Ruy Castro > À espera do curió Voltar
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No Brasil qualquer curió que cante fora da cartilha eles calam, logo.
De fato. Vendo ao redor todo espaço para voar, viver no espaço malvado de uma gaiola, só tem mesmo transformar seu canto em choro desesperado. Por quê teve essa triste sina?
O que era para ser uma linda coluna virou um linchamento fundamentalista "ambiental". .../Claudia F.
Zé ma.nés não deveriam poder comentar Ruy Castro! A Folha deveria fazer uma seleção.
bom dia , e so comprar um disco du canto do curio ta resovido seo problema , sem incomodar o Joao
Zé ma.nés não deveriam poder Ruy Castro! A Folha deveria fazer uma seleção.
Talvez seja um canto de tristeza não pela situação polÃtica nacional, já irremediável pelo visto. Está preso e não canta de alegria mesmo, ilude-se quem se encanta com esse canto de prisioneiro.
É isso mesmo. Ouça a moda "Assum Preto" do Luiz Gonzaga, e lá está: furaro os zóios do Assum preto pra ele assim, ai, cantar mió. Neste caso, a perversidade foi além do simples engaiolamento de bichino.
Passar o engaiolado nem seu canto tem beleza.
O alento do dia, em meio a tantas notÃcias desalentadoras, vem dessa coluna do Ruy. Ao ler sobre sua preocupação diante da ausência do canto do curió nas vizinhanças, tive, ao final, o alÃvio de saber que seu sumiço é temporário. Logo voltará a alegrar os que ouvem seu fiu-firiu fiu-firou fiu-fiu. Lembrei-me de um conto do inigualável Rubem Braga, de quem sou admiradora. O nome do conto é "Tuim criado no dedo". Final por final, ambos os escritos trazem, a seu estilo, motivos para pensar.
Pelo andar da carruagem a capitulação está indo de vento em popa e breve talvez a liberdade de opinar e ir e vir, vai ser apenas uma lembrança . Lembrei :“O preço da liberdade é a eterna vigilância.” A conhecida frase é atribuÃda a Thomas Jefferson.
A frase não é de Thomas Jefferson. Ela é de um tribuno romano, grande admirador do poeta VirgÃlio. Ele tinha tanta fé no efeito libertário dos versos do poeta, que cunhou a frase: "o custo (não o preço) da liberdade é a eterna Virgilância".
Além do imperdÃvel Rui Castro, os comentários seriam uma festa, se tivéssemos motivos para isso. Nunca deixo de ler. Fecha a coluna com chave de ouro.
Seria interessante um segundo capÃtulo (artigo) inspirado no conto: Idéias de Canário (Machado de Assis), pois está faltando um Bruxo nestes tempos ! Acho que também um outro artigo reparador, como bem lembrou um leitor, que exorcize o tal torturador Curió, que bateu assas a pouco no campo das emas no planalto central num encontro onde o fantasma do Ustra também certamente estava presente !
Em breve, ouviremos o último canto do cisne....
Desculpe, Ruy! Tomara que o curió fuja e cante para celebrar, em liberdade, o que lhe resta da vida!!!
Ainda continuo a crer que é uma metáfora ao Sebastião Curió, representante da ditadura militar, que se beneficiou da tortura para obter informações e, depois, se deu bem com a democracia para se eleger e se profissionalizar na polÃtica. Posso estar enganado e ser apenas um apelo à soltura da ave, que cante e encante em liberdade.
Bravo, Ruy!! DelÃcia de coluna e muito bem vinda nesta segunda-feira que deve trazer tempestades desastrosas ao Brasil. JK
O colunista é efetivamente eclético. Vai do puro sentimento para o fatalismo em poucas linhas. Volta para a música, Ruy!
Na minha adolescência, tÃnhamos um curió em casa. Seu canto é realmente belo. Mas hoje em dia jamais manteria um pássaro engaiolado.
Perturbando, ele foi para o norte, tomara que ele não pegue a nova radiante do COVID, quando votar fique de quarentena de seu familiares e seu curió, lugar de pássaros é na nature, livre
Não entendo essa desculpa que o pássaro está registrado no Ibama , se tiraram o bem mais precioso da ave que é a sua liberdade ...
