Martin Wolf > Competência é a melhor estratégia de Joe Biden Voltar
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A responsabilidade dos governantes é cuidar das cidades em sua totalidade, infraestrutura, educação, economia, produzindo para o mercado interno consumir e para exportar gerando empregos, renda e arrecadação. O mundo precisa de esforços coordenados para restabelecer o equilÃbrio na produção, comércio, empregos, renda, consumo. As multinacionais concentraram o poder e visam seu ganho, produzem onde as condições são favoráveis a isso. Há falta de empregos.
Vejo no texto de Martin Wolf sua grande preocupação com a sobrevivência da Democracia, que é minha também. Então por quê não paremos com ódios e rancores de pessoas que pensam diferentes? Então por quê não pratiquemos mais Amor e liberdade de pensamentos sem agredir o próximo? Estamos num momento quase de distopia no mundo, e isso precisamos combater. Precisamos urgentemente voltar nossa razão e reequilibrar a humanidade para o bem e deixar bons legados para as próximas gerações .
Quem quiser um retrato fiel do neoliberalismo e o capitalismo financeiro americano sugiro o excelente documentário Inside Job, disponÃvel na Netflix, que trata da crise de 2008.
Não é só nos USA, democracia está no limbo mundo a fora . A China está ofuscando todos com o seu vitorioso projeto econômico, militar e polÃtico . Uma nova ordem mundial ? Bye bye velha democracia?
O baque na credibilidade dos Estados Unidos foi muito forte, mas acho que ainda é cedo para atribuir qualquer tÃtulo de vitória à China, especialmente porque o impacto sofrido pelos EUA está associado à imagem infeliz do superado Donald Trump (embora o Trumpismo, como aventou Martin Wolf, ainda esta vivo).
vitorioso para quem?
Os mega deficits só funcionam sem inflação porque o resto do mundo aceita o dólar, e vende (China, Alemanha e Japão principalmente) maciçamente aos EUA. Mas o efeito colateral é diminuir a competitividade da produção doméstica. Com isso quem prospera é o setor comercial e financeiro, mantendo e aumentando a desigualdade interna, alimentando o ressentimento dos órfãos dos tempos do made in USA, o que exige mais déficits para socorro social. É um cÃrculo vicioso difÃcil de quebrar.
Quando se produz deficit por meio de investimentos, para sustentar uma demanda deprimida por causas excepcionais, o efeito é mais crescimento, não o desastre. E é, não somente, mas, sobretudo, o crescimento que vai reduzir a relação divida/PIB.
O déficit só reduz a competitividade doméstica quando resulta em inflação elevada ou aumento dos impostos. No final da II Guerra Mundial o deficit era altÃssimo, a dÃvida pública passava dos 100% do PIB e, anos depois, a economia americana vivia seus anos dourados.
Gastar 1.9 trilhão de dólar? De onde? Mais dÃvida? Economistas keynesianos sempre têm a mesma receita .
Só o fanático, de esquerda ou direita, recomenda sempre a mesma polÃtica econômica, qualquer que seja a conjuntura.
Não é verdade! O verdadeiro keynesiano recomenda austeridade para os perÃodos de expansão, quando é preciso evitar que a inflação saia do controle. E recomenda aumento de despesas em perÃodos de recessão, quando é preciso sustentar a demanda.
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