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ANEZIO CAETANO DA SILVA FILHO
O pior erro na história é o ANACRONISMO.
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ALEXANDRE ZACARIAS I PEREIRA
A história humana não é bonita, povos conquistaram povos, civilizações usaram e usam civilizações. Os que se chocam com o passado deveriam revisitar mais a história e entender que não há como distinguir culpados ou inocentes baseados na cor da pele. Quem, em nosso povo, consegue recitar sua genealogia a oito gerações? Todos tem certeza que todas as frações de cor que nos cabem são realmente inocentes? Ok, queimem os livros que resolve.
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Albert Niches
Mas ela desconhce a Ciência Histórica. Aí cai em anacronismos superficiais.
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maria pessanha
Respeito muito a todos os brasileiros que foram e são vítimas de racismo e defendo a sua história, que é também a nossa. De todos os brasileiros. Tenho ódio e nojo de racistas! Apenas pontuo que Monteiro Lobato retratou o que via no Brasil da época em que viveu. Em nenhum momento reflete o seu sentimento. Pelo contrário, é um documento do racismo de uma época. Que infelizmente persiste. Condenar Monteiro Lobato por racismo é matar o mensageiro por uma má notícia!
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RODRIGO NAFTAL
Se o racismo existe hoje passados mais de 130 anos da Lei Áurea, como condenar Monteiro Lobato que viveu parte de sua vida no regime escravocrata? Não devemos enaltecer Monteiro Lobato por empregar conceitos e ideias racistas, mas compreender à época que viveu, fazendo uma leitura crítica da sua obra. Se há o bode na sala, não é tirando o bode que vc resolve o problema. O cheiro permanecerá.
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Alex Sgobin
Senhor Rodrigo, excelente reflexão!
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maria pessanha
Respeito muito a todos os brasileiros que foram e são vítimas de racismo e defendo a sua história, que é também a nossa. De todos os brasileiros. Tenho ódio e nojo de racistas! Apenas pontuo que Monteiro Lobato retratou o que via no Brasil da época em que viveu. Em nenhum momento reflete o seu sentimento. Pelo contrário, é um documento do racismo de uma época. Que infelizmente persiste. Condenar Monteiro Lobato por racismo é matar o mensageiro por uma má notícia!
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eugenio pacelli
Antes era papel, hoje espaços de letras e palavras. A articulista é modesta e seu texto mais ainda. Nem sabe do que é de quem fala, confessadamente. Lobato era racista sim. Mundo de sua época. Carinhos preconceituosos. Recomendo a leitura do autor. O rancor é justo, na medida de hoje. Mas o autor iluminou a infância de milhões. A articulista nem parece disposta a problematizar o que interessa. Sendo assim, faço como ela: como é fácil dizer o que se quer. Estude um pouco. Melhoras
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romulo paiva
É o Brasil copiando a agenda racista americana, gerando aos não brancos pobres injustiças através de cotas e aumentando o complexo dos negros.
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marcela h t pereira
Marilene , o conto da negrinha terá sido o responsável pelo seu drama de menina ? Silenciá-lo teria sido remédio justo? Leitores, vamos nos abster de críticas pessoais . Temos que debater ideias , ampliar o debate , incluir vozes como a de Marilene e de Lobato , não calar ninguém .
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ALEXANDRE ZACARIAS I PEREIRA
Tolerar censores é algo difícil.
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romulo paiva
É o Brasil copiando a agenda racista americana, gerando aos não brancos pobres injustiças através de cotas e aumentando o complexo dos negros.
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GLAUBER SERGIO DE OLIVEIRA
Todas as teses e proposições, sejam elas criadas em defesa de qualquer cor de pele, jamais mudarão o que foi escrito está na história. Essa pretendida caça às bruxas desqualifica o combate ao racismo e preconceito. Luta de hoje, muito atual. Sem conhecer e respeitar o passado, nada se tem para o futuro.
