Opinião > Sem esquecimento Voltar
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No que pese concordar com o fio de raciocÃnio da FSP, penso que no atual estágio civilizatório estamos vivendo uma negação do 'direito ao esquecimento'. Como se vê num episódio da série Black Mirror onde um sujeito é condenado diária e eternamente a sofrer as mesmas penas torturantes. Ao final se vê que a pena é praticada sobre um palco, em frente de uma plateia sedenta de justiciamento. Os justiceiros querem vingar 'ad infinitum', já o Direito quer a justiça, com direito ao esquecimento.
Para quem vive de manipular as informações como ganha-pão, o receio é natural não poder mais requentar café.
Nem o direito de ser esquecido, nem o direito à informação são considerados direitos legais. Recentemente a Comissão Européia decidiu que as pessoas que se arrependem de algo que publicaram ou opinaram na Web, podem ter os seus nomes desvinculados do conteúdo, mas o conteúdo não pode ser removido em função do arrependimento. A Comissão também decidiu que não cabe aos governos o que deveria ou não estar online e o que deveria ou não ser lido pelos usuários.
Muito interessante o tema, ainda vale a pena assinar a Fsp. O preâmbulo e bom, mas eu discordo da conclusão. A vejo tendenciosa porque a mÃdia é um dos interessados em divulgação do passado, q é pior q o passado estar registrado e poder ser pesquisado apenas. Esquecer é, muitas vezes, um mecanismo de equilÃbrio emocional pessoal e diante do coletivo e a privacidade tem q se respeitada dentro de certos limites. Principalmente se a exposição é apenas sensacionalista.
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