Opinião > O Conselho Federal de Medicina e a Covid-19 Voltar
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Bom, ao menos o artigo nos permite decididamente colocar o nome do autor na lista dos responsáveis pela catástrofe de saúde púlbica que se desenrola no paÃs. Saber que a liderança da classe médica brasileira não tem o mÃnimo de competência para avaliar a qualidade de estudos cientÃficos na área e comunicar o consenso é desamparador.
Como médica e pesquisadora, estou chocada que a principal referência do colega para defender sua posição seja uma matéria de jornal, o que não condiz com o debate e não traz as evidências necessárias para uma decisão baseada na melhor evidência disponÃvel. O fato do colega se referir a matéria leiga, mostra o quanto a direção do CFM se afastou da ciência e da epidemiologia clÃnica. Lamentável o texto, estou vergonhada, o colega não envergonha a si mesmo, mas a todos nós médicos.
Compartilho o mesmo sentimento de vergonha ao ler a matéria.
Esse CFM tá mais em cima do muro do que o PSDB!
Se o médico receitar ao paciente Novalgina, Cataflam ou amoxilina, não precisará do consentimento do paciente. Se receitar essas substâncias para tratamento precoce, necessitará da assinatura (no termo) de consentimento do paciente, que não tem conhecimento nenhum de medicina. Por que isso? Se der algo errado com o paciente, o médico se isenta de qualquer responsabilidade. Se o médico não tem certeza do medicamento, é melhor não receitá-lo e não deixar a decisão para o paciente.
O desgraçado fala e fala para no fim não dizer nada.
O CFM é uma das maiores vergonhas do Brasil.
O CFM está pagando a dÃvida com o nosso mico, digo, mito, que expulsou os médicos cubanos como eles queriam para defender seu mercado de trabalho nas Prefeituras de pequenas e pobres cidades. São nomeados, não cumprem horários e direcionam para consultórios particulares. Os prefeitos ficam sem ação visto que não tem outros para o lugar. Há exceções claro.
O CFM até hoje não se recuperou da imposição pelo governo federal,da época, do programa mais médicos. Ficaram para trás, e não reconheçaram os benefÃcios do programa. E falar ou sugerir tratamento precoce é ridÃculo. Contra o covid-19, o mundo todo ainda não descobriu remédios eficazes contra essa doença. Assim, o CFM não precisa ter vergonha de reconhecer essas limitações da medicina.
Declaração pública, que deve ir para a história, de alinhamento de um importante Conselho, que deveria proteger a classe dos ataques, com o obscurantismo.. este arrogante senhor se colocou publicamente como cúmplice do genocÃdio.. prepotente, desonesto e ruim de argumentação
A intervenção do CFM no momento certo teria evitado a corrida para comprar remédios sabidamente inócuos para a COVID e que pretensamente protegeriam contra a doença. A politização da Covid não veio por parte da população mas sim por parte daquele que deveria estar preocupado com a saúde pública do PaÃs. Não adianta vir aqui com textinho de opinião para justificar a falta de ação de um órgão que está cada vez mais em descrédito que escolhe a omissão para não confrontar o Governo.
Ao contrário do mentiroso e bolsonarista presidente do CFM, há vasta literatura cientÃfica que comprova que tais medicamentos NÃO possuem qualquer efeito contra a covid-19. Esses remédios só estão ainda sendo considerados no Brasil. No próprio texto ele se contradiz e afirma "que não existe benefÃcio comprovado" com o uso de tais medicamentos. Mais um artigo criminoso para se juntar ao de Emerson Kimura de 29/12/2020, já devidamente criticado pela ombudsman.
Exato, ele (intencionalmente?) diz que não se pode concluir pela eficácia oi ineficácia por haver estudos contraditórios. Mas não diz que a evidência de maior qualidade aponta para a ineficácia do coquetel precoce. Lamentável...
o cara é um bozolóide, foi puxar e tirar foto. suas declarações tem que ser avaliadas como as do bozão: nada valem, não se sustentam.
Como diria o Zé Simão: tucanaram as orientações médicas. O médico pode dar qualquer coisa que quiser (entre as opções existentes), desde que o paciente, um leigo, concorde. Ele não explica o fato de não se ver mundo afora a defesa do tal tratamento precoce. Poderia ilustrar a matéria citando paÃses que adotaram em seus protocolos tal medida: tratamento precoce. Quer defender o Bozo, não sabe como fazê-lo, e aà ficou em cima do muro. Arrggghhhh!!!!!
