Samuel Pessoa > Dívida pública e inflação Voltar
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Já li muito sobre inflação. Quanto mais leio menos entendo. Nas leituras que fiz achei uma definição que julgo a mais interessante, que é: "A inflação é o resultado da disputa pela divisão do bolo." Na década de 80, diziam que ela era causada pela dÃvida externa. Hoje, ninguém fala em dÃvida externa. Agora, a culpa é da dÃvida interna. Se a definição acima estiver certa, temos que aprender conviver com ela. O que não pode é ficar com crescimento pÃfio e desemprego alto.
Ótimo texto, poderia recomendar um livro contemporâneo que trata data inflação ou até mesmo um manual recente? meu e-mail é pedrohzan@hotmail.com Abs,
A questão que tenho é: quem é o favorecido pela desvalorização cambial? A princÃpio quem exporta, principalmente se for commodities. Os itens importados encarecerão, assim como as commodities vendidas no mercado local. Além da inflação, existirá um movimento de redistribuição de renda de um ou mais setores para outros, fazendo com que o setor de exportação seja o melhor investimento interno, o que explica o aumento do desmatamento que estamos assistindo atualmente. Nada de novo.
Besteirada danada. O que dispara a inflação no nosso paÃs são as tarifas e preços públicos, as agências que permitem aumentos acima da inflação, como a ANS, e o preço do dólar
Pois, a grande feitiçaria do dinheiro. "A moeda é um passivo do setor público contra o privado, mas quem cria dinheiro do nada e controla tudo? Por que a divida cresceu tanto com juros no perÃodo 2012 a 2017, cerca de 2 tri R$? O mercado quer rendimento. se os juros baixam, caem fora, levam os dólares, então por que o governo não cria dinheiro para fins produtivos, mas não para obras estupidas e superfaturadas?
A dÃvida gigantesca é resultado das más administração nos últimos 30 anos. Juros abusivo que chegou a ultrapassar 50% e arrocho salarial. Os governos que sucederam os militares venderam quase tudo o que foi construÃdo pelos militares e investiram no que? Saquearam os cofres públicos. Super privilégios para os polÃticos e arroxo ao máximo no salario dos trabalhadores. Hoje avida da metade dos trabalhadores está pior do que a vida dos trabalhadores cubanos.
Todos sabemos que Samuel Pessoa recebe honorários por escrever esta coluna semanal. Mas, é claro, que não vive dos honorários que recebe por escrever esta coluna. Ele vive da sua participação no mercado financeiro. Ele é um gestor do mercado de capitales financeiro e especulativo. Suas opiniões refletem o que, então? A boa “ciencia econômica”? A boa “economia polÃtica”? Sua opinião é isenta da contaminação da sua atividade profissional? Alguma dúvida?
Já estamos na fase de pagar juros com emissão de nova dÃvida. E no congresso há uma aliança espúria entre gastadores de bom coração e prepostos de empresários sonegadores. Não pode dar certo.
NÃO TEM SAÃDA SENÃO O KEYNESIANISMO EM MOMENTOS DE CRISE ECONÔMICA E NO MEIO DE UMA PANDEMIA! O mundo inteiro está fazendo! Vc consegue colocar o crescimento econômico na dinâmica de sua análise de inflação? Qdo a coisa pegar no tranco, o governo se retira gradualmente tendo o controle fiscal como horizonte. Vc é muito vertical e quer nos jogar num abismo de grau negativo. Para cara! Vc já nos cansou com superficialidade ideológica.
Este cara seria ideal pra avaliar polÃticas económicas na época do Delfim, esta totalmente perdido no tempo e espaço com suas analises aritméticas estaticas. Alguém mande o ao passado e tragam algum economista que consiga ver as coisas interagindo.
Qual a porcentagem da economia Brasileira que se rege pelas leis de mercado? A julgar pelo volume de queijos e cachaça produzidos à margem da lei, metade seria uma boa estimativa. Os princÃpios econômicos significam tanto para os atores do mundo real, quanto a Ornitologia significa para o beija-flor. Nossa economia é o resultado da disfuncionalidade estrutural da polÃtica e da nossa estrutura social. Tentar consertar o paÃs pela Economia é o mesmo que tentar sacudir o cão pela cauda.
Dr Samuel pertence à classe dos economistas que sabem fazer contas. Só falta aderir à Escola AustrÃaca e abandonar de vez o nefasto Keynesianismo.
Nas pandemias e guerras se pode gastar. Os keynesianos só sabem gastar. Sempre.
É, mas na hora do aperto correm praticar medidas keynesianas...
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