pesquisa, um falso dilema, ao meu ver - estes dados nunca estiveram no horizonte do cientista, por antiético obtê-los.

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    1. Herculano JR 70

      Foi ao ponto, obrigado!

    2. Herculano JR 70

      seu comentario ao meu

    3. Herculano JR 70

      Marcos, em resposta a seu comentário, qdo digo dois indivíduos digo dois grupos gdes de preferência. E qdo digo doentes já esta estou pressupondo a igual doença entre eles, sob algum método de escolha. Mas tudo isso e preâmbulo ñ centro do q eu quis perguntar: se e ético condenar um dos lados com placebo e tentar salvar o outro com remédio e poder medir?

  10. Herculano JR 70

    Paulo C Oliveira , entendo, levanta uma questão q me intriga. Seria assim o teste duplo cego?: dois sujeitos estão doentes, um toma remédio q, se supõe, cura, e se cura. O outro toma placebo, obviamente ñ se cura e morre. Muita gente com o pe na cova, q toma qq coisa em busca de salvação, pode estar tomando placebo e se condena de vez? Será q ele é informado de tal risco ou só do risco do remédio ñ funcionar? Seria ético tal teste, ainda q consequencialista

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    1. Marcos de Toledo Benassi

      Todos são informados do risco, Herculano. Todos assumem os riscos, tanto de receber substância inócua quanto de haver colaterais da substância ativa. A questão central é que nem o pesquisador sabe a quem administra o placebo - ele não escolhe o eventual "prejudicado" - nem os sujeitos o sabem. Não há prejuízo adicional porque todos devem continuar a se cuidar exatamente como se cuidariam fora da pesquisa. Há ganho porque todos, ao final, serão protegidos pelo princípio ativo. Fui ao ponto?

    2. Marcos de Toledo Benassi

      Não, Herculano. A estrutura de grupos experimental e controle é o básico: devem ser grupos "iguais" para que a comparação, com a inserção de uma diferença - a variável em estudo - seja significativa. Esta "igualdade" se obtém através da aleatorização da seleção de indivíduos, e quão maiores os grupos, melhor, pois as eventuais diferenças se diluem. A dupla cegueira diz respeito a nem os experimentadores nem os sujeitos saberem a qual grupo pertencem, para evitar predisposições, é cereja do bolo

  11. Paulo César de Oliveira

    Concordo a frase do Hélio "...admite-se a utilização de placebos apenas quando não existe nenhum tratamento ... ou quando ela não é capaz de causar impactos muito negativos na saúde dos voluntários".Essa foi a justificativa dada pelo Prof. Didier Raoult - coordenador dos principais trabalhos sobre o uso precoce de hidroxicloroquina com azitromicina no tratamento da Covid - para não fazer ensaios randomizados: haveria chance de morte de 3% quem recebesse o placebo contra 1% para os tratados.

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    1. Marcos de Toledo Benassi

      Há que se demarcar a distinção entre "grupo-controle" e "amostra aleatória", Paulo. A utilização de grupos controle é a prática básica do fazer científico na comparação entre grupos para investigar o efeito de uma certa variável. A randomização é a escolha aleatória dos componentes dos grupos, buscando-se obter uma igualdade teórica entre seus componentes. Os grupos das pesquisas do seu herói são tão pequenos que nem faz diferença, pesquisa clinica com 50 neguinhos não tem signif. estatística...

    2. Herculano JR 70

      Vou propagar seu comentário em alguns grupos.

    3. Herculano JR 70

      Vc levanta uma questão q me intriga. Seria assim?: dois sujeitos estão doentes, um toma remédio q, se supõe, cura, e se cura. O outro toma placebo, obviamente ñ se cura e morre. Muita gente com o pe na cova, q toma qq coisa em busca de salvação, pode estar tomando placebo e se condena de vez? Sera q ele e informado? Seria ética tal teste, ainda q consequencialista