Meus Deus! Que saudade dos cubanos!
os medicos poderia aproveitar o embalo e impinchar este sujeito,ou fazem isso logo,ou sua entidade maxima ficá ra conhecida como cnnselho ffederal de mer DA icina
Seria melhor o conselho fosse composto por bÃpedes.
Se o próprio presidente do CFM não sabe criticamente distinguir o que tem qualidade e relevância cientÃfica na literatura médica sobre o “tratamento precoce”, apenas confirma o que já sabemos há anos: os conselhos médicos do paÃs estão entregues a grupos anacrônicos e reacionários (em geral, homens brancos “de bem”) e que pouco honram a ciência e médicos.
Como é pedante esse presidente do CFM... Esse texto me deu nojo!
Esse é bolsonarista, com certeza.
A pergunta que fica: prá que servem os tais conselhos, além de cobrar mensalidades ou anuidades dos profissionais registrados?
Esse texto é criminoso, além de arrogante.
"Cientista não, médico, melhor do que você"
"elucidando que não existe benefÃcio comprovado no tratamento farmacológico dessa doença e obtendo o consentimento livre e esclarecido" . O CFM assume que não há benefÃcio, mas ainda assim consente com a prescrição.
Em cima do muro mas de olho no lado da cloroquina.
Comparar o "tratamento precoce" com tratamentos off label é, no mÃnimo, incoerente. Tratamentos off label possuem embasamento cientÃfico, enquanto a hidroxicloroquina e seus semelhantes já foram banidos pelas entidades sérias justamente pelas evidências de ineficácia. A prescrição de tratamentos sem evidência cientÃfica aproxima a medicina do charlatanismo, um triste fim a essa profissão.
O CFM só fala grosso contra médicos cubanos.
Todos os medicamentos têm efeitos colaterais .
Só que não pode ter apenas os colaterais , e nada além disso!
O presidente do CFM alega que existem estudos com resultados favoráveis e contrários ao tratamento precoce com os já famosos medicamentos, concluindo, portanto, que não existe consenso cientÃfico a esse respeito. Ora, os estudos são equivalentes? Existe a mesma quantidade e qualidade de conclusões favoráveis e contrárias em relação ao uso desses medicamentos? As evidências cientÃficas de hoje, 25 de janeiro de 2021, são mais contundentes para usá-los ou não?
Existe consenso cientÃfico, com certeza, e médico também! Só que no Brasil, onde homeopatia e terapias não eficazes tem largo mercado e apoio do CFM, esse conselho se mostra inútil. Eu sou médico e cientista! A maioria dos médicos nunca leu um artigo cientÃfico original.
Médicos no Brasil são uma casta, infelizmente. Queria ver mais humildade e paixão, mas só vejo status e arrogância.
Cúmplices do charlatanismo oficial.
O autor afirma existir artigos cientÃficos comprovando eficácia do tratamento precoce. Quais são? São relevantes? Ou é apenas mentira?
O CFM acaba de assumir uma postura com base claramente ideológica. Que leigos afirmem que existem trabalhos a favor e contra o uso desse assim chamado “tratamento precoce” e que, portanto, querem tomar o medicamento por via das dúvidas, é compreensÃvel. A maioria das pessoas não tem conhecimento para saber diferenciar um artigo cientÃfico com poder estatÃstico para respaldar suas conclusões de artigos de revistas não reconhecidas e sem embasamento para suas conclusões. Do CFM se espera mais.
É a declaração final de adesão ao bolsonarismo. Embora bizarro, reflete, ao meu entender com exatidão, a posição da maioria dos médicos do Brasil. Lembro que o presidente do CFM, mesmo que indiretamente, também é eleito pela classe. A medicina vai ser reescrita no pós pandemia e isso é bom, ela despenca das alturas e fratura igual aos monumentos hoje rejeitados pelo povo.
Olha, não sei se é a maioria, mas é uma fração assustadoramente grande e influente.
E a diretoria da cfm vai ficar sozinha na defesa da cloroquina. Até o ministério da saúde retirou esta orientação do seu site. A cfm vai ter que se explicar para a população quando a Covid passar. Parece que não sobreviveu nenhum dos 130 pacientes tratados em Manaus. Um convênio médico de idosos teve óbitos totalmente atÃpicos baseados no uso indiscriminado deste tal tratamento precoce. Está errado? Seria muito bom ler um artigo sobre isso.