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Paulo Araujo
Criticaram o comunismo soviético por fazer expurgos históricos, incensaram, com razão, George Orwell porque ele mostrava em 1984 como o expurgo e alteração de textos e fatos era um mecanismo de sistemas autoritários e agora querem fazer o mesmo com o racismo. Tem que ser exposto, criticado, combatido no dia a dia de hoje, mas não se pode apagar o que existiu, como se nunca tivesse existido. Isso é a mais absoluta tirania, o sonho de consumo do totalitarismo. Acordem.
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Julio César Cardoso
Essa geração está loucamente desejando uma Guerra como foi Segunda Guerra. Pra aprender o que, de fato, é importante na vida.
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DILSON FERREIRA
Primeiro artigo que vejo escrito com um certo ódio. Meus pêsames para a autora
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DILSON FERREIRA
A História serve para refletir sobre as mazelas do passado, melhorar o presente e corrigir o futuro. Maior bobagem que já vi. O racismo se combate no dia a dia. Porque a autora não faz uma versão crítica da obra, explicando cada ponto de forma pedagógica?
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Marcelo Leite Viana
Também fiz essa mesma leitura, acredito que a obra busca instigar o senso crítico e trazer discussões para o contexto atual.
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Celso Alves Filho
Quando será a queima de livros em praça pública? Como a Folha de São Paulo publica um texto assim? Só vou continuar assinante do Estadão.
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Marisa Coan
Penso o mesmo.
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Renato Botelho
Se formos queimar livros de épocas de escravidão teriamos de queimar os livros de Platão, Aristóteles, Cicero, Machiavel, Dante, etc. A escravidão e o racismo foram durante a história da humanidade fatores preponderantes. Só à partir do século XIX passaram a ser combatidos. Hoje a luta continua, mas, felizmente, em outro patamar.
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roberto eduardo ferreira campos
Boa tarde a todos. Fiquei abismado ao ler o texto. Não tenho palavras para descrever a repudia revisionista da autora. Não analisou a obra no contexto de tempo e espaço. Não fez a devida projeção história e analítica. Cada época possui suas características e temos de considerar cada nuance. Hoje temos aversão ao escravagismo, mas em determinada época era aceito até pelos iluminados. Por favor, não queimem o passado, mas aprendamos com ele e sejamos melhores.
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ANSELMO VITAL OLIVEIRA
Isso mesmo! Paro de ler os comentários aqui. Esse me basta.
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marinalva naus da silva
Lamentável ler um texto como esse. Monteiro Lobato retratou uma época e diga-se de passagem muito bem descrita. Não se acaba com o racismo escondendo a história de um povo e como a sociedade se comportou diante das diferenças. Uma obra como a de Monteiro Lobato deve ser muito bem cuidada.
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Leonilda Pereira Simoes
Quem não liga para o racismo de Monteiro Lobato é porque não consegue nem tenta entender a dor do outro. E os que dizem que é politicamente correto com ar de deboche, também nunca sofreram discriminação, são privilegiados que nem param pensar em quem é perseguido o tempo todo. Quem não se importa parece o racista presidente atual. É fácil diminuir o sentimento do outro, não está na sua pele, difícil é ser humano e compreender o que se passa além do seu umbigo.
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GLAUBER SERGIO DE OLIVEIRA
Então tá. Vamos lutar pelos canhotos, gagos e carecas. Todos igualmente minorias que sofrem. E olha, sou gordo e quase careca.
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GLAUBER SERGIO DE OLIVEIRA
Então tá. Vamos lutar pelos canhotos, gagos e carecas. Todos igualmente minorias que sofrem. E olha, sou gordo e quase careca.
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Brízido Galeano
Monteiro Lobato pertence à geração da ''eugenia da raça'' que passou a vigorar no governo de Vargas, o caudilho e ditador Herói da Pátria da Democracia e da Liberdade, conforme Lula(2010). Na Constituição de 1934 consta: Artigo 138, a União, os Estados e aos Municípios, nos termos das respectivas leis caberia: a) estimular a educação eugênica. Eugênia seria melhorar a raça com casamentos entre brancos e não à mistura de raças. Monteiro foi o retrato da época. E, também era amigo de Getúlio.
