Mirian Goldenberg > A gente não sabemos escolher presidente Voltar
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Você tem razão Miriam, não sabemos mesmo o Lula foi reeleito e Dilma também, os legÃtimos representantes do caos
Não se sabe o que seu comentário tem a ver com o texto ! Não é de espantar ! Como muito provável bozolóide que você deve ser, não é de se estranhar sua dificuldade de interpretação de texto ! Quanto a ser representante do caos, em 132 anos de República nunca se viu nada nem sequer parecido com a calamidade atual !
Pelo menos, em sua famosa frase "O povo não sabe votar", o Pelé além de ter dito a maior verdade cabÃvel ao povo brasileiro, evitou isso. Foi criticado é óbvio, mas é a mais pura das verdades. Toda eleição é isso, sai um ruim entra outro pior! Já que importamos técnico de futebol, que tal importar um polÃtico decente?
Prezada Mirian, se houver um espaço na tua agenda, nos brinde com um texto teu sobre a aplicação exacerbada do gerúndio, do tipo "Estarei agendando o mais breve possÃvel para o senhor, pode ser?" Se puder, "a gente vai estar te agradecendo por isto"! Parabéns sempre!!!
Concordo contigo, Mirian! A gente precisa rever estes excessos que a gente acaba reproduzindo automaticamente sem que a gente perceba! Se a gente não tomar alguma iniciativa nesta mudança, a gente acaba ficando repetitivo e sem muito repertório verbal. A gente precisa pensar sobre isto, não é mesmo gente? Mirian, a gente te parabeniza pelas excelentes matérias tuas !!!
Achei que fosse uma coluna do Sérgio Rodrigues ou da Thais Nicoleti!!!
Pior é o fim precoce do futuro do presente. Ninguém mais fala (ou escreve) "farei", mas "vou fazer". Ao invés de "escreverei", usa-se "vou escrever".... Pior ainda o cada vez mais frequente "estarei enviando para você". Que tal "lhe enviarei"?
Pior, é o "vou estar enviando" . O futuro caiu em desuso.
O sentido do " a gente" é ser mais coloquial e existe até em outras linguas, como a francesa, que o representa pelo "on"...
Concordo com a colunista, hoje em dia existe um excesso de "a gente", além do seu irmãozinho "agente". E no jornalismo, isso mostra um péssimo ensino da profissão e o mau uso da LÃngua Portuguesa!!!
Missivista tem completa razão. Uma lÃngua tão bela sendo tratada assim. E nem falamos nos erros de concordância, não uso do 'se' etc... Não podemos cobrar dos humildes mas quem fez curso superior devia ler um pouquinho de Machado, ao menos.
Parabéns pelo texto! Atual e apropriado para o momento onde a comunicação escrita se apresenta comprometida ao extremo. Pior ainda se pararmos para avaliar os diálogos do cotidiano. Estamos em uma terra sem lei nesta questão. Tudo pode, tudo vale. E está ruim.......
Excelente artigo. Pensava que fosse chatice somente minha. É triste ver os jornalistas do Bom dia Brasil e Bom dia DF abusarem do " a gente". Um colega disse que jornalistas e sindicalistas só sabem falar se for assim. Preguiça ou medo de errar na conjugação?
Paulo, também pensei que fosse intolerância minha, exacerbada pela prisão domiciliar sem tornozeleira nesses tempos de pandemia. Outra coisa que me incomoda é o fato de dez entre dez telejornalistas usarem o pronome 'ele' após mencionar o sujeito da oração. Ex: O polÃtico ele negou sua participação.... Não se trata de pausa para organizar o pensamento. A frase é dita com fluência. Gostaria que alguém me explicasse a função desse irritante 'ele' colado ao sujeito.
Pior do que a gente, é um amigo, uma fonte ou um passarinho me contou. Quando for falar de sindi calistas lembre-se sempre que muitos perderam a vida para que o Sr viesse aqui falar asnei ras.
Há um declinio brutal e generalizado da linguagem no Brasil. É um sofrimento ler trabalhos acadêmicos, de tão pobre que é o repertório e de tão desleixado que é o estilo de nossos mestres e doutores. Mas o problema não é só o ensino, é que ninguém mais valoriza o português claro, preciso e elegante neste paÃs, sobretudo a própria elite.
Aliás, com rarÃssimas exceções (e Rui Castro e Élio Gaspari são as mais honrosas), o português predominante na Folha é indigente. Na comparação com jornais franceses, portugueses e espanhóis passa uma vergonha danada! Mesmo o "Estado" é muito superior neste quesito.
"A gente não sabemos escolher presidente", porque essa foi a educação dos últimos 30 anos. Foi o extremo trabalho dos "agente" da educação.
Que bom ler um artigo que trata de minha implicância com o uso do "a gente" no lugar do nós. Suponho que essa mania deve ter surgido há muito tempo. Do linguajar coloquial, "a gente" foi, sorrateiramente, invadindo outras searas até chegar e se aboletar nos meios de comunicação, sepultando de vez o "nós". Num pacto abrangente, palestrantes, jornalistas, polÃticos, nos desviam a atenção de sua oratória para a contagem do número de vezes em que repetem "a gente". Todos contra "nós e com"a gente"!
A gente está pobre em vários sentidos ... procure também pelo "então portanto", o cúmulo da conclusão e no inÃcio das análises.
Substitui-se a primeira pessoa, onde nos comprometemos, pela terceira pessoa impessoal. Uma variante pior ainda de sujeito indeterminado é: "o brasileiro...". Tem também a variante racista: "neguinho..."
O que salva uma coluna como esta, tão repleta de equÃvocos de toda ordem, é seu último parágrafo se sincero. Professora, com todo respeito, e por uma feliz coincidência, por favor leia a coluna do Sérgio Rodrigues de hoje. E leia mais, muito mais Guimarães Rosa. A gente agradece.
A gente assina embaixo deste comentário. Feliz coincidência!
Sei não, desconfio que essa proliferação de 'a gente' é mais uma depravação perpetrada pelos meios de comunicação audiovisuais com o dialeto brasileiro. E o que é pior: parece que reflete um modo de vida (de perceber, de pensar, de sentir) que menoscaba os laços inerentes ao 'nós', em favor do impessoal e desengajado 'a gente' (uma assimilação espúria do 'la gente' no Espanhol).
Agente Mirian: no casseta e Planeta o milenar humorÃstico da Rede Globo, havia uma sátira aos seriados policialescos estadunidenses. Os agentes eram o agente tamos e o agente somos. Sempre brinquei que aqui no Rio, diferente da minha Presidente Prudente, interiorzão do estado de São Paulo, ninguém diz nóis vai. Aqui só se fala, a gente vamos.
Perfeito, não aguento mais esse excesso de gente... Já reclamei pro pessoal da band news deste exagero, pergunto se a reforma ortográfica aboliu o nós pelo a gente...
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