Este sujeito precisa listar os estudos cientÃficos que comprovam a eficácia da cloroquina e as recomendações concedidas por alguma instituição cientÃfica, tipo fmusp, Butantan, Fiocruz,Anvisa, Paulista de Medicina, Unifesp, etc. Caso contrário, está mentindo e divulgando fake news. Será acusado de genocÃdio ao se abster de condenar um tratamento precoce em que o cidadão acredita que ao fazer uso preventivo do medicamento estará livre da Covid e sem efeitos colaterais.
E as pessoas se automedicando por orientação do Bozo, morrendo aos borbotões em Manaus mesmo tomando o kit covid e este senhor escreve um texto deste tamanho e não recriminando o estÃmulo à automedicação propalado pelo presidente.... Deve ser responsabilizado! Não médicos prescreverem medicação não é crime?
Coitado do Brasil!!
Com esss artigo esse senhor se declara um bolsonarista de carteirinha!! Quem diria que o CFM iria chegar a um nÃvel desse?? Uma vergonha para a classe médica.
CarÃssimo dotô prizidentchi: o que se deseja é que o cfm, como entidade profissional, incentive o olhar cientÃfico e não a opinião dos médicos que estão na ponta. Que uma entidade, que se pretende séria, divulgue claramente os riscos do consórcio de medicações que, mundo afora, estão sendo proscritas para este tratamento, justo porque os riscos são conhecidos e presentes, ao contrário dos benefÃcios. Note que proscrito é o oposto a prescrito, mesmo em letra de médico. Passar (bem) mal.
Hoje até que enfim, o Conselho Federal de Medicina se manifestou sobre o famigerado “kit de tratamento precoce” contra a COVID 19. Foi o que eu pensei ao ler o tÃtulo da matéria acima. Ledo engano. O tÃbio presidente do CFM não perdeu a oportunidade de ficar em cima do muro. Só que ficar em cima do muro no caso é igual a apoiar a polÃtica genocida do governo federal. Vou comentar apenas 4 aspectos do artigo:
Ele não está em cima do muro: praticamente se declarou bolsonarista
4. Ele fala que o CFM está respeitando a autonomia do médico ao não contraindicar um tratamento sem evidência cientÃficas. No entanto não foi o que aconteceu quando o CFM contraindicou o tratamento com fosfoetanolamina por ser ineficaz. (disponÃvel em https://portal.cfm.org.br/noticias/cfm-nao-recomenda-prescricao-da-fosfoetanolamina/) O afã do CFM em não incomodar o presidente envergonha todos nós médicos que seguimos evidências cientÃficas.
Xiiiiiii, dotô prizidentchi, agora é hora de passar vergonha, hein? Quem escreve a bobagem que quer, ouve a contradita cientÃfica que não quer... Obrigado, caro doutor Ramos, pelas lembranças que traz aqui a este fórum. Essa merece um printscreen para que daqui a alguns anos o netinho do dotô saiba que belezinha foi o vovô, broder do Bozô.
Como confrontar estudos randomizados, duplo-cegos, controlados com estudos observacionais, abertos, sem grupo controle? E aceitar metanálise de estudos de categoria discutÃvel? 3. Ele acusa as sociedades brasileiras de especialidades de terem politizado suas posições. Como fazer uma acusação leviana dessas quando as posições das sociedades brasileiras estão em consonância com a imensa maioria das sociedades de especialidades ao redor do mundo?
Os terraplanistas polÃticos explicam, Alberto: o mundo inteiro quer derrubar Bolsonaro, pois ele é uma grande ameaça ao stablishment internacional. Por isso, infiltraram globalistas nas sociedades de especialidades médicas e querem fazê-lo parecer mau para a população brasileira. Abram os olhos!
provavelmente está se referindo a pessoas com currÃculos respeitáveis na área da microbiologia ou saúde pública. Pessoas que além do currÃculo também são respeitadas por uma vida dedicada à melhoria das condições de saúde. 2. Quando ele coloca no mesmo nÃvel os artigos que defendem e atacam o uso de cloroquina, ele coloca com o mesmo peso na balança, estudos que não são comparáveis.
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