Opinião > Pazuello e as Forças Voltar
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Os militares correm o sério risco de sair carbonizados desse (des)governo. Deviam desistir logo esse capitão cloroquina e ir cuidar de suas funções institucionais. Correm o sério risco de perder referências junto à população brasileira.
"Não há 'Nova República' nenhuma. Está tudo igual como antes. No dia seguinte da escolha dos senhores Tancredo e Sarney, os jornais, inclusive a Folha, diziam: reconquistamos a democracia, acabou o militarismo e temos uma República nova. São três mentiras. O poder militar continua intacto. O senhor Sarney é talvez mais obediente a ele que o senhor Figueiredo. As Forças Armadas, em qualquer democracia burguesa, são um instrumento do Estado. Aqui no Brasil é ao contrário. Elas tutelam os poderes".
O texto retromencionado aspeado é o trecho mais importante da entrevista de LUIS CARLOS PRESTES à FOLHA nos anos 80. Mais atual, impossÃvel!
Dia após dia, as forças armadas perdem a confiança dos brasileiros. Está na hora da Datafolha pesquisar os Ãndices de confiança das instituições.
O fato de ser um militar da ativa, com as ideias e na forma como as expõe, é um sinal de alerta sobre a baixÃssima qualidade de nosso alto comando
Editorial um tanto equivocado. PaÃs democrático que se preze não tem nenhum militar no governo. A historia real do Brasil não mente.Os militares sempre estiveram diretamente envolvidos com golpes e quarteladas de Estado.A chamada proclamação da república nada mais foi que um golpe. Em 1964 idem e assim foi e espero nunca mais acontecer.
Gabriel, o conceito de golpe foi e será um só. Derrubada do poder de quem estiver governando independente do regime adotado.
Parece-me que o conceito de golpe de Estado equivale à retirada de um poder legitimamente eleito, caso de 1964 no Brasil, 1973 no Chile e 1976 na Argentina. Se esticarmos demais esse conceito, a independência do Brasil terá sido um golpe contra a coroa, a revolução francesa um golpe contra a monarquia e a revolução gloriosa, um autêntico golpe militar.
Militar ocupando cargo em comissão no governo não significa que as forças armadas estão no governo, até porque, se assim fosse, haveria contrariedade à hierarquia, pois o Presidente da República, responsável pela nomeação e pelo serviço a ser prestado, não integra as altas patentes das forças armadas. Um capitão estaria dando ordens para um general, o que é um absurdo. O governo atual não é militar, mas democrático, eleito pelo povo. Parece que a "Folha" ainda não se acostumou com o fato....
A impressão é que estão sempre colocando as botinas de fora...
Excelente editorial, certeiro, preciso. A única crÃtica que faço é quanto ao tom , moderado e polido demais diante do descalabro e do caráter abjeto das (in)ações do (des)governo federal frente à pandemia.
Se há inércia, tanto do Congresso Nacional quanto da Procuradoria Geral da República, em levar adiante providências constitucionais para dar fim a esse caos, talvez fosse o caso de o Comando das Forças submeter o oficialato , da ativa ou reformados, notoriamente envolvidos, a um Conselho de Justificação, porque, mesmo em atividades fora da caserna, eles se submetem ao Código Penal Militar. Seria a reafirmação de fato do compromisso das Três Forças com o Estado de Direito e o regime democrático.
Poderiam resgatar parte de sua credibilidade se entregassem seus cargos em bloco e deixassem o inominável falando sozinho. Seria um belo empurrão para o impeachment desse desgoverno caótico e grotesco. Apenas um sonho...
Oxalá, Antonio, seu sonho se torne realidade!!!
Não devemos esquecer do Teich, técnico, pautado em ciência, que ficou apenas 20 dias na pasta por não ser subserviente a ignorância.
Mas ele sabia onde estava se metendo, não deveria ter aceito . Quem não sabia naquela altura que ele queria jogar a cloroquina goela abaixo para fingir que não queria a doença se espalhasse o mais rápido possÃvel
Pazzuelo, um ignorante...
O citado incômodo das altas patentes se explica porque a inépcia da parte é apenas sintoma da incompetência do todo.
Nenhum paÃs minimamente desenvolvido têm militares no poder. PaÃses com militares no poder revelam que fracassaram em suas pseudo-democracias. Os militares brasileiros devem, sim, garantir a lei e a ordem do Estado, como assinala a Folha, em todos os sentidos, e não somente para o governo em turno. O exército, marinha e aeronáutica deveriam repudiar veementemente apoio a Bolsonaro, retirar o incompetente Pazuello e dar apoio à s ações necessárias. Governo é responsabilidade de civis.
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