Elio Gaspari > O ocaso de Rodrigo Maia Voltar
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Só há um único motivo para a defenestração do Maia: ele não conseguiu mais se equilibrar e permanecer sentado encima da pilha de pedidos de Impeachment. Se tivesse liberado ao menos um pedido isto poderia ter sido pedagógico para o coroné, o qual poderia ter se consertado ou o teria posto a nocaute de vez. Agora Maia, chora no travesseiro que é o lugar que te restou.
No dia seguinte ao lançamento de Baleia Rossi, Alexandre Baldy procurou Maia e o avisou de que não embarcaria na campanha. Ex-deputado, ex-ministro, atual secretário do governo Doria, Baldy foi um importante aliado de Maia na Presidência da Câmara. Mas, mais que isso, eram amigos e compadres. Baldy é padrinho do filho de Maia.Não se falaram mais. Na virada de dezembro para janeiro, o governo Bolsonaro despejou R$ 687 milhões de reais nas mãos de congressistas que declarassem voto em Lira.É isso!
Com tantos desqualificados, desclassificados, negacionistas e obscurantistas na polÃtica do paÃs, ficar criticando o Covas por ir ao estádio chega a ser uma afetação moral! Estava no seu momento de lazer, de máscara, com o filho, na paz e tranquilidade que todo cidadão deve ter e merece, se puder pagar para desfrutar, mas aà já é outra questão!
Só quem passou ou passa por um câncer “complicado” sabe o valor de compartilhar grandes emoções com seu filho, não é fácil julgar o covas
Votei para ele, Covas. E se ele não quer ser julgado, por que é pessoa pública? Um anônimo não é criticado. Errou, erro, e muito!
Recebi convite, do Santos! para ir ao Maracanã e declinei! Passei também por um câncer.Só que estamos numa guerra contra um terrÃvel vÃrus, milhares de brasileiros mortos(minha irmã Clemeci inclusive!), inúmeros prejudicados sendo pessoa pública o Prefeito deveria ser o Exemplo. Não basta ter um adolescente na presidência?Quer ficar perto do Filho? Perfeito! Pode ficar 24 horas em São Paulo. Pode ficar dentro de casa como milhares de paulistanos
A tucanos tudo se perdoa. Eles são infalÃveis.
Covas, diferente de seu ascendente, torna-se um polÃtico condizente daquilo que é hoje no paÃs. Um aproveitador, aumentando seu salário acintosamente frente a pobreza que prolifera em sua cidade. Tira o direito de idosos para transporte público e de "licença" se desloca ao Maracanã para assistir um jogo de futebol. Quem pagou passagem e estadia?
Gostei da gestão Rodrigo Maia, que fez mais pelo Brasil nos últimos 2 anos do que o PR. Sua única e imperdoável falta, a meu ver, foi não ter pautado o impeachment.
Tudo que Elio Gaspari recrimina era facilmente deduzÃvel após o golpe de 2016 que a Folha, a grande mÃdia e Elio Gaspari aplaudiram. Agora não adianta chorar. Fiquem com Pacheco, Lira e Bolsonaro até 2022. Para aprender a nunca mais votar na direita, enaltecer a direita, dar palanque e holofotes à direita. Quer um PowerPoint, Gaspari?
Saiu bem maior sim... Tanto é que foi convidado para presidir o parlamento de Lilliput.
Concordo em parte com você, prezado Élio, pelo respeitado jornalista que você é. Mas essa análise é muito complicada. Maia estava com a faca e o queijo na mão e acovardou-se. Decepcionou a todos nós que esperámos o impeachment. .
Maia amarelou.
Concoro Wil. Ficou sentado em mais de uma dezena de pedidos de impeachment e nada fez!