Sim é compreensÃvel mas ele nasceu dentro de uma gaiola . Se fugir morrerá pois não foi ensinado a procurar alimentos. Se está registrado no Ibama significa que seu proprietário é o Estado . O porteiro é seu guardião.Assim também o Ibama deveria recolher milhares de pássaros presos , adaptar e liberta-los.
Quando meu pai faleceu , soltei todos os pássaros que ele criava na gaiola . Senti uma alegria grande ....
Bela crônica de 2ª f, Ruy. Mas ver qualquer pássaro engaiolado me entristece demais.
Concordo Sergio . Grandes coisas se tem registro no Ibama . O pássaro está preso ...
Caro Ruy, admiro de longa data suas crônicas e entendo que qualquer nesga de beleza numa realidade tão complicada é motivo de bem escrever. Porém, pássaro engaiolado??!! Como diria o Francis, Sorry Periferia!!
Não era o Francis, era o Ibrahim
Em minha opinião, qualquer arrulho de um pombo em liberdade é mais belo do que o trinado de um pássaro preso. Mas isto é só a minha opinião.
Concordo plenamente!
Lá isso é verdade, mas já que o t.rol .ha engaiolou legalmente o bicho, quem sou eu para desdenhar da felicidade roubada? Lei não quer dizer civilidade, lembremos sempre disso.
Então, militante, eu já acho que os #canalhas e omissos, à paisana ou fardados# estão sim choramingando, estão sendo varridos de seus pedestais de onde vomitavam sua arrogância moral, aliás, seus honorários já estão sendo cortados?
tem um urubu que chama de loro e todas as manhãs recebe papinha de leite condensado com cloroquina como ordena seu mito.
Hildes Eremildo ! Eis aà um sujeito que parece não se cansar de passar vergonha em público!
Liga não, nosso hilde tem urubu engaiolado e chama de "meu loro".
O militante das trev.as Hildebrando está de volta. Deve ter passado um tempo em Rio das Pedras visitando seus inspiradores, e agora está de volta para nos lembrar que tudo no Brasil sempre pode piorar muito. Que tristeza ter de ler um im.becil desses logo cedo.
Hilde, o homem que nunca leu um livro na vida.
*traz
Hilde, que alegria vê-lo novamente. Se não o Curió, você é o papagaio que trás alegria aos comentários na FSP. Porém, apesar de gostar muito dos seus chistes, perto do Rui você é um amador. Sorry.
O senhor já tomou sua cloroquina hoje? A novidade é que pode tomar um leite condensado a seguir, mascar chiclete e ainda tem alfafa no cardápio! PS- Já descobriu o mistério do cheque da micheque?
Êpa!, ele voltou... vem coisa ruim por aÃ...
Waldo, me permita um delicado ajuste ortográfico: boiolavista. Dá dois entendimentos, burrrice e covardia. Hoje o Hilde não tá merecendo piedade.
E viva o linguajar boilavista: vazio como uma cabaça.
Ô Ruy, Jesus da Goiabeira, que susto. Tô eu aqui nas minhas insônias, tentando compensar com jornal o que me falta de travesseiro e, de repente, dou com essa sua manchete, que tava mais para machete: achei que você tava falando do Major Curió, Justa que Latiu. Benza'Deus. Todo apoio ao passarinho do vizinho, que volte e te alegre. Eu, fico satisfeito se os galos da vizinhança cantarem; enquanto isso, fico aqui esperando passar a batedeira...
Marcos, também levei o maior susto achando que ele iria tratar da alma gêmea do bozo aquele genocida da ditadura!
Benza'Deus, mesmo! Insônia e major curió juntos.
Ô Marcos, manuvéi, que comentário cheio de imagens cálidas (algumas queimam): susto, insônias, falta de travesseiro, Curió, galos da vizinhança... Para arrematar, 'compensar com jornal'... Sei não, nesta atmosfera opressiva a que os fados nos trouxeram, acudiu-me a vaga e inquietante lembrança do 'zeitgeist' de vazio e desemparo de "Ninguém escreve ao coronel'...
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