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Brízido Galeano
Ainda Gildasio, parece que quem precisa de estudar história é você. Explico. Vargas pertencia à República Velha, tanto que foi ministro de Washington Luis. Depois, foi eleito governador do Rio Grande do Sul com todos os vícios da República Velha. Finalmente, vc escreveu olicarguia. O correto é oligarquia. Além disso, Vargas copiou ipsis literis a Carta del Lavoro fascista e a introduziu na CLT bem como na Constituição ditatorial de 1937.
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Brízido Galeano
Gildasio, Monteiro era amigo, sim, de Getúlio. E, mesmo assim, foi preso por ter enviado uma carta para o então ditador. Este, na mesma hora, enviou um general para prender o escritor.
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Gildasio Fernandes Dantas
Acho que você não estudou história. O Monteiro Lobato foi preso no governo vargas então não podia ser amigo dele e complementando ele foi amigo do escritor Lima Barreto que era mulato inclusive trocaram muitas cartas entre si.
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Gildasio Fernandes Dantas
Complementando meu raciocinio eu tive amigos negros que praticavam essa mencionada eugenia procurando namorar moças brancas ou loiras. Se os negros praticam esse branqueamento que moral tem para criticar o monteiro Lobato.
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Gildasio Fernandes Dantas
Dos males devemos escolher o menor. Se Getulio Vargas errou o que dizer da República velha que vargas acabou. Antes de vargas não existia sistema de previdência no brasil que era dominado por uma olicarquia agrícola que alem de racista, como Epitácio Pessoa, deixando o brasil totalmente atrasado. Estude um pouco de história
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Brízido Galeano
Se for para revisar, seria o caso de retirar de Vargas o título de Herói da Pátria da Democracia e da Liberdade, dado por Lula, em 2010. Vargas fechou o Congresso duas vezes, suprimiu as liberdades com a tortura correndo solta sob a chefia de Felinto(!). E, finalmente, deu exemplo para os tenentes revolucionários, seus seguidores, quando generais, a imitá-lo, dando o regime de 64 como Revolução. Portanto, ninguém vai retirar o nome de Vargas no Panteão da Pátria, em Brasília.
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Renato Botelho
Passei minha infância lendo os livros de Lobato. O primeiro livro que li foi Caçadas de Pedrinho. Fiquei de castigo no quarto e não tendo o que fazer peguei o livro que nunca tinha me interessado. Li sem parar e depois pedia senpre livros de presente. Hoje sou radicalmente anti racista. Julgar, por conceitos de hoje, pessoas de época passadas é um erro. Temos de nos posicionar realisticamente, Lobato era um homem de sua época. O prefácio de seus livros poderia explicar as diferenças.
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MARIA CRISTINA CACCIAMALI
Absurdo. Racismo reverso. ML é fruto de uma época. É um crime cancelar a Histöria. Raivosa e racista.
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JULIANA TORRES MIYOSHI
Estou perplexa. Como um texto deste foi aprovado? Cadê a revisão? A autora deu opinião sobre algo que a própria admite conhecer superficialmente, num artigo que deveria combater o preconceito foi extremamente preconceituosa, e a Folha está ok com isso? Lembrem-se crianças: se for para militar errado, não militem, caso contrário irão enfraquecer o movimento.
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Paolo Valerio Caporuscio
Mero desvio de foco e por ser "moda" , a verdade da aberração é todos os governantes do país do passado, presente e no futuro (não será diferente) não se importam em investir no social e mantendo sempre a nação na colocação de quinto mundo.
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Francisco da Luz
A autora descreve com clareza e sem.pudor seu racismo descarado contra paulistas e brancos de origem caucasiana. Mostra sua frustacao em nao encontrar autor mais compativel com a sua propria origem com sucesso na literatura infantil por gerações. Frustação pela sua própria mediocridade intectual
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Mara C F Silva
Em breve esse pessoal estará pedindo a queima de livros de Lobato. Francamente.
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JOSE TADEU AGUERA
esconder minha vontade de chorar pelo sofrimento da menina e de me esconder também de todos naquela sala estranha, estrangeira, cheia de meninos e meninas branquelos, de sobrenomes italianos, alemães e japoneses. E isso não é um comentário racista? Branquelos , estrangeiros A autora deveria ter mais ponderação antes de destilar a sua frustração. Li muito Lobato e não vejo, no seu contexto histórico, sinais de racismo.