Foi bastante útil realmente na reforma da previdência. Na época muitos não acreditavam que passaria, já que o Bolsonaro não tinha se comprometido com ela na campanha, e a campanha de desinformação dos demagogos era forte. O grande erro foi embarcar na intentona da reeleição, junto à banda podre do STF. A grande imprensa não aderiu, e o golpe foi desarmado.
maior parte do tempo Maia foi centrão , foi protagonista de duas reformas que não trouxeram quaisquer benefÃcios a população, apenas ao estado, que manteve os benefÃcios aos seus e até aumentou, como no caso dos militares, condenou inempregáveis sexagenários a banquinhas de bolos. Não há velas a acender por Maia, quanto ao Bruno Covas nem secretário de futebol de praia do municÃpio de Itanhaém. A centro direita não tem nada a oferecer, aliás tem dória de nós. A direita é extrema com militares.
Seu Elio, pelo meu quase infinito respeito pelos seus miolos e estofo, juro pelo Jesus da Goiabeira que vou refletir melhor sobre o filho de César. Mas será difÃcil tirar do meu cristalino e da minha córnea a imagem deste Zundão sentado por sobre os impedimentos e, Zucão, regurgitar ameaças sem culhões para realizá-las. Contudo, comprometo-me com a reflexão.
De qual Rodrigo Maia o colunista está falando? De um ser imaginário e de contos da Disney? Tá de brincadeira! Maia, o ex-presidente da Câmara, sustentou o atual mandatário do executivo, fez uma reforma nefasta pousando de bom moço e foi o responsável pela eleição do atual presidente da Câmara, com uma estratégia que ainda está para ser esclarecida. Maia é cúmplice dos dois presidentes, o de dentro e o de fora. Ora, Elio...
O prefeito Paulistano esqueceu esqueceu que vivemos pandemia e que tem de dar exemplo, seus decretos foram para o lixo no Maracanã. Reagiu como a maioria da sociedade de classe média e alta tem feito. Importa eu, temos recursos e vamos furar o isolamento da pandemia, bar, praia e balada, o resto não interessa.
Maia foi um excelente presidente da camara? Fez a reforma escravista e sentou sua enorme b un da sobre 60 pedidos de impeachement ,tem quem goste.
Quem perdeu com essa eleição foi o povo brasileiro!! O apetite do centrão, comprado pelo Bolsonaro, não tem limites. PaÃs rumo ao abismo.
Rodrigo Maia me surpreendeu positivamente como presidente da,Câmara, gostei se dele ou não, mas ele sempre vai figurar entre os melhores que por lá passaram !!!
Exatamente.
Concordo com o Prefeito Covas, achei de uma torpeza aa crÃticas sofridas por ele por ter ido ver o jogo com o seu filho, ele já teve Covid, enfrenta um câncer, está de licença, e talvez seja mesmo a última,final que compartilhou com o filho!! Este patrulhamento é hipócrita exarcebado de misturar tudo precisa acabar!!!
Sueli, uma pergunta: se o Prefeito está com a saúde tão abalada a ponto de você afirmar que talvez seja a última partida que assiste com o filho, por que diabo a candidatura a reeleição?
Sueli, tem um nÃvel de funcionário público ao qual não é dado querer ter uma vida normal, então como se fosse seu vizinho "civil". Juiz, não pode, gestor público como Prefeito e presidente, não pode. Não tem personalidade pública e privada. Se não quer isso, vai trabalhar na indústria, vai ser consultor, vai pegar na enxada. Saiu na chuva, molha.
@fatimamarinho. Como dissociar o ser humano Bruno Covas do prefeito Bruno Covas? Padecendo de uma doença grave - e que pode ser fatal - é muito cruel exigir que deixe de aproveitar alguns instantes com seu filho. Muito pior faz o genocida negacionista em sua campanha pela morte.
O cidadão Covas pode fazer o que quiser, o prefeito Covas não pode fechar a cidade e ir passear, o exemplo vem de cima. Ficou muito feio.
Um dos presidentes da Câmara mais "nádegas flácidas" que conheci... E olha que a concorrência é qualificada, nesse quesito...
A 'hipocrisia generalizada' a que se referiu Covas não tem nada a ver com a patuleia, que não tem voz e não costuma ser auscultada ou expressada pelos termômetros da hipocrisia social. Gaspari sabe a quem se referiu o prefeito, pois é divulgador da metáfora do 'andar de cima' - e expressa como ninguém os conceitos (e preconceitos) dos andares intermediários. Covas está certo - e acertou na lata...
