Opinião > Ser presidida, antes de presidir Voltar
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Gosto de Tebet. No texto tocou em pontos essenciais, como o a resolução das crises da pandemia, combate à desigualdade e reforma tributaria. Inspira confiança! Tomara q seja vencedora!
Presidente, onde estão as vacinas para todos.
Senhora senadora, não ouço falar nem de seus pares legislativos nenhuma palavra ou ação no sentido de fazer reforma do legislativo(Câmara e Senado) para diminuir as despesas e diminuir as benesses, penduricalhos e assessores nas funções legislativas. Isto seria um golaço e o povo certamente aplaudiria em pé.
não conheço o histórico da Tebet. Mas pelo menos independente do governo tem se mostrado. Seu discurso é perfeito. precisa ver se colocará em prática.
Tebet é muito menos ruim do que seu oponente, mas o apelo retórico a esse tropo - harmonia entre os Poderes - deixa escapar o ranço de conchavo que sustentam os eternos pactos de elites. 'Independência' e 'prerrogativas' não são muito melhores, se formos a fundo nos interesses inconfessáveis, mas 'harmonia', nesta quadra de desaforos e desatinos, não significa outra coisa do que a vetusta propensão oligárquica e excludente. Quem harmoniza não impicha...
O simples fato de a senadora adotar uma variação da máxima latina: duco, non ducor ( frase existente no brasão da cidade de São Paulo) para "non duco, ducor" mostra a sua condição de, antes tudo, representar os interesses do PaÃs e o seu dever de prestar contas ao povo, pelos temas relevantes que pretende pautar na sua gestão. Seu texto e suas propostas, em confronto com o que escreveu o senador Pacheco, nessa Folha, mostram diferenças abissais recomendando aposta na senadora.
Não creio que harmonia entre os três poderes era exatamente o que o Polybius tinha em mente quando elaborou as bases para a criação da República onde o poder é dividido entre três entidades, em vez de concentrar-se em apenas uma. Pelo contrário, Polybius contava com o espÃrito de interesse próprio e territorialidade das pessoas para protegerem-se de investidas de outros poderes. O objetivo da polÃtica não é o consenso, mas a defesa da estabilidade e da liberdade. É luta caótica pelo poder.
Senadores e senadoras escolham a primeira mulher a presidir esta casa. O Brasil só tem a ganhar com esse ato de lucidez.
Dona Senadora, em que pese a desconfiança, particularmente porque o PMDB sempre se pautou pelo usufruto da posição de estar ao lado do poder, o papo da senhora tem muito mais substância do que o de seu adversário. Em verdade, não sei a que forças responde sua candidatura, estou ignorante. Mas que a senhora chega chegando, dizendo de onde e a que veio, não há como negar. Então, meus parabéns:discurso mais direto sempre cheira melhor. Eu é que, como tantos, desconfiado, já não sei mais pra onde ir
Também acho que desconfiança é a palavra-chave com relação a ela, embora também me pareça um pouquinho melhor que seu adversário. Sua participação e articulações na última eleição, que acabou elegendo o Alcolumbre, mostraram um perfil bastante individualista, desleal com seu partido, populista e muito próxima dos radicalóides do Muda Senado.
Simone Tebet tem o perfil de estadista que a presidência do Senado exige, ainda mais nessa hora de águas turvas e de terra em transe. Uma guerreira lúcida, briosa, altiva e que faz acontecer.
Pois é, caro Jacques, eu não sei se ela é tudo isso, mas que o blá é infinitamente superior, tem cabeça tronco e membros - e se compromete com alguma coisa, né? - ah, isso é evidente. Tomara que a sua última frase seja toda ela fato.
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