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Aleksandra Zakartchouk
Quando se estuda uma obra, é fundamental contextualizá-la na linha do tempo, entender o momento histórico e cultural que acontecia naquela época. À luz da atualidade, até a Turma da Mônica, Pica Pau e outros personagens seriam inadequados. Eu vivi uma infância pura e sem maldade, repleta de livros e gibis ao meu redor. O horror mesmo começou com as aulas de História do Brasil na escola, quando via nos livros ilustrações de índios e escravos sendo torturados. Aquilo, sim, foi traumático para mim.
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C iacute cero Jos eacute Assad Pereira
Não se corrige o mundo a adaptando a interpretação da História com a nossa própria e fugaz régua do tempo! A autora do artigo mostra-se como realmente é: racista. Um autor do quilate de Monteiro Lobato sendo analisado por uma "interpretadora" de linguagem, fora de seu tempo...era só o quê faltava!
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C iacute cero Jos eacute Assad Pereira
Não se corrige o mundo a adaptando a interpretação da História com a nossa própria e fugaz régua do tempo! A autora do artigo mostra-se como realmente é: racista. Um autor do quilate de Monteiro Lobato sendo analisado por uma "interpretadora" de linguagem, fora de seu tempo...era só o quê faltava!
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MAURO CERUTTI VIANNA
Acepto
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DANNIELLE MIRANDA MACIEL
Meu ponto de vista: 1. É fundamental se solidarizar com o ponto de vista da autora. Tratamentos racistas de personagens fictícios geram efeitos dolorosos nas crianças e prejudicam o avanço da cultura. 2. O Brasil possui uma literatura infanto-juvenil fraca. Cancelar Monteiro seria um prejuízo monstruoso. Antes, que surjam pelo menos 2-3 equivalentes. Temos zero. 3. Reescrever trechos inteiros é uma boa solução, mas isso precisa de uma equipe altamente especializada para não matar a obra.
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Francisco da Luz
Ignorância. Mentalidade da inquisição. Censura racial era o que faltava por aqui. Pena que a esquerda brasileira albergue ignorância deste nivel mediocre. Bolsonarismo as avessas
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Marisa Coan
Talvez, Marilene, seja importante vc entender que o Br não se resume a estereótipos, onde vc também arranha no racismo ao chamar crianças de " branquelas " e " estrangeiras " ao chegar a SP e frequentar escolas se deparando com pessoas diferentes de vc. Está claro que seriam brancas e diferentes já que a realidade de onde vc veio era diferente da daqui. Outra coisa, sem ler Monteiro Lobato, ficam rasas suas afirmações. Vc afirma que leu muito pouco, então...
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Marisa Coan
Então Jeca Tatu foi o personagem por quem sentiu mais simpatia. Na verdade Jeca Tatu foi uma crítica de Lobato à falta de vermífugos, modo de vida e aceitação da pobreza no interior, onde doenças com origem na falta de saneamento, pobreza, etc, eram muito comuns. Li a obra toda em criança e ao ler Negrinha a percepção com a ajuda da professora na escola, era da maldade de uma mulher para com uma criança negra, uma constatação.
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Márcia Meireles
Não creio que trocar "a negra deu uma risada gostosa" por "tia Anastácia deu uma risada gostosa" seja uma destruição da obra de Monteiro Lobato. Pensar assim revela um purismo rasteiro e tosco de quem não entende o racismo.
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Mara C F Silva
Se ele escreveu "a negra" , então assim que deve ficar , gostemos ou não.
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Barbara Maidel
A anacrônica Felinto acha justo julgar Lobato com a moral melhorada do nosso século. Quer expurgá-lo sem dar chance para que as obras infantis dele sejam limpas de expressões racistas, vetando que crianças possam ler o que sobra de bom sem constrangimentos. Leio e aproveito muitas coisas de escritores e filósofos misóginos do passado: discordo da misoginia deles, mas entendo que é difícil cobrar que fossem pioneiros em feminismo. Sugiro que tente fazer esse exercício de maturidade.
