Reinaldo José Lopes > O crescimento econômico ilimitado é um mito pernicioso que precisa ir para o lixo o quanto antes Voltar

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  1. ALEXANDRE ROCHA SAFFI

    Respeito o colunista como pesquisador. Mas pra variar, quando dá para ter "idéias próprias", desliguem o microfone. Vamos todos abandonar a vida e morar em comunidades ripongas? Ah, tá.

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    1. Cristina Dias

      Entendeu nada.

  2. MARCOS BENASSI

    É, Seu Reinaldo, a água já bateu no meio do peito, não tem pra onde correr. A objetividade dos fatos começa a ultrapassar os muros da crença irracional de forma incontível: doença, miséria, desastres naturais, estão todos aí, chegando mais próximos do que nunca da sociedades de bem-estar fabricado. Ficar de olhos fechados, com ouvidos moucos, não vai dar certo...

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    1. Mauricio Soares

      É, Marcos, o problema é que o capitalismo nasceu com a invenção pelos mercadores das notas de câmbio: podiam-se tomar empréstimos e gastar o que ganhariam com trabalho no futuro, hoje. E todas as invencionices financeiras que vieram depois servem a isso: a antecipar o consumo do futuro. Mas nos tornamos tão bons nisso, que praticamente consumimos todo o futuro: o futuro acabou.

  3. Tarcisio Mello

    A equação Terra = planeta com recursos finitos é simples e fácil de entender, mas muito difícil de seguir na prática, por que nos transformamos em uma sociedade viciada em consumo.

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  4. Jesser Pacheco

    Reinaldo, nossa cultura é urbanoide, e tudo o que se faz no campo é para literalmente alimentar essa cultura. O ser humano se afastou tanto da natureza que ele não se sente mais como parte dela. Adoramos concreto, carros a combustão interna e comida pronta já embalada (vinda não se sabe de onde).

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  5. Adailton Alves Barbosa

    Gostei do 'entidade mercado'.

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  6. Marcelo Silva Ribeiro

    O Antropoceno, nova era geológica provocada pelas intervenções antrópicas, acelerou de forma exponencial a degradação planetária e provocou a forçante do aumento da temperatura na superfície do planeta. Só conseguiremos reverter o cenário combatendo o american way of life, ou seja, o desperdício de recursos naturais para sustentar um estilo de vida perdulário e absolutamente irresponsável com os limites de resiliência dos recursos naturais. Haverá tempo para isso?

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  7. Tersio Gorrasi

    A própria natureza se encarregará (como sempre o fez, há bilhões de anos) de corrigir todos os desequilíbrios mais cedo ou mais tarde. Como exemplos no caso do homem, poderíamos citar as guerras, os desastres naturais e as pandemias, como uma tentativa de voltar à normalidade e por a casa (nosso planeta) em ordem. Aí nos perguntamos se tudo isso é realmente obra do mero acaso

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  8. João Perles

    Um texto que nos arrasta para a sensatez. A alegação de que o modelo de "desenvolvimento" hipercapitalista é o mais adequado e de que tem se mostrado eficiente na promoção de bem-estar social "para todos" é resultado de preguiça intelectual. Raworth, em "Economia Dunat: uma alternativa ao crescimento a qualquer custo", ajuda a repensarmos sobre isso. Piketty, em "Capital e ideologia", nos sugere modelo socioeconômico diferente. E existem outros, muitos outros dizendo coisas diferentes.

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  9. José Cardoso

    Em economia, os prejuízos causados pelos combustíveis fósseis, como o aquecimento global, chamam-se externalidades. Alguns dirigentes como o Macron tentaram colocar um pouco desses custos em seu preço, por meio de impostos. A reação populista dos coletes amarelos mostrou que muitos não querem saber do planeta, a não ser da boca pra fora.

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  10. João maricatto

    Irreversível e vamos pra vala com medidas paliativas. Mudança somente com superação do capital. Já deu.

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  11. Tupã Negreiros

    Já combinaram da população parar de crescer?

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    1. Tupã Negreiros

      Enquanto a população crescer, a economia precisa crescer no mínimo na mesma velocidade, pra manter a riqueza média igual...

  12. Cloves Oliveira

    O grande problema da questão ambiental é que os desafios são interligados e sistêmicos, ao passo que as reações em geral são parciais e centradas em apenas uma área. Tecnologias verdes não nos salvarão, pois representam apenas parte do quadro. Nosso impacto coletivo no planeta resulta de uma combinação de número da população (Hello Papa Francisco!), tipos de tecnologias empregadas (Hello Petrobras e Vale!, e quantidade e qualidade de consumo (Hello povão!).

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    1. Cloves Oliveira

      A questão é que não chegamos nesse modelo por acidente, mas porque foi ele que deu mais certo para melhorar a vida das pessoas e produzir bens de consumo que a sociedade demanda. Não é possível elimina-lo sem ter algo para colocar no lugar. Precisamos começar considerar os verdadeiros custos ecológicos e sociais do crescimento. Um caso típico é a Agricultura. Se considerado seus custos reais, sua contribuição para o PIB Brasileiro mudaria de 21% para algo em torno de 5%.

  13. Carlos Simaozinho

    Antes de se pensar em crescimento econômico, deveria se pugnar por distribuir melhor a riqueza que já temos e utilizamos. Isso, sem dúvida, colaboraria para uma melhor utilização do meio ambiente.

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  14. Carlos Simaozinho

    Antes de se pensar em crescimento econômico, deveria se pugnar por distribuir melhor a riqueza que já temos e utilizamos. Isso, sem dúvida, colaboraria para uma melhor utilização do meio ambiente.

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  15. RODRIGO NAFTAL

    Não há como continuar a viver no dogma de que a natureza é ilimitada. Os negacionistas do clima são os mesmos que relativizam o perigo da Covid. Vide Trump e Bolsonaro. É preciso compreender os limites da natureza, cientes de que as nossas limitações são ainda menores. Que o Brasil consiga reverter o processo de caos no qual no colocamos para se tornar em breve uma potência ambiental.

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  16. Eduardo Giuliani

    Entre as Leis Naturais está a Evolução (Progresso) e a Inclusão Social ("Amor"). O mundo sempre evoluiu no melhor caminho possível. Homo sapiens corrige o rumo sempre que necessário. Energia solar já está tomando o lugar dos combustíveis fósseis. Trump caiu e os combustíveis fósseis caminham para cair junto. A pandemia nos ensinou que dá para consumir menos. O futuro é muito melhor do que os profetas vendem.

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