Minha mãe era descendente de escravos e eu nunca a ouvi reclamar que a nossa condição social se devia ao racismo, pelo contrário, ela acreditava firmemente que a vida das pessoas é o resultado das decisões que tomam. É preciso acabar com esse lenga lenga de que a condição do negro e da mulher no Brasil se deve apenas à discriminação e ao preconceito. Hora de rever as decisões que tomamos na vida, pois são elas as maiores responsáveis pelo nosso destino. Culpar outros é abdicar do próprio poder.

É, Dona Ana, não é garantia *mesmo*. Dia desses, fiquei tão feliz com a eleição da prefeita de Bauru, aqui no interior paulista; pois lá se encontra ela a defender o abrandamento da quarentena em sua cidade, contrariamente à decisão do EngomaDória. Enfim, uma coisa por vez: desde que não se confunda gênero e cor com capacidade, tá valendo. Mas ainda tem um chão e tanto à frente, não? Em meia dúzia de anos, voltamos meio século.