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Guilherme Coelho
A colunista me aparentou ser extremamente rasa. É evidente que as sequelas deixadas pela escravidão são feridas expostas na nossa sociedade. Entretanto não é possível recorrer a anacronismos ao analisar a obra e as intenções do autor do início de século. Concordo em haver uma reavaliação da reputação do autor, mas não podemos assassiná-la e nem condená-lo ao ostracismo. Se formos medir pela régua do nosso tempo as grandes obras do passado, certamente condenaríamos a maioria.
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Camila Lopes
Hergé também sofre hoje com a análise da sua obra, que na minha opinião deve ser contextualizada dentro de um período onde todas essas 'aberrações' eram parte do cotidiano, um cotidiano ainda mais feroz que hoje em termos de expressão racial. Acho que o mesmo vale para a obra de Monteiro Lobato.
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Marco Antonio Oliveira
Realmente nesta folha o jornalismo rasteiro vai ganhando força e exterminando o que essa folha tinha de valioso por artigos como esse onde quem o escreve trás em si um preconceito e um racismo subjacente que, neste caso, projeta no Monteiro Lobato, leviano este texto.
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José Maria MELONIO FILHO
Leio um texto forjado para a militância, bem representativo da era da lacração e com generosas porções de revisionismo umbilical. Que desperdício de tempo!
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JOSE RADA NETO
Marco, acho que vc nem leu o texto. De onde vc tirou que se "projeta" um racismo em Monteiro Lobato?! Quem projeta o racismo, em vários escritos, é o próprio Lobato! Vale ressaltar que a sociedade brasileira é muito preconceituosa e não raro se vale do seu argumento: o racista é sempre o outro! Ou seja, hipocrisia pura..
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João Leite Leite
Se esses ativistas negros brigassem pelos direitos constitucional dos trabalhadores negros negros como brigam por racismo fictício não teria negros morando em barracos nas favelas.
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Horacio Alfredo Comes
Que feio seu artigo. Como se alterar a obra de Monteiro Lobato mudasse alguma coisa. Com seu mesmo critério poderíamos alterar a história e decretar que jamais houve escravidão, racismo, apartheid, etc.
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Paloma Fonseca
Para além de Lobato notoriamente racista, considero os seus contos que abordam o coronelismo em São Paulo muito contundentes. O autor faz uma crítica ácida aos coronéis, sua relação com o poder público e com os familiares, principalmente as mulheres, sempre numa condição subalterna e sujeitas a maus-tratos.
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karina ratton
Monteiro Lobato e sua boa prosa embalaram muitas horas felizes da minha infância. Ajudou a formar meu gosto imenso pela leitura. Só tenho em minha memória o carinho dedicado a tia Nastácia. Sugiro à autora do artigo que leia os livros. Se necessário for, coloquemos certas coisas dentro do contexto atual e vamos apontar os erros, mas cancelar um grande autor? Que ignorância.
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Paloma Fonseca
Tia Nastácia é uma personagem "reduzida a condição análoga à de escravo", considerando que ela recebe abrigo e comida no sítio e nada indica que ela tenha um salário e uma autonomia para cuidar de si, ela sempre está cuidando da casa, da cozinha, das crianças, ela vive para o trabalho doméstico. Por mais que tenha laços afetivos com as crianças, não sabemos mais detalhes sobre a vida de tia Nastácia, como se isso fosse natural, como se esse fosse o seu lugar.
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Paloma Fonseca
Acho que você não entendeu meu comentário, Adonay. Tratei de uma situação que a muitos parece natural até hoje: a mulher negra sem passado e sem sonhos que está à disposição da família branca, herança da escravidão e da extrema miséria em nosso país. Para Lobato isso era natural porque provavelmente ele foi criado por uma babá negra, como um outro comentarista afirmou. Vamos enfrentar de frente o racismo?
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ADONAY ANTHONY EVANS
De fato. Nos livros Monteiro Lobato não menciona se ela tinha carteira assinada, fundo de garantia e 13º Salário. Até por que não existiam. Precisamos revisionar a História também.