A parte em que o articulista fala de Maia, é curta, precisa e preciosa. De fato, foi ele, e não a Oposição em seu bate-cabeça, quem enquadrou as torpezas do Planalto, e, numa memória exemplar, o plebiscitarismo golpista. Foi ele, e ninguém mais, que trouxe à população de baixa renda acuada entre a morte pela Peste e a morte pela Fome, o alÃvio do AuxÃlio Emergencial, que impôs ao Planalto. Foi ele, e ninguém mais conduziu o alÃvio fiscal que impediu a falência dos Estados.
Menos, Adonay - sem o 'ninguém mais'... Todo heroÃsmo inflado tende ao ridÃculo.
Ninguém pode ser criticado por fazer algo que não é ilegal. Bruno Covas certamente considerou que o risco de pegar Covid compensava o prazer de poder levar o filho para ver uma final da Libertadores. Em questões muito pessoais, como o valor que cada um dá a sua vida e ao convÃvio com as pessoas mais queridas, somente o próprio indivÃduo pode atribuir os pesos relativos ao risco que correu e à satisfação que obteve.
Paulo, correto, assim como Sueli, Virginia e Adonay e também Galdino Formiga, concordo sem tirar nem por cada palavra dos citados. A lembrança do filho será eterna, o pai corretÃssimo.
Nada de ilegal, não é imoral e nem engorda. Fez muito bem em viver.
Não é ilegal, mas é imoral e, eventualmente, engorda: o presunto incha depois de uma semana debaixo dos sete palmos. Despeça-se da prefeitura e vá cuidar de sua vida e do seu filhote. Ou, assuma a responsa pública e se enquadre - faça como está sendo recomendado e exigido de todos os seus concidadãos.
Talvez seja o último jogo de futebol que ele veja com o filho. Por isso ele foi, mesmo sabendo que não era coerente com sua posição de gestor. CompreensÃvel.
Marcos Benassi, simpatizo muito com swus comentários, mas ñ gostei de ver você chamando sua mãe de "velhota"...
VirgÃnia, se o Prefeito está tão mal assim de saúde, alguma informação foi negada aos eleitores paulistanos, você não acha? Tenho certeza de que os eleitores do Prefeito gostariam de saber que o Vice-Prefeito está destinado a assumir desde o inÃcio.
Ôôôôô, VirgÃnia e Adonay, acho que não tem que ter compaixão nesse caso, não. Fiquei oito meses sem ver minha mãe quase nonagenária - estou prestes a perdê-la. Tendo ela feito uma cirurgia, fui visitá-la: 10 dias de rigorosissima e asseptizada quarentena doméstica, viagem de escafandro no avião, uma semana de máscara N95 dentro da casa da velhota, com troca de roupa a cada ida à padaria da esquina para comprar cigarros. E esse mala vai a jogo de futebol? Zero piedade, pisou feio na bola...
Também acho isso VirgÃnia. Se, da Condição Humana, se retirar a emoção, o que mais restará?
Discordo do colunista. Uma coisa são as atitudes do prefeito enquanto gestor, que podem ser questionadas, faz parte do jogo. Outra é achar que a ida dele ao estádio com o filho para ver uma singela partida de futebol depois de tudo que ele enfrentou e enfrenta por causa do câncer só critica quem nunca sofreu com uma doença grave em si ou em alguém que ama.
Então, Claudia, o argumento é respeitável. Ocorre que, na função pública que ocupa, no momento em que vivemos, é necessário o extraordinário, não o regulamentar. Parece óbvio, mas a aprendizagem vicária, aquela que ocorre pela observação do meio e do comportamento, tem uma influência insuspeitada na conduta das pessoas. Ele pode fazer, mas não se pode furtar à crÃtica: a escolha de apertar as restrições imediatamente após ser eleito, somado a esse relaxamento pessoal, o rebaixam.
Discordo e acho que o comerciante que se aproveitou do fato para abrir seu estabelecimento só estava à espera de um pretexto. Nesse caso, um pretexto que passa ao largo de qualquer senso de humanidade.
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