Ilustrada > Álbum de filha de Beth Carvalho gentrifica funk e não mostra a que veio Voltar
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O texto é opinativo. As opiniões são detalhadas e fundamentá-las parece um gesto de respeito com o leitor (talvez uma tentativa de legitimação), mas continuam sendo opiniões. O autor tem as dele, cada indivÃduo tem as suas. Todas podem conviver - mesmo em oposição. Curti o álbum e agradeço a indicação. Parabéns aos envolvidos, inclusive no texto com o qual discordei.
Espera-se que nos próximos contratos com profissionais emissores de opinião ou crÃticas nas colunas da Folha haja cláusulas que permitam à Folha não publicar textos tÃpicos de haters, com conteúdo ofensivo a outros profissionais, especialmente nos campos das artes, músicas, literatura, encenação e esporte. Até nas redes sociais, onde os textos-haters enxameiam, já se observa um esboço para estanca-los. Por que não o mesmo crivo tb na Folha? Se estiver em contrato, o combinado não é caro.
O autor me parece contaminado pelo espÃrito do tempo, emocionado por esse "nouveau segregacionismo" (racial e cultural) muito popular no Brasil dos nossos dias: tem muito Fanon e pouco Zé Keti. Dirigir a arte, dizendo quem pode ou não pode gravar isso ou aquilo, é coisa de gente com uma ambição totalitária.
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