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José Davi
Quanta bobagem em um texto só, a autora ataca frontalmente a pessoa do Monteiro Lobato, desconsidera sua formação e o contexto histórico na qual ele se insere. O racismo é uma chaga da nossa história enquanto nação, mas esse revisionismo barato que busca censurar ou cancelar, moda identitária, os atores históricos é pura ignorância.
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Joao Nash
Parei de ler Karl Marx por causa dos comentários sobre o império britânico ter que levar civilização para a India e também para de ler Rousseau após ele abandonar os cinco filhos porque a mãe era uma "doméstica analfabeta".
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Luiz Candido Borges
Você deveria ter continuado esta e outras leituras abandonadas por não se encaixarem em sua visão do mundo. Você seria alguém melhor, mais completo. Talvez ainda não seja tarde.
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Celso Alves Filho
A comentarista não gosta de Monteiro Lobato por entender ser ele racista. É direito seu. Todavia, ela não deve falar mal dos paulistas, muitos dos quais são descendentes de imigrantes (italianos, espanhóis, alemães, japoneses, sírio-libaneses, coreanos,chineses, bolivianos, venezuelanos, haitianos, senegaleses, angolanos, etc). Eles, junto aos brasileiros de outros estados,contribuíram para formar nossa cultura. Ler tal texto foi além da conta. Dá vontade de cancelar a assinatura.
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Pietro Saldanha
FIcou pouco produtivo a relação de preconceito racial com o inter-regional. No Nordeste ou no Sudeste existe ranço da herança dos coronéis de engenho e nada impede um nordestino ser racista ou um sudestino ser bairristae vice-versa. Portanto essa conversa não é transformadora. Vamos melhorar os livros didáticos e valorizar as mensagens mais humanas e democráticas. Não é possível que essa Pandemia, aqui instalada não aja como uma força transformadora de humanismo.
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Pietro Saldanha
FIcou pouco produtivo a relação de preconceito racial com o inter-regional. No Nordeste ou no Sudeste existe ranço da herança dos coronéis de engenho e nada impede um nordestino ser racista ou um sudestino ser bairristae vice-versa. Portanto essa conversa não é transformadora. Vamos melhorar os livros didáticos e valorizar as mensagens mais humanas e democráticas. Não é possível que essa Pandemia, aqui instalada não aja como uma força transformadora de humanismo.
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RENATO PESSOA CARVALHO
Acho um absurdo esse artigo sem nenhuma contextualização. Duvido q a sra Marilene tenha algum herói q viveu no século 19 inicio do 20 q caiba nos suas imagem de grandeza! Todos foram racistas , machistas, homofóbicas, etc. Retirar um dos maiores escritores brasileiros do século 20 por q ele escrevia o momento da história q viveu é um absurdo e um péssimo exemplo neste momento de radicalização burra!!
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RICARDO Silva
Apesar de toda complexidade do tema realmente avaliar assim a obra de Lobato, tirando-a de seu contexto histórico, é leviano. Há tribos indígenas que vivem isoladas que têm costumes que são pura barbárie mas não cabe critica-los se realmente estão inseridos naquela cultura. Mas desse tipo de coisa não se verá a autora falar.
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ADONAY ANTHONY EVANS
A moça chama Lobato de fazendeiro. Ignora História. À sua época toda a renda brasileira provinha do café, direta ou indiretamente. Foi daí que saíram hospitais, universidades, ferrovias, rodovias, centrais elétricas. E o que saiu dos senhores de Engenho do Nordeste? Mas Lobato logo deixou de ser *fazendeiro*, foi promotor, criou a primeira editora de livros do Brasil, e por isso e por sua louca procura por petróleo para deixar o Brasil independente, se endividou e quebrou várias vezes.
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ADONAY ANTHONY EVANS
Nas horas vagas criou um mundo infanto-juvenil maravilhoso, sem comparação no Mundo. Nem mesmo Andersen, Irmãos Grimm, Lewis Carrol ou Tonkien se lhe comparam. O que dona Felinto criou, ou fez pelo Brasil?
* Apenas para assinantes
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